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OS MOMENTOS FINAIS PARA A VOLTA DE CRISTO.

Por Leandro Borges

O vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugem, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas”. (Tiago cap.5 vers.3 e 9).

A palavra profética de Deus conecta os tempos finais com o mundo financeiro. Este é um sinal dos últimos tempos. O setor financeiro terá um papel significativo nestes dias e será um tema dominante. Não creio que Tiago 5 trate apenas de indivíduos ricos, que sempre existiram, mas de um mundo enriquecido e de nações economicamente ricas, como as de hoje. O cenário predito na Bíblia condiz com o mundo financeiro dos últimos dias.

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora” (1 João cap.2 vers.15-18).

Nossa época, como nenhuma outra, é determinada por emoções, imagens e pela ostentação de riqueza e poder. Observe que em (Provérbios cap.6 vers.16 á 19) mostra que 6 coisas aborrecem o Senhor: (olhos altivos “soberba”, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, e falso testemunho).

Com certeza, é muito significativo o fato de João ligar o mundo financeiro e sua derrota futura com a “última hora” e o “Anticristo” que virá. Ele o faz de modo semelhante a Tiago, que fala dos “últimos dias” nesse contexto. João também é o escritor do Apocalipse, e justamente quando trata da união mundial anticristã e da derrocada da Babilônia financeira, ele repetidamente menciona esta hora

A ira de Deus por causa do dinheiro não se refere ao Dia do Juízo, mas à Tribulação futura mencionada no Apocalipse, algo que Isaías também liga com a Babilônia dos últimos tempos.

“Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. Castigarei o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei a soberba dos violentos. Fazei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir. Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor. Quem for achado será traspassado; e aquele que for apanhado cairá à espada. Suas crianças serão esmagadas perante eles; a sua casa será saqueada, e sua mulher, violada. Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso de prata, nem tampouco desejarão ouro. Os seus arcos matarão os jovens; eles não se compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não pouparão as crianças”. (Isaías cap.13 vers.9,10,11,12,13,15,16,17).

Uma questão muito importante está em (Apocalipse cap.9 vers.20,21) que diz: “Os ouros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seres furtos”.  Nesta passagem de (Apocalipse cap.9) a questão é: O que será essa “idolatria” da qual o Apocalipse tanto fala, e da qual as pessoas não se arrependerão ???  Será que haverá novamente ídolos de pedra ou madeira para serem adorados, ou o objeto de culto será algo mais moderno ???

Vejam que a passagem de (Apocalipse cap.9 vers.20,21), descreve essa ira de Deus – então saberemos que idolatria é essa: a dança ao redor do bezerro de ouro (o mundo financeiro) nos tempos finais. Observe que em Colossenses cap.3 vers.5,6) diz o seguinte: “Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”.

Pelo visto, acumular dinheiro, esbanjá-lo e exibi-lo será um fenômeno característico dos tempos finais.

O MANUSEIO INJUSTO DO DINHEIRO E DO PODER.

“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tiago cap.5 vers.4).

1) A renda mensal média dos cidadãos de Dubai é de 2.400 euros; já o salário dos trabalhadores estrangeiros, que cumprem jornadas de 15 horas por dia, sob uma temperatura de 40 graus à sombra, é de apenas 100 euros. Esses são os escravos de hoje.

2) A oligarquia, nome para um governo sem lei exercido pelos ricos, só tem seu próprio benefício em vista, e não se importa com o bem comum.

3) Os grandes bancos, que obtiveram lucros bilionários, ainda assim demitiram e estão demitindo milhares de empregados.

4) No final de novembro de 2008, a União Européia decidiu reduzir drasticamente as subvenções para os agricultores europeus, privando-os de uma receita importante para a manutenção de seus empreendimentos.

Observe que em (Tiago cap.5 vers.1,2,3), o colapso econômico já tinha sido predito. Vejam: “Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias”

O repentino colapso financeiro é um exemplo para o Dia do Senhor, que sobrevirá ao mundo como um ladrão à noite. Justamente no meio de um pico econômico, quando todos estavam otimistas, veio o crash, a crise financeira atual. A miséria e a aflição literalmente desabaram sobre o mundo das finanças. Grandes setores industriais (indústria automobilística) ruíram, e os bancos se tornaram devedores. De uma hora para outra, a recessão e a depressão se tornaram os assuntos do dia nos países mais ricos. Bilionários e suas famílias perderam grandes fortunas em poucos dias. A economia mundial e todo o sistema financeiro estão abalados. Mas tudo isso é apenas o começo, pois o juízo da própria Tribulação ainda está por vir.

O DIA ESTÁ CHEGANDO.

O retorno iminente do Senhor é mencionado três vezes em relação direta com as crises econômicas mundiais:

“Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (Tiago cap.5 vers.7).

“Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tiago cap.5 vers.8).

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tiago cap.5 vers.9).

Primeiro é dito duas vezes que o retorno do Senhor está próximo, e em seguida lemos que o juiz está às portas. Jesus virá para arrebatar os Seus e depois virá como Juiz. Os acontecimentos da Tribulação já serão os juízos iniciais desse Juiz.

A rebelião do mundo contra Deus e o seu Ungido é cada vez maior. As pessoas não querem saber de Cristo nem do cristianismo. Os cristãos são rejeitados com freqüência cada vez maior. E, você quer saber de uma coisa? O próprio Deus vai tirá-los do meio das pessoas! O Arrebatamento extrairá o verdadeiro cristianismo do mundo, para que o anticristianismo tenha seu espaço. Deus dará ao mundo o que ele deseja; Saul em vez de Davi, Barrabás em vez de Jesus, o Anticristo em vez de Cristo. O retorno do Senhor está próximo, e o Juiz está às portas.

As crises ambientais, o terrorismo internacional e a crise financeira mundial empurram o mundo para a unidade e na direção de um último “gigante mundial” profetizado na Bíblia. A revista factum publicou um artigo que dizia: “…Os sinais dos tempos chamam a atenção e lembram que estamos na última etapa da história da humanidade. Os seis primeiros juízos dos selos do Apocalipse prevêem rupturas políticas, sociais, econômicas e militares que remetem ao que já vivemos hoje”.

A Bíblia é clara quando fala de uma reunificação mundial, liderada por um “gigante” anticristão, a quem o dragão dará sua força, seu trono e seu poder absoluto. “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem” (Apocalipse cap.17 vers.12-13).

Diante de tudo isso, não é surpreendente que o presidente alemão, Horst Köhler, afirmou que desejaria que os governos escolhessem “alguns sábios” para regulamentar o mundo globalizado. Ou que Kofi Annan (ex-Secretário-Geral da ONU) tenha enfatizado o fato de que a crise só poderá ser resolvida de forma global.

Já nos acostumamos a expressões como “cúpula econômica mundial”, “sistema financeiro mundial”, “ordem financeira mundial”, “controle financeiro mundial”, “fórum econômico mundial”. Ultimamente, também ouve-se falar cada vez mais de uma “entidade ou banco central mundial”.

Fica claro que os eventos descritos no último livro da Bíblia terão de se cumprir e que isso acontecerá de forma repentina e rápida. Os rumos estão sendo estabelecidos hoje. É preciso formar uma plataforma para o futuro reino mundial anticristão e seu líder. Para isso é preciso que haja unidade e, através de manobras de engano em massa, também deverá ser produzida uma nova prosperidade.

O JUIZ ESTÁ DIANTE DA PORTA, E UM DIA O HOMEM ESTARÁ DIANTE DO JUIZ.

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tiago cap.5 vers.9).

Cada homem será julgado, e nada será esquecido diante de Deus. Observe que em (2 Coríntios cap.5 vers.10) diz: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. Também vemos uma outra observação em (1 Timóteo cap.5 vers.24) que diz: “Os pecados de alguns homens são notórios e levam a juízo, ao passo que os de outros só mais tarde se manifestam”.

Diante do prédio da nossa missão na Suíça há um hotel muito bonito, chamado Sonnental (= Vale do Sol). Ele foi reformado e parcialmente reconstruído por dentro e por fora, com novas dependências e bela decoração. As cores são lindas e o atendimento é excelente. Há nele um grande spa e um restaurante de primeira linha. O Sonnental desfruta de uma boa reputação. Há algum tempo aconteceu algo estranho: uma parte do piso do estacionamento afundou. O buraco era tão grande que um caminhão poderia ter caído nele. O motivo era a existência de uma fossa negra naquele local, da qual ninguém tinha conhecimento e que não aparecia em nenhum documento ou planta.

Uma camada de terra de 2 metros de espessura cobria a fossa. O nível inferior da fossa estava 4,5 m abaixo do piso do estacionamento. Ela tinha sido desativada há muito tempo sem ter sido limpa. Como o conteúdo é muito ácido, com o tempo ele corroeu a cobertura de concreto e causou o desabamento. Cerca de 70m3 de esgoto que ainda estavam na fossa tiveram de ser aspirados por uma firma especializada e levados embora em dois caminhões-tanque. No lugar do esgoto o buraco foi preenchido com 70m3 de bom material e assim o problema foi resolvido.

Um engenheiro comentou: “O fato de a fossa não ter sido esvaziada na época foi um grave crime ambiental, e as conseqüências estão se mostrando hoje. Ninguém sabe quanto esgoto penetrou no lençol freático, já que o seu nível neste local é mais alto que o nível inferior da fossa”.

Esse não é um bom exemplo para os seres humanos? Por fora muitos são um “Vale do Sol”, mas por dentro está escondida uma fossa negra. Por fora as aparências são ótimas, mas interiormente a profunda fossa dos pecados ainda não foi limpa. Os pecados corroem nossa vida e podem causar grandes danos. Porém, quem permite que Jesus a limpe e depois a preencha  com seus dons, experimentará a verdade bíblica: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João cap.1 vers.7-9).

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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IGREJA DO ANTICRISTO JÁ ESTÁ NO BRASIL

 

Crescendo em Graça tatua 666 em fiéis e está em 11 capitais

Por: Redação Creio

Um alerta a Igreja Brasileira. Já está funcionando em onze estados do Brasil o Ministério Crescendo em Graça, mas antes que o leitor pense que se trata de uma Comunidade Evangélica um alerta. Trata-se de uma comunidade criada pelo porto-riquenho José Luis de Jésus Miranda, que prega falsas doutrinas e tem como número 666 como algo positivo e em muito dos casos tatuando isto no corpo de seus fiéis.

Desconhecido de muitos brasileiros, a atuação da comunidade muito forte no exterior que propaga falsas doutrinas ganhou destaque nesta terça-feira, dia 22, durante o programa A Liga, na Rede Bandeirantes. No jornalístico foi mostrado os bastidores do Ministério fundado pelo ex-pastor pentecostal José Luis de Jesús Miranda, no início dos anos 80 em Miami, Florida, onde tem seu centro principal de operações.

Em alguns momentos com uma celebração muito semelhante a de uma igreja evangélica, a tal seita recusa todos os escritos que não sejam os de Paulo, porque são os únicos que contêm a verdadeira mensagem do Evangelho. Também proclamam que a existência de Satanás é um mito e não aceitam o sacramento do batismo e da Ceia. Seu líder que se intitula Jesus Cristo dos Homens tem ódio dos católicos, por conta de suas provocações José Luís de Jesús Miranda foi proibido de entrar em El Salvador, Honduras e Guatemala.

Com unidades na Bahia, Ceará,Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Sergipe o grupo pretende ampliar atuação no restante do país. Um perigo a todos que crêem no evangelho puro e verdadeiro.

Data: 23/11/2011 00:00:15

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Los exhibió públicamente en la cruz…

Leopoldo Cervantes-Ortiz

Estamos ante las fuerzas empeñadas en establecer el “anti-reino” de Dios en el mundo.

Los exhibió públicamente en la cruz…

 

19 DE NOVIEMBRE DE 2011

…y despojando ( apekdysámenos ) a los principados y a las potestades, los exhibió públicamente ( edeigmátisen en parresía ), triunfando sobre ellos ( thriambeúsas ) en la cruz. Colosenses 2.15, RVR 1960
1. LOS “PRINCIPADOS Y POTESTADES”
La reiterada mención paulina de los “principados y potestades” inicia con un pasaje que subraya la importancia que otorgaba a estas realidades en relación con la fe que él tenía en Cristo. Se trata de Romanos 8.38-39, en donde afirma tajantemente que ninguna cosa puede apartar al creyente “del amor de Dios que es en Cristo Jesús”. En la lista, que incluye a la muerte, la vida, los ángeles, lo presente, lo por venir, lo alto y lo profundo, los principados y potestades también son considerados un factor entre ellos. El teólogo reformado Hendrikus Berkhof subraya que “la secuencia es de lo más notable” y que “Pablo se refiere a un número de realidades que son parte de nuestra existencia terrenal y cuyo papel es uno de dominio”. Según esto, el apóstol insiste en que estas potestades son capaces de condicionar la vida terrenal y que no se trata sólo de entidades meramente espirituales o abstractas.
La vida humana siempre está condicionada y muchas cosas pueden condicionar también el compromiso de los creyentes con Cristo hasta conseguir que se ponga en entredicho. Combinando este pasaje con las advertencias y señalamientos de Colosenses 2.8ss, Berkhof resume:
Pablo observa que la vida es gobernada por una serie de poderes. Habla del tiempo (lo presente y lo por venir), de espacio (lo alto, lo profundo), de la vida y la muerte, de política y filosofía, de la opinión pública y de la ley judía, de tradiciones piadosas y del curso fatal de las estrellas. Apartado de Cristo, el hombre está a la merced de estos poderes. Ellos circundan, llevan y guían su vida. Las demandas del presente, el temor por el futuro, el Estado y la sociedad, la vida, la muerte, la tradición y la moralidad ─todas estas cosas son nuestros “tutores y cuidadores”, las fuerzas que unifican el mundo y la vida de los hombres y que los protegen del caos.(1)
Las siguientes dos menciones aparecen en I Cor 2.8 y 15.24-26. En la primera hay una acusación directa hacia “los príncipes de este siglo” ( arjóntos tou aionos ), idénticos a las potestades, quienes “crucificaron al Señor de la gloria” como parte de una confrontación directa, “de poder a poder” con Dios. “En y detrás de estas autoridades visibles Pablo puede ver poderes superiores en acción”.
En la segunda, en alusión expresa al salmo 110, el apóstol afirma que el reino de Dios y de su Hijo se establecerá como resultado de un conflicto que “suprimirá a todo dominio, autoridad y potencia ( jótan katargése pasan arjén kai pasan exousian kai dúnamin )”.
Se insiste en la supresión y no en un proceso de continuidad natural o de identificación con algún régimen histórico: el Reino de Dios es una realidad y una esperanza que se sitúa más allá de los esfuerzos humanos por conseguir mejores situaciones de vida, algo que se coloca en situaciones sociales y políticas condicionadas por ideologías, partidismos e intereses muy determinados. Las potestades espirituales, enunciadas desde esta percepción teológica, participan en estos procesos a contracorriente de los designios divinos y en un “bando opuesto” a las directrices divinas y a las acciones salvíficas realizadas en Cristo.
Es decir, estamos ante las fuerzas empeñadas en establecer el “anti-reino” en el mundo.
2. EXHIBICIÓN PÚBLICA DE LAS POTESTADES EN LA CRUZ
En Colosenses 2, los efectos de la muerte de Jesús en la cruz son presentados en el marco de la anulación del decreto divino contra el pecado humano, cuya “acta” ( jeirógrafon ) fue clavada en la cruz con Cristo para quitarla de en medio (v.14). Ese momento climático, cuando Jesús estuvo en la cruz, representó el triunfo definitivo e irreversible sobre las potestades que se oponen a los planes redentores de Dios. La Traducción en Lenguaje Actual vierte así el v. 15: “Dios les quitó el poder a los espíritus que tienen autoridad, y por medio de Cristo los humilló delante de todos, al pasearlos como prisioneros en su desfile victorioso”.
Los “rudimentos del mundo” ( stoijeia), entre los que están las potestades, ya no pueden dominar la vida de los seguidores/as de Jesús, por lo que esta lectura político-espiritual de su cruz y muerte apunta hacia una teología del establecimiento del triunfo de los proyectos divinos de vida sobre los planes de muerte, vigentes aún, de las potestades terrenales y espirituales contrarias la voluntad del Creador y Redentor, presentes en las estructuras cósmicas e históricas que dominan sobre la existencia de millones de personas:
Los poderes gobiernan la vida humana fuera de Cristo. Se manifiestan en tradiciones humanas (v. 8), en la opinión pública que amenaza seducir a los cristianos en Colosas para que se aparten de Cristo. Se manifiestan en la observancia cuidadosa y timorata de requerimientos sobre abstinencia de comida y bebida, o días de fiesta (vv. 16-20). Todo esto puede resumirse “en mandamientos y doctrinas de hombres”. Los “poderes mundiales” bajo los cuales la humanidad languidece, y bajo los cuales los colosenses están en peligro de volver a ser sujetos son definitivamente reglamentos religiosos y éticos […] En el v. 14 se habla de estas estructuras como la forma en que estos principados y potestades gobiernan sobre los hombres, o más bien los poderes son  las estructuras. El punto principal es que Cristo por medio de su cruz ha desenmascarado y desarmado la autoridad casi divina de estas estructuras.
En la cruz, Jesús luchó y venció a estos dominios político-espirituales a los que la imaginación popular identifica con “ángeles caídos” o espíritus malignos que desafían su condición de criaturas para oponerse a los designios de Dios . En la cruz, afirma Pablo, los poderes mostraron su fiereza y potencial destructivo. Allí salió a la luz la fuerza con que intentaron impedir la redención, pues por definición se oponen a que triunfe el amor y la justicia. “Antes de esto habían sido aceptados como las realidades más básicas y últimas, como los dioses del mundo. […] Ahora que el verdadero Dios aparece en Cristo sobre la tierra, viene a ser aparente que los poderes son hostiles a Dios, actuando, no como sus instrumentos sino como sus adversarios”. Los instrumentos humanos y sobrehumanos al servicio de esta enemistad han sido vencidos de una vez y para siempre en la cruz de Jesús. Esos poderes no gobiernan el mundo, aunque visiblemente pueda parecerlo: la cruz los desarmó e inhabilitó para siempre. Ésa es la realidad más grande para la fe cristiana y hay que asumirla no con triunfalismo, sino con una responsabilidad activa en la promoción de la venida del Reino de Dios.

  (1) H. Berkhof, Cristo y los poderes. Grand Rapids, TELL, 1985, pp. 21-22.
Foto: copyright (c) 123RF Stock Photos

Autores: Leopoldo Cervantes-Ortiz

©Protestante Digital 2011

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