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Igreja proíbe casais interraciais de freqüentar cultos nos EUA

DISCRIMINAÇÃO E RACISMO

 

Uma igreja batista no Estado americano do Kentucky decidiu fechar suas portas para casais interraciais em uma empreitada que, segundo eles, irá "promover união máxima".

A decisão consiste em proibir casais de negros e brancos de participar de qualquer atividade na igreja batista Gulnare Freewill, localizada no condado de Pike. A decisão gerou protestos nos demais condados do Estado.

Tudo começou quando a filha do secretário da igreja, a estudante Stella Harville, 24, levou seu noivo, Ticha Chikuni, 29, natural do Zimbábue, ao local.

Os dois apresentaram uma música para a congregação, mas o casal não foi bem visto pela comunidade. Logo após a apresentação, o pastor Melvin Thompson disse ao pai de Stella que o casal não poderia voltar à igreja.

Thompson ainda disse que todas as pessoas são bem vindas aos cultos de adoração públicos, mas que a igreja não tolera casamentos interraciais.

A proposta foi levada a votação na semana passada e venceu por 9 votos a seis. Além de não tolerar o casamento de pessoas de raças diferentes, a igreja ainda proibiu que esses casais se tornem membros da comunidade ou participem dos serviços comunitários, exceto no caso de funerais.

"Esse não é o espírito da comunidade", disse Randy Johnson, presidente da Associação Ministerial do Condado de Pike. As informações são do Kentucky.com.

Data: 2/12/2011 08:32:56
Fonte: FG News

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Igrejas e cultos brasileiros expandem presença em Londres

 

Iracema Sodré

Da BBC Brasil em Londres

Atualizado em  1 de setembro, 2011 – 06:02 (Brasília) 09:02 GMT

Igrejas e cultos brasileiros vêm expandindo sua presença na capital britânica nos últimos anos, segundo analistas e líderes religiosos ouvidos pela BBC Brasil.

Só as igrejas evangélicas brasileiras em Londres já são mais de 80, de acordo com a Pastoral Alliance, que reúne pastores evangélicos na Grã-Bretanha, e a estimativa não inclui a Igreja Universal do Reino de Deus, que tem 16 templos na cidade.

Na lista do Consulado do Brasil, há cerca de 50 diferentes denominações registradas.

"Enquanto nos anos 90 havia poucas igrejas evangélicas brasileiras em Londres, esse número vem crescendo rapidamente, com a maioria das igrejas tendo sido fundada no início dos anos 2000", diz Daniel Clark, pesquisador da University of Wales.

A Capelania Católica Brasileira, que começou a funcionar em Londres há 15 anos com apenas uma missa semanal em português, já celebra missas em seis igrejas espalhadas pela cidade, por exemplo. E basta olhar os classificados de uma das várias revistas destinadas à comunidade brasileira em Londres para encontrar também informações sobre centros espíritas e terreiros de umbanda e candomblé na capital britânica e seus arredores.

Religiões de origem amazônica, que utilizam o chá ayahuasca (ou hoasca) em seus rituais – como o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal e o Santo Daime – também estão presentes na capital britânica.

"É a exportação de uma cultura. Um dos temas culturais do Brasil é a diversidade religiosa e isso acaba se reproduzindo no exterior", diz Pedro Strozenberg, secretário-executivo do Iser, o Instituto de Estudos da Religião.

Missões

Ministério Luz para os Povos Foto: BBC Brasil

Segundo a Pastoral Alliance, as igrejas evangélicas têm ao menos 8 mil fiéis brasileiros em Londres

Segundo pesquisadores, após séculos como destino de missões religiosas, o Brasil começou, nos anos 80, a exportar igrejas e cultos junto com as levas de brasileiros que migravam para o exterior.

O Brasil pode ser visto como a maior nação católica do mundo, a capital mundial do espiritismo e o país com a segunda maior comunidade de protestantes praticantes – atrás apenas dos Estados Unidos em números absolutos – além de ser o berço de diversas outras crenças.

Hoje, a multiplicidade de credos vista no Brasil se reflete nos países em que a comunidade brasileira ganha peso.

"Em linhas gerais, o que acontece é que quase todo o campo religioso brasileiro se reproduz no exterior, mas não nas mesmas proporções em que existem no Brasil. O pentecostalismo, por exemplo, que cresce muito em termos de visibilidade no Brasil, se torna ainda mais visível no exterior", diz Paul Freston, professor catedrático em Religião e Política em Contexto Global da Wilfrid Laurier University, no Canadá.

CliqueLeia mais: Conheça diferentes igrejas e cultos brasileiros em Londres

Para a pesquisadora Christina Vital, professora de antropologia da Universidade Federal Fluminense, isso talvez possa ser explicado pelo sucesso das igrejas evangélicas em ajudar a solucionar problemas frequentemente enfrentados pelos imigrantes brasileiros.

"As missões dessas igrejas são voltadas a proporcionar uma rede de proteção espiritual e material para pessoas que estão nas margens da sociedade. Isso também pode incluir a questão da ilegalidade para imigrantes."

Dinâmica religiosa

"O catolicismo é mais lento para se deslocar. As igrejas evangélicas em geral têm mais facilidade, porque estão mais descentralizadas."

Paul Freston, professor da Wilfrid Laurier University

Paul Freston diz que as igrejas evangélicas brasileiras no exterior ajudariam seus fiéis a manter uma atitude positiva em relação ao trabalho duro que muitos deles têm de fazer, além de estabelecer redes de contato que ajudariam os imigrantes a encontrar lugares para morar e trabalhar.

As igrejas evangélicas também seriam muito mais rápidas em acompanhar a movimentação de brasileiros ao redor do mundo, principalmente as pentecostais.

"O catolicismo é mais lento para se deslocar. As igrejas evangélicas em geral têm mais facilidade, porque estão mais descentralizadas, são mais autônomas e abertas à iniciativa leiga. Elas acompanham com mais facilidade os movimentos populacionais", diz Freston.

Um exemplo disso é o Ministério Luz para os Povos, que abriu sua primeira igreja em Londres há apenas um ano.

O catolicismo é mais lento para se deslocar. As igrejas evangélicas em geral têm mais facilidade, porque estão mais descentralizadas

Anne e Olair são os pastores do Ministério Luz para os Povos em Londres

Os pastores Olair e Anne Oliveira, que já faziam parte da igreja em sua cidade natal, Trindade, a 17 quilômetros de Goiânia, vieram para Londres em 2008.

Na capital britânica, eles frequentaram outras igrejas enquanto ele trabalhava como operário de construção e ela, como faxineira e babá, até que eles decidiram entrar em contato com a coordenação do Ministério Luz para os Povos na Europa e abrir uma igreja em Londres.

"Hoje, temos cerca de 40 fiéis frequentando o ministério. A maioria deles é de brasileiros, mas temos também portugueses, africanos e italianos", conta o pastor Olair.

Segundo os pesquisadores, a falta de dados concretos sobre a população brasileira no exterior – estimada em algo entre dois a três milhões de pessoas em todo o mundo, muitos deles ilegais – torna muito difícil estimar com precisão o número de frequentadores de cada um dos cultos e igrejas de origem brasileira.

"No Brasil, há o censo, que pergunta com que religião o entrevistado se identifica e com que frequência pratica sua crença. Sobre a comunidade brasileira em Londres, não temos dado nenhum. Não se sabe universo total, nem com que religião as pessoas se identificam", diz Freston.

"Além disso, é um universo muito fluido, há igrejas fechando, enquanto outras surgem a todo momento."

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Uno de cada cinco lugares de culto no son católicos

Uno de cada cinco lugares de culto no son católicos

Hoy en día sólo el 27% de los españoles se declara católico practicante. Los creyentes `no católicos´ son el 6% de la población.

14 de julio de 2011, MADRID

En España existen casi 28.000 templos y lugares de culto para las diferentes confesiones religiosas, según los datos del nuevo Observatorio del Pluralismo Religioso en España, una herramienta creada por el Ministerio de Justicia -a través de la Fundación Pluralismo y Convivencia y la Federación de Municipios y Provincias, Femp- para mejorar la gestión pública de lo religioso.
LOS DATOS
La diversidad de confesiones es una realidad creciente en un país en el que no hace tanto casi la totalidad de la población se declaraba afín a la confesión católica y donde hoy únicamente un 27% se declara católico practicante, mientras que los ciudadanos que pertenecen a otra religión suman ya el 6%.
A diferencia de lo que sucedía hace 30 años, los datos del Observatorio señalan que una quinta parte de dichos centros de culto (4.493) no pertenecen a la Iglesia católica. Evangélicos, musulmanes, judíos, testigos de Jehová, ortodoxos o budistas cuentan con presencia más o menos normalizada en nuestro país y su presencia se nota en la proliferación de locales en las ciudades donde celebran sus cultos.
No obstante, los templos católicos siguen siendo abrumadora mayoría en España, con más de 23.000 iglesias repartidas por todo el país. Precisamente, la cesión de terrenos para la construcción de templos es uno de los principales problemas con los que, demasiado a menudo, se encuentran las minorías religiosas en su trato con las autoridades públicas.
HERRAMIENTA NECESARIA
Uno de los objetivos del recién creado Observatorio es el de ofrecer herramientas a los ayuntamientos para "conocer mejor la diversidad religiosa en España, un fenómeno creciente debido a la inmigración, y así favorecer la convivencia desde el respeto mutuo y el derecho a la diferencia", según señaló el ministro de Justicia, Francisco Caamaño, en la presentación del mismo.
"A veces el alcalde se encuentra con alguien que le dice que quiere poner una mezquita, o que quiere enterrar a una persona y no por el rito católico, y los regidores, por desconocimiento, no saben cómo actuar", señalan desde Pluralismo y Convivencia.
"En muchas ocasiones, el problema es simplemente de interlocución porque el alcalde del municipio o el concejal de turno no saben a quién dirigirse para gestionar una cuestión concreta. Y hasta cierto punto es lógico porque hasta ahora no habían tenido que enfrentarse a determinadas peticiones. La única confesión en muchos municipios era la católica y cualquier asunto se solucionaba llamando directamente al párroco, al que todo el mundo conocía", dijo José Manuel López.
El Observatorio pretende dar respuesta a esta y otras cuestiones, desde la gestión de los cementerios municipales hasta la seguridad ciudadana, pasando por las manifestaciones públicas de la fe (no sólo la católica), los diseños de los menús en los colegio o el modo de manipular la carne en los mataderos. En la web en cuestión se ofrece un completo mapa de la realidad religiosa que existe en España, además de ofrecer toda la legislación y normativas aplicables en lo tocante a la libertad religiosa.
Las soluciones se configuran en torno a "guías de buenas prácticas", en las que se recogen experiencias que han dado resultados en algunos municipios españoles. Sin embargo, no incluye inspecciones concretas o la posibilidad de que los afectados puedan denunciar. "No queremos dar recetas, simplemente demostrar que el hecho de profesar o no una religión no debe suponer un mayor privilegio, o una merma, en los derechos de cada ciudadano", añadió López.
ANTE LA DIVERSIDAD
"El objetivo es evitar que la diversidad religiosa se convierta innecesariamente en un problema, cuando la mayoría de los asuntos en conflicto se podrían resolver simplemente con la información adecuada", resaltó el ministro Caamaño, quien subrayó también la coincidencia de que el Observatorio haya visto la luz el mismo día en que cumplen 30 años desde que entrara en vigor la actual Ley de Libertad Religiosa, cuya reforma, finalmente, ha sido paralizada sine die.
Por su parte, la secretaria general de la Federación Española de Municipios y Provincias (Femp), Isaura Leal, subrayó que la religión es un importante factor de cohesión y estructuración social que, bien gestionado, "puede y debe ser factor de integración social".
El Observatorio, incluido en el plan de Derechos Humanos aprobado por el Gobierno en diciembre del año 2008, culmina cinco años de trabajo previo coordinado por la Fundación Pluralismo y Convivencia, en el que han participado siete ministerios, siete comunidades autónomas, la Femp y un total de 16 universidades, encargadas de realizar las investigaciones. El proyecto también ha contado con la participación de las principales confesiones religiosas con presencia en España, entre ellas la evangélica, representada por la FEREDE.

Fuentes: Agencias

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