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No debate da Record, Levy Fidelix afirma que “dois iguais não fazem filhos”; Pastor Silas Malafaia comenta: “Verdade absoluta”; Assista

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gmais – em 29 de setembro de 2014
No debate da Record, Levy Fidelix afirma que “dois iguais não fazem filhos”; Pastor Silas Malafaia comenta: “Verdade absoluta”; AssistaO penúltimo debate entre os principais candidatos à presidência da República foi realizado ontem, 28 de setembro, pela TV Record, e uma declaração de Levy Fidelix (PRTB) causou rebuliço nas redes sociais.Perguntado por Luciana Genro (PSOL) sobre a prevenção contra a morte de homossexuais, Fidelix disse abertamente ser contra a prática homossexual e criticou o uso político do tema que muitos ativistas gays fazem.

“Olha minha filha, tenho 62 anos e pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso, mas não podemos jamais gente – eu que sou um pai de família, um avô – deixar que tenhamos, esses que aí estão, achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria na maioria do povo brasileiro. Como é que pode, um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô, que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, seu neto”, disse o candidato.

O pastor Silas Malafaia repercutiu a declaração do candidato e demonstrou ter se divertido com as afirmações: “Levy Fidelix no debate da Record: 2 iguais não fazem filhos, e digo mais, aparelho excretor não reproduz kkk Estão reclamando? Verdade absoluta […] Kkkkk verdade virou homofobia kkkkkk muito kkkkkk […] Vou dormir rindo, esse Levy Fidelix kkkkkkkkkkk bom sono a todos kkkkkk Vida longa aos meus inimigos para assistirem minhas vitórias kkkkkk”, escreveu o pastor no Twitter.

Um dos principais aliados de Luciana Genro e também um dos principais inimigos públicos de Malafaia, o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys, também comentou a fala de Fidelix e prometeu que estudará se pode processá-lo.

“Discurso de ódio contra LGBTs proferido por Levy Fidélix e motivado por uma mistura nauseante de estupidez, homofobia e demagogia vulgar! Vou avaliar se é possível representar contra Levy Fidélix por sua ofensa a uma coletividade e por estimular a violência contra esta. Como pode um sujeito como esse (que também se referiu aos usuários recreativos de maconha como ‘drogados’) ser candidato presidencial? Acho que Luciana ficou perplexa e os demais, ainda que constrangidos, silenciaram. Isso, mais o riso da plateia, mostram bem uma coisa: Os fatos ocorridos durante o debate entre os presidenciáveis mostram bem como esse tipo de violência contra LGBTs é socialmente aceito! Levy Fidélix não se dá conta de que a sua existência contraria sua tese de que ‘aparelho excretor não reproduz’”, atacou o ex-BBB.

httpv://www.youtube.com/watch?v=1PzdB0rl_4o

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Pastor Silas Malafaia critica projeto de lei de Jean Wyllys que pretende dar às crianças poder de decisão sobre mudança de sexo

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 17 de setembro de 2014

Pastor Silas Malafaia critica projeto de lei de Jean Wyllys que pretende dar às crianças poder de decisão sobre mudança de sexoUm polêmico projeto de lei de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) propõe que crianças e adolescentes possam entrar na Justiça para conseguir o direito à cirurgia de mudança de sexo caso os pais não concordem.

A proposta tramita sob o número 5002/2013 e tem a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) como co-autora.

O texto do PLC 5002/13 defende que as pessoas que optam pela homossexualidade “precisam ter sua identidade de gênero reconhecida legalmente”, seja na mudança de nome ou na mudança de sexo.

Um dos trechos do projeto prevê ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) custeie as cirurgias de mudança de sexo e também obriga as empresas de plano de saúde a cobrir os procedimentos.

“A independência entre os tratamentos hormonais e as cirurgias, isto é, a garantia do direito das pessoas travestis que quiserem realizar terapias hormonais e/ou intervenções cirúrgicas parciais para adequar seus corpos à identidade de gênero autopercebida, mas não desejarem realizar a cirurgia de transgenitalização; A gratuidade no sistema público (SUS) e a cobertura nos planos de saúde particulares; A não-judicialização dos procedimentos, isto é, a livre escolha da pessoa para realizar ou não este tipo de tratamentos e/ou intervenções. A lei também regulamenta o acesso das pessoas que ainda não tenham de dezoito anos aos direitos garantidos por ela, entendendo que a identidade de gênero se manifesta muito antes da maioria de idade e essa realidade não pode ser omitida”, diz a proposta.

O pastor Silas Malafaia atacou frontalmente o projeto de Wyllys e Kokay: “Não vou me calar, não vou me calar! A minha luta não é contra pessoas e sim contra uma ideologia que quer destroçar os bons costumes”, escreveu o pastor em seu perfil no Twitter.