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Igreja Episcopal ordena lésbica praticante como bispa de Los Angeles

 

Matthew Cullinan Hoffman

LOS ANGELES, EUA, 18 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Em 15 de maio a Igreja Episcopal ordenou uma lésbica praticante, Mary Glasspool, como bispa da diocese de Los Angeles.

Glasspool, de 56 anos, vive com sua parceira lésbica desde 1988. Ela é a segunda homossexual praticante a ser nomeada bispa pelos episcopais. O primeiro foi Gene Robinson, nomeado em 2003, que também vive com seu amante gay.

A escolha de Robinson criou grave abalo entre os anglicanos, levando a um contínuo processo de ruptura. Milhares de episcopais e outros grupos anglicanos têm deixado a Comunhão Anglicana, e dioceses inteiras têm desde então feito solicitações para serem recebidas na Igreja Católica sob termos escritos recentemente pelo Papa Bento 16.

Embora tenha inicialmente proibido nomeações adicionais de homossexuais como bispos, a Igreja Episcopal nos EUA afrouxou as restrições no ano passado, levando ao anúncio da escolha de Glasspool no final de 2009.

A Igreja Anglicana da Irlanda denunciou a nomeação, observando que a “elevação à liderança superior de uma pessoa cujo estilo de vida é contrário à vontade de Deus revelada nas Escrituras é tanto errada quanto desapontadora”, e denunciou sua “desconsideração deliberada” da condenação da Comunhão Anglicana à conduta homossexual, o que foi reafirmado na Conferência de Lambeth de 1998.

Representantes da “Global Sul”, uma confederação de igrejas anglicanas em países em desenvolvimento, exortaram a Igreja Episcopal a expressar “arrependimento genuíno” pela nomeação de Glasspool.

David W. Virtue, do blog anglicano conservador “Virtue Online” (Virtude Online), teve palavras mais fortes com relação à nomeação.

“A Comunhão Anglicana está fraturada além de conserto e é hora de dizer isso”, escreveu Virtue em 10 de maio.

“Sem líderes e sem leme, a Comunhão Anglicana se desviará mais ainda, não em cisma formal, mas como grandes extensões de petróleo de um reservatório rachado se espalhando em todas as direções, parte se dissipando em mares perigosos, as províncias da Comunhão Anglicana irão seus próprios vários caminhos”.

Rowan Williams, arcebispo de Canterbury que lidera a comunhão, denunciou a decisão de ordenar Glasspool, e predisse que a nomeação “levantará questões sérias” para a Comunhão Anglicana inteira.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10051813

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Culto da decisão com o Pr. Ângelo Medrado

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Kaká fala da expulsão injusta e últimos cartões terminaram em título

ESPORTES

SELEÇÃO BRASILEIRA

 

     O meia Kaká, jogador evangélico, deixou a vitória contra a Costa do Marfim afirmando que o cartão vermelho que levou foi injusto. “Recebi milhares de mensagens dizendo isso”, falou, ao se dirigir para o ônibus. A expulsão, porém, pode ser um bom sinal para a seleção brasileira.
     Em Copas do Mundo, o Brasil costuma ser uma equipe disciplinada, mas, nas duas últimas vezes em que teve um jogador expulso, em 1994 (Leonardo) e 2002 (Ronaldinho), a seleção foi campeã. Em comparação, em 1998 e 2006, nenhum vermelho para o Brasil.
     Apesar da boa história dos vermelhos brasileiros, a seleção saiu insatisfeita com a maneira como o juiz Stephane Lannoy comandou o jogo. “Não fiquei lá para brigar. Não fiquei no tumulto. As imagens falam mais do que as palavras. Por isso, não vou falar sobre o juiz”, disse Kaká. “No fim do jogo, o clima esquentou e algumas jogadas foram mais desleais, posso dizer assim. E isso não fica legal para ninguém. Nem para quem está jogando, nem para quem está assistindo. Mas a Fifa sabe o que fazer com os árbitros”, completou o meia.
     O goleiro Julio Cesar, que tentou tirar Kaká da confusão após a trombada entre o meia e o marfinense Tiotê, defendeu o companheiro e criticou o juiz. “O Kaká está triste porque não fez nada. O jogo se encaminhou para uma situação em que o árbitro precisava se impor. Acabou expulsando o Kaká. Ele queria controlar o clima quente e acabou tomando uma atitude errada. Mas o importante é que nos classificamos antecipadamente e o Kaká vai poder repousar no terceiro jogo. Quem vai substituí-lo vai poder jogar bem”, defendeu o goleiro.
     O atacante Robinho foi mais duro: “Eles estavam batendo desde o começo do jogo. A gente estava tentando jogar bola. O Tiotê, que caiu após a trombada com Kaká tentou simular. O Kaká jamais daria uma cotovelada. O árbitro acabou expulsando e nos prejudicou. Fica mais um alerta para os árbitros. Quando ele assistir ao lance do Kaká, vai pensar no que fez. Tomou a decisão errada”.
     "Não vou fazer nenhum comentário da expulsão. As imagens estão aí para mostrar que não fiz nada. As imagens falam por si só. Espero que a Fifa tenha um comitê e julgue corretamente", disse Kaká.
     "Não fiquei lá para brigar, não fiquei no tumulto. Não vou fazer nenhuma análise sobre o juiz, sobre o que aconteceu", acrescentou o jogador, que havia sido expulso outras duas vezes na carreira quando atuava pelo São Paulo.
     Com a expulsão, Kaká vai desfalcar a seleção brasileira no confronto diante de Portugal na próxima sexta-feira, 25, pela última rodada da primeira fase. No entanto, o jogador prefere analisar pelo lado positivo.
     "Vamos olhar para o lado positivo. Vou aproveitar para fazer um trabalho de fortalecimento nesses dias. A pausa vai ser importante para dar uma recuperada e voltar com tudo na próxima fase", declarou o meio-campista.
     Após dar o passe para o primeiro gol marcado por Luis Fabiano e fazer a jogada do terceiro feito por Elano, Kaká afirmou que está se sentindo cada vez melhor.
     "Acho que fui bem melhor neste segundo jogo. Participei dos gols com assistência. Isso me deixa feliz", analisou o jogador, que elogiou a atuação da seleção brasileira.
     "Tudo contribui para uma vitória. No chamado grupo da morte, conseguimos classificar com uma rodada de antecedência. Era um jogo fundamental, a postura nossa foi de um jogo decisivo", comentou
     "O Brasil foi bem no jogo. O gol no primeiro tempo facilitou a nossa vida na partida. Com espaços, a gente sabe jogar", completou.
     Com a vitória, o Brasil já está classificado para as oitavas de final. A equipe soma seis pontos – cinco a mais do que Portugal e Costa do Marfim.

Os últimos vermelhos
     Em 2002, quem levou o cartão vermelho foi Ronaldinho Gaúcho. Após o gol de falta que marcou a vitória sobre a Inglaterra, nas quartas de final, o meia-atacante deu uma entrada mais dura sobre Mils e acabou expulso pelo árbitro mexicano Felipe Ramos Rizo – que, até aquele momento, não tinha mostrado nenhum cartão no jogo.
     Em 1994, o expulso foi Leonardo, em uma jogada que marcou o então lateral-esquerdo por muito tempo. Nas oitavas de final, ele deu uma cotovelada no rosto de Tab Ramos. O norte-americano sofreu uma séria fratura na face e o jogador não voltou a atuar no Mundial.
     Em comparação, nas outras duas Copas disputadas no mesmo período o Brasil não teve expulsos, mas o resultado foi outro. Em 2006, o Brasil levou o prêmio “Fair Play” da Fifa, mas acabou eliminado nas quartas de final pela França. Em 1998, mais uma Copa do Mundo sem vermelhos e a derrota na final para a França.
      Brasil e Argentina em 1º
     O cartão de Kaká teve, também, uma função histórica. Com ele, o Brasil empatou com a argentina no ranking de expulsões em Copas do Mundo. Foi a décima expulsão de um brasileiro. A Argentina já tinha chegado à marca em 2006, quando Leandro Cufré foi expulso contra a Alemanha, pelas quartas de final.
     Antes de Kaká, foram expulsos pelo Brasil em Copas Zezé Procópio e Machado em 1938, Nilton Santos e Humberto Tozzi em 1954, Garrincha em 1962, Luiz Pereira em 1974 e Ricardo Gomes em 1990, além de Leonardo em 1994 e Ronaldinho em 2002.
     Pela Argentina, os vermelhos são de Rafael Albrecht e Antonio Rattin em 1966, Américo Gallego e Diego Maradona em 1982, Ricardo Giusti e Pedro Monzón em 1990, Ariel Ortega em 1998 e Claudio Canniggia em 2002, além de Cufré.
      Kaká, você lembra quando tinha sido sua última expulsão?
     A última foi pelo São Paulo ainda. Tinha sido expulso duas vezes na carreira, uma contra o Goiás no Morumbi e outra pelo Santos, quando jogava no São Paulo ainda.
      O vermelho foi justo?
     As imagens vão falar por mim. A Fifa vai ver, quem quiser analisar vai ver. Recebi milhões de mensagens de apoio e a grande maioria era dizendo que foi injusto.
      Os marfinenses jogaram sujo?
     No começo do jogo houve lances duros, mas sem maldade. Mas no final eles começaram a bater e os lances ficaram mais violentos. Isso não é legal para nós nem para o jogo.

Data: 29/7/2010
Fonte: Uol e Folha Online