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Pastor americano suspendeu ato de queima do livro sagrado muçulmano

 

 

Afegãos protestaram e jogaram pedras contra uma pequena base da Otan (aliança militar do Ocidente) em uma localidade remota do nordeste do Afeganistão nesta sexta-feira (10). O protesto foi contra o plano de uma igreja americana de queimar exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.

Pastor diz que Islã é do "diabo"

O chefe-adjunto de polícia da Província de Badajshan disse que "milhares de pessoas" participaram da manifestação.

O pastor Terry Jones, líder da pequena igreja evangélica Dove World Outreach Center, na cidade de Gainesville, Flórida, suspendeu temporariamente nesta quinta-feira (9) o projeto de queimar 200 Alcorões.

As críticas ao plano são inúmeros, do presidente Barack Obama a países como Índia e Indonésia, o de maior população muçulmanda no mundo, passando pelo Vaticano, Irã e Iraque.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também manifestou preocupação com as possíveis consequências da queima do Alcorão.

A Interpol (polícia internacional) disse que há um grande risco de atentados ao redor do mundo caso o pastor fundamentalista resolva seguir com seu plano de queimar o livro sagrado muçulmano.

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Casa Branca e Petraeus condenam igreja americana que pretende queimar Alcorão

 

Protesto no Afeganistão contra queima do Alcorão

Manifestantes queimaram boneco do bispo americano Terry Jones

O anúncio de que uma pequena igreja cristã americana pretende queimar exemplares do Alcorão – o livro sagrado do Islamismo – para marcar o aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, no próximo sábado, gerou protestos em países de maioria muçulmana e de autoridades dos EUA.

Em entrevista à rede de televisão americana ABC nesta terça-feira, o comandante das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão, general David Petraeus, afirmou que o ato pode colocar em risco a vida de soldados nos país.

Além disso, segundo Petraeus, a queima dos livros poderia ser usada por extremistas para incitar atos de violência contra militares e civis.

“Nós estamos muito preocupados com as implicações de uma possível queima do Alcorão nos EUA. Isto muito provavelmente coloca nossos soldados em risco”, disse Petraeus.

“Eu penso que as imagens desta atividade podem muito bem serem usadas por extremistas aqui e em várias partes do mundo. Eles a usariam para inflamar a opinião pública e para incitar a violência contra nossos soldados e civis”, disse.

Também nesta terça-feira, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que “qualquer atividade que possa ameaçar nossos soldados será uma preocupação para o governo”.

Nos últimos dias, também foram registradas manifestações na Indonésia e no Afeganistão contra as intenções da igreja Dove World Outreach Center, que fica na Flórida, de queimar exemplares do Alcorão.

‘Mensagem’

Após as declarações, o pastor Terry Jones, da Dove World Outreach Center, afirmou, por meio de um comunicado, entender as críticas, mas disse manter os planos de queimar exemplares do livro sagrado dos muçulmanos no próximo sábado.

“Nós entendemos as preocupações do general (Petraeus), temos certeza de que elas são legítimas. Mesmo assim, sentimos que é hora de os EUA deixarem de pedir desculpas por suas ações. Nós devemos enviar uma mensagem clara para os elementos radicais do Islã: Nós não seremos mais controlados e dominados por seus medos e ameaças. É hora de a América voltar a ser a América”.

A nova polêmica surge em um momento em que um projeto de construção de uma mesquita próxima ao local onde ficavam as Torres Gêmeas, em Nova York, vem causando protestos nos EUA.

Em sua página na internet, a igreja liderada por Jones, que tem cerca de 50 fiéis, traz um texto intitulado “Dez razões para queimar um Alcorão”, no qual compara o islamismo ao nazismo e ao comunismo.

No site também é possível comprar exemplares do livro Islam is of the Devil (“O Islã é do Demônio”, em tradução livre), escrito por Jones, assim como camisetas e canecas com a frase.

Em comentário na rede americana de televisão CNN nesta terça-feira, o pastor disse saber que a ação ofenderá muçulmanos em geral, mas que “a mensagem que estão tentando enviar para a parte radical do Islã é mais importante”.

Segundo Jones, a ação pretende mostrar que os americanos não irão tolerar a “imposição das leis muçulmanas” nos EUA

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RAMADÃ : Jogador de futebol é demitido por não respeitar jejum no Irã

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O craque do futebol iraniano Ali Karimi, de 31 anos, foi demitido por seu clube por não ter respeitado o jejum muçulmano durante o Ramadã, que começou na quinta-feira passada e dura um mês, anunciou o Steel Azin FC.

O clube informa em um comunicado que "se viu obrigado a dispensar um de seus jogadores, Ali Karimi, porque ele se mostrou desobediente e não jejuou desde o início do Ramadã".

Karimi, que já foi jogador do Bayern de Munique e chegou a ser chamado por alguns de "Maradona asiático", "insultou membros da Federação Iraniana de Futebol e um dirigente do clube, que o questionaram sobre o episódio", acrescenta o comunicado do Steel Azin.

A demissão do jogador aconteceu depois de Karimi ter criticado o diretor do Steel Azin FC e ex-comandante da Guarda Revolucionária, Mustafah Ajorlou, e a maneira como administra o clube.

A agência oficial Irna destacou, no entanto, que o proprietário do clube, Hossein Hedayati, não teria sido avisado sobre a demissão do jogador e não concordaria com a decisão.

Data: 16/8/2010 08:30:31
Fonte: AFP