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O Espírito Santo é desorganizado?

 

Imagem do avatarPor Tiago Lino Henriques 
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O Espírito Santo é desorganizado?

O nível de desapego às Escrituras em nosso tempo é, lamentavelmente, crescente. Por quase todos os lados que direcionamos nossos olhos sempre observamos parte do corpo indiferente e sem nenhuma empatia pela Bíblia e seu conteúdo. Dentre as maiores causas, podemos citar a exagerada ênfase em experiências místicas que levam o pretenso crente a um patamar onde uma vida de leitura e estudo da Palavra torna-se uma questão secundária na vida cristã.

Mas essa não é a única manifestação desse desapego. Parte da classe pregadora, também, apresenta esse sintoma que é evidenciado por uma frase bem conhecida no meio: “O Espírito Santo mudou toda a pregação. Nada do que eu preparei vou falar a vocês”. Essa afirmação, que muitos entendem como um nível elevado de “intimidade”, seria inconcebível em alguns momentos da história da Igreja, sobretudo em períodos de grande avivamento onde os servos de Deus dedicavam-se por dias, semanas e até meses na elaboração de um sermão.

Ao que me parece, esse comportamento é uma tentativa de justificar uma vida espiritualmente desregrada e distante da Palavra. Ciente da própria dificuldade de entender alguns pontos (difíceis de entender, admito) das Escrituras e já desanimado com essa dificuldade, alguns tomam o caminho do improviso e fazem dele a sua ferramenta de trabalho. O problema é o resultado disso, que na maioria das vezes – afirmo com conhecimento de causa – é desastroso.

Na maioria das vezes, o responsável por essa mudança de “ultima hora” é o Espírito Santo. Sendo assim, eu fico a me perguntar: Ele prefere um pregador despreparado no púlpito? Para ele, os momentos de devoção e estudo são descartáveis? Por fim, Ele não prima pela organização e dedicação do pregador, aliada a uma sincera e real dependência às suas orientações, para entrega de uma mensagem bíblica e cristã?

Para mim – e sei que não sou o único – essas desculpas não “colam”. Abaixo, apresento três objeções para esse tipo de postura, sabendo que não são as únicas.

1. A necessidade do estudo e da meditação. Ao longo das Escrituras vemos diversas passagens que expõem a felicidade daquele que estuda, medita e retira da Palavra de Deus as instruções para vida ( Sl 1:2/ 119:2 / Mt 4:4). Sendo este o meio pelo qual crescemos no conhecimento de Deus e do seu amor, é de se estranhar que ele seja desconsiderado pelo Senhor. Diferente do que muitos pensam, há revelação e o Pai se faz ouvir nesses momentos mais do que em qualquer outro. Portanto, qualquer pregador que se preze precisa deles para obter de Deus inspiração, direção e ousadia para oferecer uma mensagem fiel às Escrituras. Ademais, Ele nos garante que se o buscarmos, o encontraremos.

A meu ver, o que muitos pregadores precisam aprender é parar de querer dar às suas experiências um valor maior ao das Escrituras e compreender que nunca poderão dar o que não tem, espiritualmente falando.

2. A pregação é o instrumento de Deus para a conversão dos pecadores (Mc 16:15) e por isso é, também, de se estranhar que Deus se valha de sermões mal elaborados e superficialmente transmitidos para chamar seus eleitos à salvação. Os grandes moveres de Deus sobre sua Igreja ocorreram justamente quando o valor das verdades bíblicas eram absolutos e únicos para a comunicação do Evangelho. Por isso, se fazia necessário que a mensagem entregue fosse acompanhada de uma sistemática e prévia preparação por parte do evangelista. Leitura de bons livros, exercício da escrita e da construção de idéias, boa dicção e articulação sempre foram muito recomendáveis e um poderoso auxílio para o pregador.

É evidente a liberdade de Deus para usar seus instrumentos e ela também se manifesta no fato dele instruí-los a um crescimento intelectual como parte da preparação. Além disso, a história e a Bíblia mostram que os que obtiveram êxito foram justamente os que mais dedicaram suas vidas a uma pregação eficiente e capaz de produzir frutos de arrependimento.

3. O pregador não é mais importante do que a mensagem. O que muitos parecem se esquecer é que tem uma nobre e enorme responsabilidade em seus ombros e fazem do púlpito um lugar de autopromoção. Sob o pretexto de uma falsa espiritualidade e querendo vender uma imagem de íntimo de Deus é que afirmam a desnecessidade de uma preparação prévia para servir o Pai com qualidade nesse trabalho.

“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” I Co 2:2

Há pelo menos duas sérias questões que devem ser consideradas pelo pregador. Primeiro é o teor da mensagem e segundo é o destino dela. É extremamente incoerente que a Obra de Jesus e seus efeitos na vida do pecador sejam suplantados pelas experiências pessoais do pregador e mais ainda: que Deus exija isso, como muitos ousam em afirmar. Do outro lado do púlpito há pessoas que precisam conhecer o maravilhoso plano de Deus em reconciliar consigo os pecadores em Jesus e viver a vida que ele nos fornece por meio desse plano. Se essa mensagem não é transmitida, como saberão? Quem se responsabilizará por essas pessoas que tiveram a chance de conhecer a solução para suas vidas, mas, apenas, ouviram e viram performances e mensagens humanas?

Está mais do que claro nas Escrituras a importância e a função de uma pregação bíblica e centrada na vida de Jesus para a edificação e crescimento do seu corpo. É preciso parar com esse misticismo barato pregado por alguns e depender mais da Bíblia, com vida de devoção a ela e estudo sistemático, para uma mensagem fiel e que elimine do meio da Igreja as vozes de homens, tão comum nesse tempo tão difícil como o nosso.

Eu termino este post com a recomendação de um dos maiores pregadores da história da Igreja, que dava sua vida por isso: John Wesley. Em algum momento, ele aconselhou um jovem em dificuldade ministerial. Vejamos:

“O que lhe tem prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo há sete anos. É vigoroso, mas não profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo, nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso, será agradável posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador.”

No amor de Cristo,

Tiago Lino

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Por Tiago Lino Henriques (perfil no G+ Social)

Tiago Lino é fruto do amor de Cristo derramado na cruz. É estudante e gosta de escrever sobre nossa filiação e o Reino de Cristo quando pode. Ser parecido com Jesus é o objetivo de sua vida. Você o encontra no twitter em @tiagolinno e no blog www.tiagolinno.wordpress.com, onde ele também escreve.

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O Espírito Santo e a música

 por Everson Barbosa

 

O Espírito Santo e a música

.. Que coisa tremenda e maravilhosa! A música foi dada a nós, como um instrumento pelo qual podemos nos encher do Espírito Santo.

O diabo sabe muito bem da eficácia da música para enchimento espiritual, por isso a usa para que milhares de vidas sejam cheias de espíritos imundos que trazem destruição e morte …

É impressionante como a Palavra de Deus nos ensina todas as coisas para a vida, e de uma forma muito clara.

Não estou falando da vida secular ou vida espiritual, mas sim da vida natural que não tem nenhuma divisão. Somos seres terrenos, mas espirituais. Tudo que nos envolve nesta terra está diretamente relacionado com o mundo espiritual. Isso faz com que não exista uma “vida secular” e outra “vida cristã ou espiritual”, mas uma só vida. Tanto faz se trato das coisas terrenas ou das coisas bíblicas; não importa se estamos falando do trabalho semanal de um profissional ou de um culto, tudo está relacionado exclusivamente com o mundo espiritual.

O que a Bíblia nos ensina é para toda a vida, em todas as áreas.

O Senhor nos deixou um manual de vida completíssimo. Eu só vou errar se não segui-lo. Eu só terei problemas se esquecer de não cumprir todos os direcionamentos deste “manual”.

Se quisermos caminhar bem na família, então precisamos seguir a Palavra de Deus. Se quisermos ser um bom profissional, ou um empresário bem sucedido, então precisamos seguir a Bíblia!

Mas é importante compreendermos que para entender a Palavra de Deus e segui-la, precisamos do Espírito de Deus.

É impossível caminhar bem sem o Espírito Santo de Deus.

Sem Ele erramos em tudo!

Na carta de Paulo aos Efésios 5:18 e 19 lemos: “Não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

Esta é uma diretriz clara do “manual”. Podemos nos encher do Espírito Santo, e então caminharemos bem em todas as áreas da vida, pois Ele é o que sabe tudo, em perfeição, sobre todas as coisas.

Veja bem que o Senhor nos instrui a sermos cheios Dele, cantando.

Que coisa tremenda e maravilhosa! A música foi dada a nós, como um instrumento pelo qual podemos nos encher do Espírito Santo.

O Diabo sabe muito bem da eficácia da música para enchimento espiritual, por isso a usa para que milhares de vidas sejam cheias de espíritos imundos que trazem destruição e morte.

Eu e você precisamos estar atentos a este ensino bíblico.

Precisamos nos encher mais e mais do Espírito Santo, então poderemos ser bem aventurados na caminhada da vida. Para isso, precisamos cantar, louvar ao Senhor de todo nosso coração.

Salmodiar significa cantar alegremente ao Senhor a nossa realidade de vida, ou seja, as coisas que estão nos acontecendo.

Não queremos apenas um entretenimento musical na Igreja, queremos usar a música para louvar ao Senhor, e sermos cheios do Seu Espírito.

Um homem e uma mulher que se enchem do Espírito Santo, começa a fluir em dons e frutos espirituais. Por este motivo passam a prosperar em tudo o que fazem.

O que você deseja para sua vida?

Queremos caminhar bem, ou continuar tentando, errando, falhando, começando tudo de novo, tentando, errando, falhando, começando…?

Elimine da sua vida, todo tipo de música que não exalta a Jesus. Não perca tempo com ministrações que podem estar cheias de mensagens malignas contra a sua vida. Se ocupe exclusivamente com a música que enche sua mente e coração da Palavra de Deus, exaltando a Jesus, entronizando a Ele em sua vida.

Separe hoje ainda, um tempo na presença de Deus e comece a cantar em louvor e gratidão. Cante uma melodia que você mesmo cria para o Senhor com uma letra que conta sua realidade de vida, seus fatos diários… Seja cheio do Espírito Santo.

Coloque um CD e cante junto adorando ao Senhor!

Louve a Deus e seja cheio do Espírito Santo.

Que o Senhor te fortaleça!

Pr. Sóstenes Mendes Xavier
Projeto Adoradores
Fonte: Adorando
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O clamor do derramamento do Espírito aos nossos Filhos

 

Posted: 10 Feb 2011 10:49 PM PST

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Spurgeon

Banco da Fé

11 de fevereiro


“…derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” Isaías 44:3

Nossos amados filhos não tem o Espírito Santo por natureza, como podemos observar claramente. Vemos muito neles que nos faz temer quanto a seu futuro, e isso nos conduz a uma agonizante oração. Quando um filho se torna especialmente perverso, clamamos co Abraão: “Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto! (Gênesis 17:18)” Preferimos que nossas filhas sejam como Ana antes antes que sejam imperatrizes. Esse versículo deveria nos animar muito. Ele vem depois das palavras “Não temas, ó Jacó” (v.2) e deve lançar fora nossos temores.

O Senhor dará seu Espírito – o dará abundantemente, derramando-lhe – dará eficientemente, de tal forma que será uma benção real e eterna. Sob esse derramamento divino, nossos filhos passarão a frente, e “Esse dirá: Eu sou do SENHOR; e aquele se chamará do nome de Jacó.(v.5).

Essa é uma dessas promessa relativas as quais o Senhor quer nossa oração. Não deveríamos, em certos momentos, de maneira clara, orar por nossos descendentes? Nós não podemos dar-lhes corações novos, mas o Espírito Santo pode – e é fácil suplicar  a Ele. O grandioso Pai se compraz nas orações dos pais e das mães. temos alguns ser querido fora da arca? Não descansemos até que sejam introduzidos conosco pela própria mão do Senhor.