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Ataques a delegacias e igrejas matam 69 pessoas na Nigéria

 

 

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao menos 69 pessoas morreram em ataques coordenados realizados na sexta-feira (4), contra delegacias de polícia e igrejas na cidade de Damaturu, no nordeste da Nigéria. Os atentados foram reivindicados pela seita islâmica Boko Haram.

Fontes locais relataram que outras centenas de pessoas ficaram feridas quando os terroristas atacaram a sede da polícia, assim como três delegacias e seis igrejas, todas em Damaturu. Os ataques ocorreram entre a tarde e a noite de ontem. Moradores do município tiveram que deixar as suas residências.

Um dos ataques foi cometido por um suicida, que lançou seu veículo cheio de explosivos contra um prédio da polícia.

"Foi um ataque suicida com bomba contra um de nossos imóveis. O agressor veio a bordo de um carro e entrou no imóvel, e os explosivos foram detonados", disse por telefone o chefe da polícia do estado de Yobe, Suleimon Lawal.

Um membro da seita islâmica Boko Haram reivindicou o ataque. Essa seita, cujo nome significa "a educação ocidental é um pecado", opera no norte do país majoritariamente muçulmano, mas com algumas comunidades cristãs.

A Boko Haram também reivindicou o ataque com explosivos do dia 26 de agosto contra a sede das Nações Unidas na capital Abuja, que deixou 24 mortos.

"Somos responsáveis pelos ataques em Borno [Estado cuja capital é Maiduguri] e Damaturu", afirmou por telefone à agência France Presse um membro da seita, Abul Qaqa.

"Vamos seguir atacando alvos do governo federal enquanto as forças de segurança continuarem perseguindo nossos membros e civis vulneráveis", acrescentou o integrante da Boko Haram.

Até o momento não se sabe se este ataque era dirigido contra o quartel-general da polícia ou contra as delegacias.

A polícia está em alerta máximo em todo o território.

O nordeste da Nigéria, país mais povoado da África com mais de 160 milhões de habitantes, costuma ser alvo de ataques perpetrados por combatentes da seita.

O norte da Nigéria é povoado sobretudo por muçulmanos que coexistem com uma minoria de cristãos, majoritários, por sua vez, no sul.

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Exército do País Atinge Cristãos em Meio a Guerra Contra Insurgentes

 

Por Portas Abertas|

Mianmar – Soldados birmaneses atacaram recentemente cristãos e templos da Igreja, no Estado de Kachin. O ocorrido mostrou que os cristãos, que eram somente civis, foram alvos da ofensiva militar por serem considerados como insurgentes contra o governo.

“Segmentar os cristãos não é incomum nas zonas de conflito da Birmânia”, disse o editor-chefe do Grupo de Notícias Kachim, Nawdin Lahpai, à Compass, referindo-se ao dia 16 de outubro, quando militares atacaram uma igreja e prenderam um padre e quatro fiéis, queimando em seguida a propriedade da igreja.

“Esse incidente que ocasionou a prisão do padre e alguns fiéis mostrou aquilo que o governo de Mianmar faz há muito tempo em nosso país. O governo é de maioria budista, o que mostra por que os cristãos são discriminados.”

Cerca de 90 % dos 56 milhões de habitantes de Mianmar são budistas. A maioria da população é dividida em diversas etnias, que têm formado grupos armados e desarmados para lutar pela independência ou autonomia do país.

Intensos combates entre o exército de Mianmar e a Organização da Independência de Kachin (KIO) começaram em junho, mas não são apenas os grupos armados e revolucionários que são os alvos das tropas birmanesas, disse um editor cristão à Compass.

“A política do governo birmanês de iniciar um domínio budista sobre as outras minorias do país começou com o primeiro-ministro U Nu”, disse o editor. O governo de U Nu fez com que o budismo fosse a religião oficial do país a partir de 1981, mesmo ano em que foi formada a KIO.

A maioria dos cristãos pertence à etnia Kachin e deseja a independência do estado birmanês, para se tornar um estado absoluto. De 2000 a 2009, as autoridades birmanesas proibiram as comunidades Kachin.

Fonte: Compass Direct

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PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

 

Caça aos cristãos na Somália tem ligação direta com falta de comida

Sofrendo com uma grave crise de fome no país inteiro, a Somália pede ajuda e recursos aos países mais ricos, para sair de sua condição de miséria e para que haja menos mortes.

Mesmo em meio ao problema da fome, os cristãos continuam sofrendo com a perseguição. Conforme relatos de cristãos que vivem nas áreas mais afetadas pela fome, a vida deles se tornou ainda mais difícil nesses dias. Segundo fontes, o grupo extremista islâmico Al Shabbab, que quer tirar o cristianismo da Somália, tem o controle sobre a distribuição de alimentos e se negam a entregar comida aos cristãos.

A falta de lei no país (não há Constituição, por exemplo) abre espaço para o crescimento do extremismo religioso, que é o grande responsável pela perseguição aos cristãos somalis. O islamismo é a religião oficial da Somália e, com raras exceções, a maioria dos somalis segue a tradição sunita. Há alguns hindus entre os indianos que trabalham no país.

Data: 1/11/2011 09:19:00
Fonte: Portas Abertas