Número de meninas cristãs sequestradas por islâmicos atinge recorde

Caso mais preocupante é do Egito

             Número de meninas cristãs sequestradas por islâmicos atinge recorde

Uma antiga estratégia militar dos muçulmanos é sequestrar meninas e adolescentes cristãs, estuprá-las e forçá-las a se casar com o estuprador. Isso, pela lei religiosa, equivale à conversão, já que a mulher deve total obediência ao marido.

Financiada com dinheiro de organizações religiosas da Arábia Saudita, essa prática comum no Oriente Médio e no norte da África está atingindo índices recordes.

No ano passado, cenas dos “leilões” de meninas feito pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria despertou o mundo para essa tragédia. Contudo, afirma a Release International, o cenário mais preocupante hoje é o que acontece no Egito.

O drama dessas crianças e adolescentes não recebe atenção da grande mídia, mas a Release diz que essa é uma forma subestimada de perseguição. A ONG reuniu dados de fontes egípcias e ocidentais e aponta que o número de cristãs coptas sequestradas no Egito no último ano atingiu um recorde histórico.

Os coptas são 10% da população do Egito. Na maioria são pessoas muito pobres, que vivem em áreas rurais ou na periferia da capital Cairo.

Kate Ward (nome alterado por questões de segurança) trabalha com uma instituição inglesa que luta contra esses sequestros. Através de seus parceiros egípcios, entrou em contato com 2.500 famílias que sofreram com o “sumiço” de algum membro.

“Os sequestradores visam as meninas com cerca de nove anos e procuram fazer amizades com elas. Oferecem presentes e investem nessa relação por meses. As meninas somem quando são consideradas sexualmente maduras, a partir dos 14 anos de idade”, conta.

Abouna é um obreiro egípcio que trabalha com a ONG de Ward em comunidades cristãs pobres. Ele conta que esses sequestros são uma estratégia deliberada. As mais velhas são enganadas, pensando que terão uma vida melhor, mas quando descobrem a realidade já é tarde demais.

Frances Windsor, que trabalhou com a Release no Cairo durante muitos anos conta que, geralmente, os homens mais velhos seduzem as meninas com promessas. “Fazem promessas de amor e de riquezas. Quando elas aceitam se casar, acabam se tornando escravas, pois geralmente não são a única esposa”. Em outros casos, as meninas são sequestradas e criadas como filhas em uma nova família, até serem entregues a um marido muçulmano quando estiver ‘apta’ a reproduzir.

Abouna conta que conseguiu ajudar algumas dessas meninas a fugir para o exterior, pedindo asilo como refugiadas. Por questões culturais, elas não podem simplesmente voltar para a casa dos pais, pois os seus ‘maridos’ sempre terão direitos sobre elas.

Em muitos casos, as igrejas é que precisam resolver o problema, lembra Windsor. Mas elas não possuem estruturas para abrigar essas meninas. Afinal, o governo ‘fecha os olhos’ para a perseguição religiosa da minoria cristã.

Ward lembra que muitos desses sequestradores – quer tenham casado com as meninas ou não – recebem uma recompensa dos líderes islâmicos, que pode chegar a 5.000 reais. “Muitas vezes, as garotas engravidam logo, mas não podem dar uma educação cristã aos filhos”, destaca a obreira. Após o nascimento da criança, as mulheres sabem que, se saírem do casamento, nunca terão a guarda dos filhos.

Ela destaca que o aumento drástico do número de sequestros pode ser observado quando a Irmandade Muçulmana voltou ao poder no Egito, em 2011. Havia muito dinheiro estrangeiro chegando no país para pagamento de todo aquele que se dispusesses a casar com uma cristã (ou a sequestrar) forçando a conversão pelo casamento.

Após a deposição do presidente Mohamed Morsi, em 2013, a Irmandade Muçulmana perdeu muito da influência política, mas continua ativa na luta pela eliminação dos cristãos em solo Egípcio.

Como os países islâmicos dominam várias comissões nas Nações Unidas, incluindo o Conselho de Direitos Humanos, essa questão sequer é debatida em organismos internacionais. Com informações Christian Today

Cristãos são expulsos da Arábia Saudita por fazerem orações “não islâmicas”

Grupo de trabalhadores estrangeiros foi descoberto pela polícia religiosa

    Cristãos são expulsos da Arábia Saudita por fazerem orações

Arábia Saudita deportou este mês 27 cristãos estrangeiros simplesmente por que fizeram orações em casa. Segundo a rede de TV EWTN, o motivo para serem expulsos do país é que fizeram preces ‘não islâmicas’, o que é proibido pela sharia, lei religiosa baseada no Alcorão.

A maioria dos deportados eram mulheres. Algumas delas tiveram de levar seus filhos consigo. Não foi revelada sua nacionalidade, mas elas tinham ido para lá por causa de trabalho. A polícia religiosa invadiu o local após receber denúncias da prática considerada ilegal.

Em 2006, o governo saudita se comprometeu a parar de interferir com o culto privado dos não-muçulmanos. Na Arábia Saudita, as igrejas são proibidas e apostasia (abandono do Islã) é uma ofensa que pode levar à morte.


  

A professora Camille Eid, da Universidade de Milão, especialista em cristianismo no Oriente Médio, disse a um programa de TV italiano que os cristãos na Arábia Saudita sofrem todo tipo de perseguição.

 “As autoridades dizem que os cristãos podem orar em privado, mas o que significa privado? Será que significa sozinho ou com sua família? Quando mais de dois, ou um grupo de famílias, estão orando juntas na privacidade da sua casa a polícia religiosa pode entrar e intervir e prendê-los?”, questiona.

Conta ainda que qualquer um visto usando uma cruz pode tê-la arrancada por um muçulmano, e não apenas policiais. Oficialmente existe 5.000 membros da polícia religiosa e não há igrejas, sinagogas ou templos de outras religiões no país que é berço do Islã.

Eid lembra o caso de uma menina saudita que se converteu ao cristianismo e escreveu um poema para Cristo. Quando foi descoberta, teve sua língua cortada, foi sequestrada e, depois de alguns dias, encontrada morta.

A Arábia Saudita é atualmente o número 14 na lista de anual de perseguição da Missão Portas Abertas. Segundo relatório recente, a internet ampliou o acesso à informação de todos os sauditas, inclusive sobre outras religiões. “O número de cristãos convertidos do islamismo e outras religiões está aumentando, juntamente com a sua ousadia em compartilhar sua nova fé”, diz a publicação. Com informações Christian Today e gospel prime

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 25 de setembro de 2015

Na Arábia Saudita, mais de 700 muçulmanos morrem em ritual de “apedrejamento de satanás”Um ritual de apedrejamento de satanás terminou com a morte de mais de 700 muçulmanos na cidade de Mina, na Arábia Saudita. O incidente foi causado por uma confusão no local onde os seguidores do islamismo relembram o livramento recebido por Ismael, filho de Abraão.

O tumulto começou em uma das vias de acesso ao local onde está a pilastra que os muçulmanos apedrejam. Um grupo que tentava deixar o local após cumprir seu ritual teve problemas com um grupo que tentava acessar o mesmo espaço.

Com o empurra-empurra, houve pânico e milhares de pessoas foram pisoteadas. De acordo com informações das agências internacionais, pelo menos 717 morreram e outras 805 ficaram feridas.

As autoridades da Arábia Saudita disseram que o incidente foi resultado da “falta de disciplina” dos fiéis, que não respeitaram as orientações para acesso ao local.

Como o local mais sagrado do Islã fica no território saudita, a responsabilidade por organizar a peregrinação é do governo do país, que vem investindo bilhões de dólares nos últimos anos para melhorar a infraestrutura da região, ampliar a grande mesquita em Meca e ampliar os mecanismos de segurança.

Porém, todo esse planejamento não foi suficiente para evitar tragédias. Há duas semanas, um guindaste que era usado nas obras de ampliação da mesquita em Meca desabou, matando mais de 100 pessoas e ferindo outras 200.

Apedrejamento

O gesto de atirar pedras em uma pilastra faz parte do hajj, peregrinação anual a Meca que o alcorão recomenda a todos os muçulmanos que tenham condições físicas e financeiras. O ato simbólico, realizado em Mina, é uma forma de recusar as tentações de satanás, na crença islâmica.

Isso se dá por causa da crença islâmica que Deus teria ordenado a Abraão que reerguesse, junto com Ismael, os pilares da Caaba, um meteorito localizado em Meca e sacro para os muçulmanos.

Abraão deveria chamar seu povo para fazer a peregrinação quando concluísse a tarefa. Na viagem, ao lado de Ismael, o patriarca sonhou que estava sacrificando seu filho, e assim, intentou mata-lo no local onde está a Caaba.

No entanto, no caminho para Meca, Abraão foi tentado três vezes por satanás e para afugentá-lo, o apedrejou com sete pedras. Quando chegou ao destino e tentou matar Ismael, sua faca não cortou.

Nesse momento, o anjo Gabriel, enviado por Deus, teria dito a Abraão que ele havia concluído sua prova com sinceridade, e assim, ele sacrificou cordeiros no lugar de seu filho.

Ao redor do mundo, os fiéis que não podem fazer o hajj sacrificam cordeiros como forma de celebrar a sobrevivência de Ismael. Na tradição islâmica, o filho da promessa de Deus ao patriarca é Ismael, que veio primeiro, e não Isaque.

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