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Jair Bolsonaro acusa governo Dilma Rousseff de tentar legalizar a pedofilia no Brasil; Assista

 Publicado por Tiago Chagas -gnoticias – em 11 de dezembro de 2015

Jair Bolsonaro acusa governo Dilma Rousseff de tentar legalizar a pedofilia no Brasil; Assista

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) publicou um vídeo acusando o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de tentar legalizar a pedofilia no país.

A polêmica surgiu durante debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, quando tentou-se aprovar uma mensagem sobre direitos das crianças com referências às questões de ideologia de gênero e “direitos sexuais”.

Em seu discurso, o ativista gay e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) se referiu às crianças como “sujeito de direito”, o que obrigaria, segundo seu raciocínio, a “considerar a criança em todas as suas posições de sujeito: classe social, etnia, orientação sexual, identidade de gênero e gênero”.

Esse discurso foi suficiente para tirar Jair Bolsonaro do sério, e quando Wyllys deixou o plenário sorrindo ironicamente para não ouvir a fala do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Jair reagiu chamando-o de “moleque” e “imoral”.

Posteriormente, na legenda do vídeo que publicou em sua página no Facebook, Bolsonaro afirmou que Wyllys estava representando a presidente Dilma, e de sua parte, “recebeu o merecido tratamento”.

“Graças ao pedido de vistas do deputado Major Rocha (PSDB-AC), as criancinhas livraram-se, momentaneamente, de decidirem sobre sua vida sexual (homo ou hétero), independente da vontade ou conhecimento dos seus pais”, acrescentou Jair Bolsonaro em seu texto.

A mensagem 164/15 do Poder Executivo, pedindo a aprovação do “Protocolo Sobre Direitos das Crianças” com referências aos “direitos sexuais” destas, tem como relatora a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que se apresenta como evangélica e não fez nenhuma menção aos artigos denunciados por Bolsonaro.

No vídeo, o deputado federal afirma que “já se fala abertamente em ‘direitos sexuais para crianças’ de seis, sete, oito anos de idade, o que não podemos concordar”.

Assista:

httpv://www.youtube.com/watch?v=QyFo36bgQoM

Jean Wyllys se irrita com oração de padre e diz que católico deve orar para se livrar do inferno

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – GNOTICIAS.COM.BR – em 13 de março de 2015

Jean Wyllys se irrita com oração de padre e diz que católico deve orar para se livrar do infernoO deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi convidado por um padre para assinar uma petição em defesa da família e, contrariado, disse para o sacerdote católico ir orar para evitar que fosse para o inferno.

O episódio inusitado aconteceu quando o padre Pedro Stepien coletava assinaturas em frente ao plenário da Câmara com o objetivo de pedir a criação uma frente parlamentar “a favor da vida e da família”, contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para o padre Stepien os defensores do aborto se colocam em contradição quando falam de direitos humanos: “É mais fácil salvar uma criança quando a mulher é violentada do que quando ela pula a cerca. Aborto é um crime hediondo em qualquer caso, é assassinato de criança que não tem advogado. A pessoa que é a favor do aborto não tem direito de falar de direitos humanos”, cravou.

Quando Wyllys passava pelo local, o padre o abordou pedindo a assinatura do parlamentar, e o ativista gay se recusou: “Não vou assinar, eu defendo outro tipo de família”, disse, segundo informações do jornal O Globo.

O padre, no entanto, disse aos jornalistas que já sabia que Wyllys não aceitaria assinar a petição, mas tentou mesmo assim: “Eu sabia e respeito, até rezo muito por esse deputado, sei que ele precisa”, comentou.

Os jornalistas procuraram Wyllys para comentar as declarações do padre, e o parlamentar disse que o líder religioso deveria se preocupar em salvar a própria pele: “Acho lamentável que esse padre fale em direitos humanos e apareça na porta do Congresso com crianças esquálidas segurando esses cartazes. Denunciei ele à polícia legislativa e avisei que o denunciaria ao conselho tutelar se continuasse explorando essas crianças. Dispenso as orações dele, ele deveria orar para si mesmo para tentar salvar a própria alma dele do inferno”, disse o ativista gay.

Jean Wyllys pede que Ministério Público investigue o “exército” de gladiadores da Igreja Universal

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 5 de março de 2015

Jean Wyllys pede que Ministério Público investigue o “exército” de gladiadores da Igreja UniversalO deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) pediu providências ao Ministério Público sobre o “exército” de jovens da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmando temer que eles se tornem extremistas religiosos.

Em uma entrevista à rádio Gaúcha, Wyllys disse que o grupo de jovens “Gladiadores do Altar” se vestem e se portam como soldados, e que não há uma certeza sobre sua atuação: “Os soldados estão sendo treinados e formados para servir ao altar, e o propósito não está claro”.

Citando a Constituição Federal, o deputado afirmou que toda a organização paramilitar é proibida no país, e que o grupo organizado da Universal se caracteriza dessa forma.

“O Ministério Público e as autoridades já deveriam ter se manifestado”, afirmou o deputado, dizendo estar preocupado com a formação de “um exército religioso”, pois a militarização presume um inimigo, e na sua visão, os inimigos poderiam ser os adeptos de outras religiões.

“Essas coisas não são tomadas como sérias, sempre fechamos os olhos para o fundamentalismo religioso, que já virou uma força política”, disse Wyllys, que observou o fato de que vários vídeos com demonstrações dos “Gladiadores do Altar” foram removidos do YouTube: “A Igreja Universal está com medo da repercussão”.

Jean Wyllys já havia comparado a iniciativa com os extremistas muçulmanos do Estado Islâmico, e disse que teme que, se algo acontecer nesse sentido, a Igreja Universal se exima de culpa alegando que essa não era a intenção.

O ativista gay disse também que existe um histórico de violência verbal e física de membros da Universal contra minorias religiosas, como os adeptos de religiões afro-brasileiras, e homossexuais.

A Igreja Universal se posicionou sobre as dúvidas de Jean Wyllys a respeito do projeto “Gladiadores do Altar” e afirmou que as impressões do deputado sobre o assunto são resultado da união de “ódio e burrice”, e que suas alegações eram uma “injúria”.