Categorias
Ciência

Aborto aumenta o risco de mulheres terem problemas mentais, comprova estudo

 Pesquisa confirma estudos anteriores que chegaram a conclusões semelhantes

 

aborto Aborto aumenta o risco de mulheres terem problemas mentais
Provocar um aborto no final da adolescência e início da vida adulta aumenta o risco de uma mulher sofrer com problemas de saúde mental, aponta um novo estudo. Conduzido pelo professor de sociologia Donald Paul Sullins, com patrocínio da Universidade Católica da América, a pesquisa ouviu 8.005 mulheres, com idade entre 15 e 28 anos.
A conclusão é que a prática do aborto poder estar ligada a quase 10% dos casos de mulheres com problemas mentais.

“As evidências dos Estados Unidos confirmam descobertas anteriores da Noruega e Nova Zelândia. Todos indicam que, ao contrário de outros resultados da gravidez, o aborto é consistentemente associado com um aumento moderado do risco de distúrbios de saúde mental durante a adolescência e início da idade adulta”, sublinha Sullins. Na prática, se traduz em um aumento de 45% das chances de isso acontecer.

A investigação da equipe de Sullins descobriu ainda que o aborto involuntário também tinha ligações com o problema, aumentando em 24% o risco de desenvolvimento de uma doença mental. O parto, por outro lado, estava “claramente associado” com o a redução das chances de um distúrbio mental.

O grupo cristão Estudantes Pró Vida da America, comemorou a publicação de Sullins, afirmando que é necessário que isso seja debatido nas faculdades de medicina, onde os professores argumentam que o aborto não tem consequências a longo prazo. Estes são ensinamentos “enganosos”, acrescentou o grupo. Com informações do Gospel Prime e Christian Today

Categorias
Estudos Vídeos

TETRAD – Luas de Sangue — Sinais do final dos tempos

httpv://www.youtube.com/watch?v=0KOU64RpKMQ

Categorias
Artigos Noticias

Cientistas estudam cérebro de médiuns brasileiros durante transe

 

Pesquisadores usaram tomografia computadorizada para estudar o que acontece com os fluxos de sangue nas diferentes regiões do cérebro na hora da tarefa psicográfica

18 de novembro de 2012 | 12h 33

Efe

Os cérebros de médiuns brasileiros mostraram transtornos de funcionamento durante sessões nas quais, em transe, escreviam mensagens supostamente ditadas por "espíritos", segundo um artigo divulgado pela revista Public Library of Sciences.

Cena de filme sobre Chico Xavier, considerado um dos maiores médiuns do País - Divulgação

Divulgação

Cena de filme sobre Chico Xavier, considerado um dos maiores médiuns do País

A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Thomas Jefferson, da Filadélfia, para determinar os fluxos de sangue em diferentes regiões do cérebro durante os transes.

Os pesquisadores estudaram o comportamento de dez médiuns que, segundo o artigo, tinham entre 15 e 47 anos de psicografia, realizando-a até 18 vezes por mês.

Todos eles, indicou o estudo, eram destros, gozavam de boa saúde mental, não usavam psicotrópicos e indicaram que eram capazes de alcançar seu estado de transe durante a tarefa psicográfica. Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada por emissão de fótons únicos para a observação das áreas ativas e inativas durante a prática.

"Se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade recebe pouca atenção científica e, a partir de agora, devem ser feitos novos estudos", sustentou Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Myrna Brind Center of Integrative Medicine, que colaborou neste trabalho com o psicólogo clínico Júlio Peres, do Instituto de Psicologia da USP.

Os cientistas observaram que os médiuns mais experientes mostravam durante a psicografia níveis mais baixos de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), no giro temporal superior e no giro pré-central direito no lóbulo frontal.

As áreas do lóbulo frontal estão ligadas ao raciocínio, ao planejamento, à geração de linguagem, aos movimentos e à solução de problemas, pelo que os pesquisadores acreditam que durante a psicografia ocorre uma ausência de percepção de si mesmo e de consciência.

Por outro lado, os médiuns com menos experiência mostraram o oposto: níveis maiores de atividade nas mesmas áreas durante a psicografia, o que parece indicar um maior esforço para realizá-la.