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Suíça aprova cápsula em forma de caixão para suicídio assistido

A Sarco Suicide Pod permite ao usuário se suicidar por falta de oxigênio através de comandos internos.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE G1 E O GLOBO
A Sarco Suicide Pod permite ao usuário se suicidar com comandos internos. (Foto: Facebook/Philip Nitschke).

A Suíça aprovou o uso de uma cápsula para a realização de suicídio assistido, nesta segunda-feira (6). O dispositivo, impresso em 3D, tem o formato de um caixão portátil, que pode ser levado para o lugar em que o suicida deseja tirar a própria vida.

A máquina, chamada de Sarco Suicide Pod, pode ser acionada por dentro e funciona reduzindo o nível de oxigênio na cápsula até a um nível crítico em que a pessoa morre. O processo de eutanásia leva cerca de 30 segundos e o falecimento ocorre por hipóxia (falta de oxigênio nos órgãos) e hipocapnia (baixo teor de dióxido de carbono no sangue).

O Sarco foi projetado para ser levado ao local de preferência dos usuários. A cápsula é biodegradável e ainda pode se desprender da base para servir como um caixão. A autorização para o uso do equipamento foi concedida pelo Conselho de Medicina suíço e a previsão é que a máquina comece a ser usada no ano que vem.

O suicídio assitido é legalizado na Suiça para pessoas com doenças terminais ou quadros irreversíveis. Em 2020, cerca de 1.300 pessoas usaram os serviços das organizações de eutanásia, Dignitas e Exit International.

A “cápsula suicida” foi criada pelo Dr. Philip Nitschke, apelidado de “Dr. Morte”, que é diretor da Exit International. “Esperamos estar prontos para disponibilizar o Sarco para uso na Suíça no próximo ano. Tem sido um projeto muito caro até agora, mas achamos que estamos muito perto da implementação agora”, disse o Dr. Nitschke a mídia local, na semana passada.

A criação de Philip foi condenada por críticos da eutanásia, devido ao método utilizado. “O gás pode nunca ser um método aceitável para o suicídio assistido na Europa devido às conotações negativas do Holocausto. Alguns até disseram que é apenas uma câmara de gás glorificada”, disse o Dr. Nitschke ao The Independent, em uma entrevista de 2018.

A máquina também foi alvo de críticas por seu design futurista, que segundo alguns promove uma glamourização da morte.

 

Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. 

O CVV (https://www.cvv.org.br/) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

 

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Reforma do Código Penal pretende descriminar aborto e eutanásia

 

Uma comissão de juristas que vem elaborando um anteprojeto de reforma do Código Penal pretende descriminar o aborto e a eutanásia.
O atual artigo 128 do Código Penal, que começa com as palavras "não se pune" começaria por "não constitui crime" (essa mudança de redação é um antigo desejo abortista). O crime do aborto estaria excluído em diversas hipóteses, entre as quais risco "à saúde" (e não só "à vida") da gestante, gravidez resultante de estupro, má-formação do bebê (anencefalia e outras) e tambémincapacidade psicológica de a gestante arcar com a maternidade (!).
A eutanásia, que hoje é uma espécie de homicídio (art. 121, CP), seria um crime à parte, com pequena muito pequena (detenção de dois a quatro anos) e com a possibilidade de o juiz deixar de aplicar a pena (!) de acordo com as circunstâncias.
Está agendada a primeira audiência pública dos juristas que compõem a Comissão de Reforma do Código Penal com os senadores da Comissão de Constitucionalidade, Justiça e Cidadania do Senado brasileiro para a quinta feira, dia 8 de março, às 08:30 no Anexo II do Senado brasileiro, na Ala Senador Alexandre Costa – Sala 3. Neste dia a Comissão de Reforma do Código Penal deverá prestar contas de seu trabalho aos senadores e poderão ser questionados pelos parlamentares.
Uma segunda audiência pública está agendada também, desta vez da Comissão de Reforma do Código Penal com o público em geral, para a sexta feira dia 09 de março de 2012, às 10:00, na sala 2 do Anexo II do Senado, na Ala Senador Nilo Coelho.
http://www.senado.gov.br/noticias/juristas-debatem-em-sao-paulo-reforma-do-codigo-penal.aspx?parametros=reforma+do+código+penal
O  que podemos fazer?

Usar o "Alô Senado" 0800 61 22 11 e enviar uma mensagem aos senadores membros da  Comissão de Constituição e Justiça.

  • Por que o "Alô Senado" e não um mensagem eletrônica (e-mail)?

As mensagens eletrônicas são facilmente filtradas e descartadas. Uma mensagem do Alô Senado é sempre entregue ao gabinete do Senador.

  • Quanto custa uma ligação para o Alô Senado?

A ligação é totalmente gratuita, de qualquer telefone, fixo ou celular.

  • A quem enviar a mensagem?

Diga: "aos membros da Comissão de Constituição e Justiça"

  • Que mensagem enviar?

Alguma coisa como:
"Solicito a Vossa Excelência que, no anteprojeto do novo Código Penal, não descrimine nem diminua a pena para o aborto e a eutanásia. O direito constitucional à vida deve ser respeitado".
ou
"Como cidadão, manifesto minha desaprovação à tentativa de descriminar o aborto e a eutanásia na reforma do Código Penal. Os nascituros e os doentes devem ser respeitados".
ou
"Peço que na reforma do Código Penal seja mantida a incriminação do aborto em todos os casos e não seja descriminada a eutanásia. A vida é um valor fundamental".

-- 
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto"
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Por que matar o bebê com a síndrome de Down?

 

Julio Severo

Nenhum casal quer ganhar um bebê com doença. Mas o que fazer se nasce um bebê doente ou deficiente? Tratá-lo? Jogar fora como um objeto descartável?

Mais do que tratá-lo, a atitude mais humana seria amá-lo. E seria um amor contra-cultural, pois a cultura de hoje, profundamente consumista e hedonista, nos ordena rejeitar tudo o que atrapalha nossa vida de prazeres. Tudo: Filhos, cônjuges, casamento, Deus, etc.

Pr. Jânio Clímaco e seu filho João Pedro

Quase vinte anos atrás, um pastor presbiteriano me contou que um casal membro de sua igreja foi fazer exame pré-natal da esposa grávida. Ao verem que o bebê em gestação tinha a síndrome de Down, o médico prontamente aconselhou um aborto, sob o manto “sagrado” da discrição médica. O casal evangélico aceitou o “conselho” do médico.

O aborto não está legalizado no Brasil. Mas o “jeitinho brasileiro” consegue driblar até a ética médica. Com ou sem lei, dentro da privacidade de seu consultório, o médico pode fazer o que bem entender, pois só Deus o vê.

O casal evangélico saiu do consultório sem o “problema”, e continuou normalmente indo aos cultos e ouvindo as pregações, numa rotina de ouvir e não praticar.

Será que a consciência nunca lhes doeu? Não sei. Algumas mulheres relatam sofrimento e desgraças depois de um aborto, inclusive de um bebê deficiente. Leia o relato de Marie Ideson e de como o aborto de sua filha com síndrome de Down arruinou sua vida e destruiu seu casamento.

O pior não é quando membros de conseguem ocultamente se aproveitar da privacidade do consultório médico para matar seus filhos em gestação. O pior é quando um homem que se diz ensinador das coisas de Deus orienta publicamente o assassinato de bebês com síndrome de Down, concordando com a cultura que ter um bebê assim trará “sofrimento” ao casal. Caio Fábio, que já foi o maior pastor presbiteriano do Brasil, hoje está nessa posição, usando artifícios psiquiátricos a favor da cultura da morte, oferecendo suas soluções para tirar os “problemas” que atrapalham a vida.

Se a cultura da morte manda matar, os apóstatas dizem amém.

Se tivéssemos de descartar pessoas deficientes da nossa vida a fim de preservar nosso conforto, o que seria de um marido, ou esposa, ou filho já nascido anos que sofreu um acidente que exige o sacrifício de nossa vida?

Um pastor da Igreja da Vinha contou-me que, mesmo depois de convertido, ele era orgulhoso e duro. Mas tudo isso mudou quando nasceu seu filho com síndrome de Down, que exigiu dele toda a paciência do mundo. Essa criança lhe ensinou a dar amor, carinho e cuidados o dia inteiro, todos os dias. Como pastor, hoje ele é literalmente um “pastor”: ele cuida das ovelhas de sua igreja com toda a paciência e amor que aprendeu com seu filho deficiente.

Um bebê com síndrome de Down pode trazer bênçãos e transformações inesperadas.

Pr. Jânio Clímaco e seu filho João Pedro: carinho entre pai e filho

Em resposta ao artigo da mãe inglesa que, seguindo conselho médico, abortou a filha com síndrome de Down, Jânio Clímaco, pastor presbiteriano do Nordeste, fez contato comigo, dizendo:

Oi Júlio, Paz em Jesus.

Tenho frequentemente lido o que você coloca na internet e essa matéria veio como uma bomba no meu coração. Tenho um bebê com Down, como você mesmo pode me ver na foto com ele. Eu sou pastor presbiteriano em Recife, PE. Minha esposa é médica pneumologista. Temos outro filho, Lucas Emanuel, sem a síndrome que tem cinco anos e meio de idade, e João Pedro (carinhosamente chamado de John John) que tem dois anos, ele é portador de SD. Pois bem, descobrimos na gravidez que o nosso bebê nasceria com SD, com mais ou menos dois meses de gestação. Nunca nos passou na cabeça que deveríamos abortar. Recebemos indiretas de alguns amigos médicos, mas todos eles perceberam que isso era uma ofensa para nós.

Foi uma gravidez difícil, minha esposa quase morre e o bebê também, mas fomos até o fim pelo direito de nosso filho ter a vida. Pensávamos o seguinte: Se ele não fosse portador de SD agiríamos de que forma? Ficou fácil depois da clara resposta. Sempre entregamos tudo a Deus e confiamos nEle.

Ele era muito esperado e quando soubemos da SD choramos, lamentamos, mas entregamos a Deus porque Ele teria um plano maravilhoso para nos confiar uma criança como essa.

Hoje ele já tem dois aninhos completos agora em outubro passado e só nos trouxe alegria ao coração de seu pai, mãe e irmão. Ele é lindo (como você pode ver), doce e extremamente carinhoso. Ele é a alegria da casa e de nossa família. Não saberia viver sem ele hoje, confesso, mas ele tem Dono, somo apenas simples mordomos desse tesouro maravilhoso. 

João Pedro

Agradeço a Deus por ele existir em minha vida e não o troco por nenhuma criança sem SD neste universo. Tenho aprendido a cada dia a ser um ser humano melhor e a amar mais a Deus que da mesma forma me aceitou e me recebeu do jeito que eu sou. Na verdade, meu John John sempre será melhor do que eu, porque para entrar no céu tem que ser como uma criança. Confesso Júlio, como eu desejo ser assim quando me encontrar com o nosso Senhor Jesus quando as portas da eternidade se abrirem para mim.

Fonte: www.juliosevero.com