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TikTok induz crianças a bloqueadores de puberdade e cirurgias trans, alertam ativistas

Especialistas revelam que o TikTok tem parceria com um grupo LGBT que promove material com temática transgênero, a fim de normalizar o uso de drogas experimentais e procedimentos cirúrgicos.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST
Adolescente no celular. (Foto: Verkeorg/Flickr)
Adolescente no celular. (Foto: Verkeorg/Flickr)

Especialistas alertam sobre os riscos de permitir que as crianças usem o TikTok sem a supervisão dos pais. Isso porque elas sofrem influência dos jovens que estão sendo seduzidos a tomar bloqueadores de puberdade experimentais.

Além disso, existe um grande número daqueles que se submetem a cirurgias eletivas que removem partes essenciais do corpo, em nome da transideologia.

De acordo com uma análise recente do Daily Mail, os vídeos do TikTok com a hashtag #Trans foram visualizados 26 bilhões de vezes.

Conteúdo e características dos vídeos

Os vídeos apresentados pelos jovens documentam de forma divertida e despreocupada os vários estágios que eles passam após a realização de cirurgias irreversíveis e como eles são transformados após o uso de hormônios experimentais.

Vale ressaltar que a vida real é bem diferente do que eles mostram através das câmeras. O Guiame já publicou várias notícias de adolescentes que se arrependeram da mudança de sexo após “dignósticos incertos” de disforia de gênero.

Conforme o Christian Post, pais e mães no Reino Unido estão cada vez mais preocupados com o fato de o aplicativo alimentar e atrair jovens vulneráveis ​​a se identificarem com o sexo oposto e, potencialmente, por uma vida inteira de repercussões prejudiciais.

Públicos do Tik Tok

Os próprios números do TikTok revelam que mais de 25% dos usuários com idades entre 15 e 25 e crianças entre 4 e 15 anos usam o serviço por 69 minutos por dia, em média.

Grupos críticos do transgenerismo dizem que a proliferação da ideologia nas redes sociais coloca os jovens em sério risco, já que a ideologia tem sido promovida como a última tendência.

Stephanie Davies-Arai, da Transgender Trend, disse que o TikTok é “extremamente influente e está cheio de vídeos que retratam a transição médica como algo legal e radical”.

“Gênero visto como a nova rebelião”

Davies-Arai fez um alerta e disse que “o gênero é visto como a nova rebelião” e que “essas plataformas de mídia social que promovem a transição médica devem incluir um aviso nesse material”.

Em um e-mail para o Christian Post, na segunda-feira (27), a blogueira investigativa Jennifer Bilek, que escreve no “The 11th Hour”, disse que documentou amplamente como o ativismo transgênero está ligado ao complexo médico-industrial.

Ela explica que a tecnologia tem crescido e que o público precisa perceber isso. “A tecnologia tem o poder de influenciar a todos, principalmente as crianças, de maneiras que elas nem percebem”, disse.

Segundo a blogueira, os profissionais de marketing da Internet estão usando esse poder “para nos vender insatisfação com nós mesmos e a cura para essa insatisfação”.

As crianças estão menos preparadas do que os adultos para perceber o que está acontecendo com elas, especialmente quando o marketing está acontecendo em seus próprios canais de mídia social.

“Não podemos controlar o acesso das crianças a todos os meios de comunicação tradicionais, mas é nossa responsabilidade, como adultos, protegê-los de marqueteiros predatórios em suas plataformas de tecnologia”, explicou Bilek.

Cirurgias mutiladoras

“Que crianças possam ser expostas a propagandas de cirurgias mutiladoras de sexo 26 bilhões de vezes é incompreensível”, protestou.

Bilek alerta que a nova realidade é que as crianças estão sendo induzidas ao desejo de passar por cirurgias mutiladoras como se isso fosse algo realmente incrível e satisfatório para suas vidas.

“A ideia tem sido comercializada e eles estão comprando essa ilusão, como um remédio para todos os males e angústias típicas dos adolescentes”, ela acrescentou.

Até mesmo Kate Harris da LGB Alliance — um grupo de dissidentes lésbicas, gays e bissexuais, formado em parte por causa da oposição à ideologia trans e ao ativismo nas políticas do grupo LGBT Stonewall — expressou preocupação com milhões de crianças empolgadas, ​assistindo a esses vídeos.

“Não é coincidência que o crescimento do TikTok coincida exatamente com o crescimento exponencial de crianças apresentando disforia de gênero”, disse Harris, observando que alguns dos vídeos na plataforma são “profundamente assustadores”.

“Não envolva seus pais”

Harris explica que a mensagem é frequentemente: “Não envolva seus pais”, como se eles realmente tivessem independência para tomar decisões como passar por uma cirurgia tão agressiva.

“Esses vídeos levam as crianças desta geração a acreditar que é fácil mudar de sexo e que isso é a resposta para todos os seus problemas”, citou.

Recentemente, foi anunciado que a plataforma de vídeo estava formalmente em parceria com o Stonewall — grupo de direitos LGBT mais proeminente nos EUA — que busca promover material com temática transgênero.

Um porta-voz do TikTok disse ao Daily Mail: “Estamos honrados que a comunidade LGBTQ+ tenha abraçado o TikTok desde os nossos primeiros dias, como uma plataforma para autoexpressão, educação, construção de comunidade e alegria”.

Parceria do TikTok com o grupo de direitos LGBT

Outro porta-voz da Stonewall comentou que o conteúdo “permite que jovens LGBTQ + saibam que não estão sozinhos em suas experiências”.

A análise do Daily Mail dos dados sobre a normalização de tomar drogas experimentais e passar por cirurgia trans vem na sequência de uma publicação proeminente que mostra os procedimentos cirúrgicos transgêneros mais radicalmente invasivos.

Em sua edição mais recente, a revista New York trouxe como matériad e capa um artigo sobre a jornada do jornalista Gabriel Mac, uma mulher que relatou abertamente suas extensas lutas psicológicas durante a faloplastia, uma operação que removeu camadas de tecido e gordura de sua coxa para construir um pênis falso.

Mac foi fotografada vestindo apenas roupas íntimas Calvin Klein com a cicatriz cirúrgica na perna claramente visível. O artigo, intitulado “My Penis, Myself” detalha a operação como um passo necessário para que ela se sinta completa em sua identidade escolhida.

Diagnósticos de disforia de gênero eram raros 

Até anos recentes, os diagnósticos de disforia de gênero eram extremamente raros e vistos quase exclusivamente em meninos pré-púberes.

Hoje, os adolescentes pós-puberdade são o grupo demográfico predominante, e o tipo de disforia de gênero que relatam ter experimentado não é tradicional, mas é, de acordo com a pesquisadora de saúde pública Lisa Littman, “o resultado de um contágio de pares amplamente alimentado pela internet”, resumiu.

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Noticias

“Pregou a palavra de Deus”, diz tribunal ao extinguir ação de homofobia contra pastora

O TJRJ extinguiu a ação contra a pastora Karla Cordeiro, denunciada por discurso racista e homofóbico.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO
Karla Cordeiro, mais conhecida como Kakau, durante pregação. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Karla Cordeiro, mais conhecida como Kakau, durante pregação. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) extinguiu na quinta-feira (2) uma ação contra a pastora Karla Cordeiro, que foi denunciada por ter proferido discurso racista e homofóbico.

A pastora “está amparada pelo exercício regular do direito que é a liberdade de culto religioso e de crença, assegurados pela Constituição da República”, concluiu o desembargador Paulo Rangel, relator do habeas corpus e que também é um homem negro.

A denúncia foi feita com base em uma pregação de Karla Cordeiro na Igreja Sara Nossa Terra de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. Em agosto, o vídeo circulou nas redes sociais e na imprensa.

“É um absurdo pessoas cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras, eu não vou viver mais de mentiras. É uma vergonha. A nossa bandeira é Jeová Nissi. É Jesus Cristo. Ele é a nossa bandeira”, disse a pastora. “Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!”, acrescentou.

O sermão de Karla Cordeiro acabou virando alvo de inquérito policial, e, posteriormente, de uma denúncia do Ministério Público por racismo e homofobia.

Na época, a pregadora fez uma nota de retratação, esclarecendo que foi infeliz na escolha de suas palavras.

“A minha intenção era de afirmar a necessidade de focarmos em Jesus Cristo e reproduzirmos seus ensinamentos, amando os necessitados e os carentes. Principalmente as pessoas que estão sofrendo tanto na pandemia. Fui descuidada na forma que falei e estou aqui pedindo desculpas”, disse Karla.

‘Tudo virou crime’

Por unanimidade, desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJRJ julgaram procedente o pedido de extinguir o processo, amparados pela liberdade de culto e de expressão.

“A paciente pregou a palavra de Deus com base no livro Santo e Sagrado de todos os Cristãos: a Bíblia. (…) Não comete crime quem, em pleno exercício de sua religião, clama pelos ensinamentos de Cristo, sem ofensa a qualquer minoria. O que se quer é obrigar a paciente a rasgar a Bíblia e a aceitar o homossexualismo”, declarou o desembargador.

O magistrado defendeu que “a prática do homossexualismo e demais atos citados na passagem Bíblica e tidos como pecados não são inventados pela pastora. (…) Querer que ela defenda algo diferente do que está na Bíblia é cercear a liberdade de culto dela”.

Segundo o jornal O Globo, Rangel abriu seu voto com a canção “Recado”, de Gonzaguinha e citou a frase: “Liberdade virou prisão”.

O desembargador observou ainda que atualmente tudo é considerado crime e que o Direito Penal se tornou “instrumento de manipulação social e não de segurança jurídica”.

“O problema é que hoje tudo é crime. A pessoa tem uma opinião que não é politicamente correta, pronto: já é considerada criminosa. Opinião passou a ser crime. Lamentável. Hoje humoristas como Paulo Silvino que tinha o bordão ‘Isto é uma bichona’, Tom Cavalcante que encarnava o ‘Pit Bicha’, o memorável e inesquecível Chico Anísio que dentre centenas de personagens encarnava a ‘Salomé’, ‘Os Trapalhões’ (Dedé, Didi, Mussum e Zacarias) que se dirigiam ao queridíssimo e inesquecível Mussum como crioulo, dentre outros, seriam presos na porta do estúdio de gravação e denunciados pelo Ministério Público”, escreveu no relatório.

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Cultos

Grupo conservador Metodista Unido apoia ‘separação amigável’ durante debate LGBT

Delegados e bispos oram antes de uma votação importante sobre as políticas da igreja sobre homossexualidade durante a Conferência Geral Metodista Unida de 2019 em St. Louis.
Foto: UMNS / Mike DuBose

Um grupo teologicamente conservador endossou um plano de “separação amigável” para a Igreja Metodista Unida devido ao debate contínuo da denominação sobre questões LGBT.

Nos últimos anos, a UMC passou por debates cada vez mais divergentes sobre a posição oficial do corpo da igreja contra a homossexualidade, o casamento gay e a ordenação de clérigos homossexuais não-celibatários.

A Wesleyan Covenant Association divulgou um comunicado na quinta-feira passada expressando o apoio de sua liderança ao Plano de Indianapolis para a Separação Amigável, uma proposta que será considerada na Conferência Geral da UMC no próximo ano.

O Rev. Jeff Greenway, presidente do Conselho da WCA, disse em comunicado que a votação do conselho a favor do Plano de Indianápolis ocorreu após um debate considerável.

“Às vezes era um debate tenso para o conselho, mas sempre respeitoso”, explicou Greenway. “Todos os membros do nosso conselho, leigos e clérigos, prestaram anos de serviço à Igreja Metodista Unida; eles a apoiaram fielmente com seus talentos, tempo e serviço. ”

“Portanto, foi obviamente uma decisão muito difícil e dolorosa concluir que alguma forma de separação é o único caminho viável, dado o grande impasse que ameaça a denominação e suas igrejas locais”.

O Plano de Indianápolis foi criado durante o verão por meio de reuniões de um grupo de 12 pessoas de líderes metodistas unidos, incluindo centristas, progressistas e conservadores.

Nomeado para a cidade em que o grupo se reuniu, o plano exige a criação de uma denominação tradicionalista, uma denominação centrista e, possivelmente, uma denominação progressista.

O evento Global Gathering da Wesleyan Covenant Association no Monte. Igreja Metodista Bethel Unido em Marietta, Geórgia, em novembro de 2018. Aproximadamente 2.500 pessoas compareceram. 

O “Plano Indy” não deixa de ter seus críticos. O reverendo Sky McCracken, pastor sênior da Primeira Igreja Metodista Unida em Jackson, Tennessee, argumentou que o plano é falho ao assumir que “as congregações locais, e até os ‘grupos de afinidade’, estão perto de serem monolíticos”.

“Dividir o UMC em dois grupos de ‘Tradicional’ e ‘Centrista / Progressivo’ é uma suposição bastante ampla – alguns diriam ingênuos, outros diriam manipuladores”, ele escreveu em um post no Facebook republicado pela United Methodist Insight em agosto .

“O que essas palavras significam? Parece semelhante a quando os políticos rotulam o ‘outro’ qualquer termo depreciativo que está em voga para obter votos. Eu pensaria que a Igreja gostaria de usar uma abordagem diferente do que imitar nossos políticos. ”

O Plano de Indianápolis não é a única proposta que a Conferência Geral de 2020 considerará que advoga a separação amigável como uma maneira de terminar o debate da denominação sobre questões LGBT.

O UM-Forward teologicamente progressista apresentou uma proposta conhecida como Plano Mundial das Novas Expressões, que, se implementada, criaria quatro denominações metodistas diferentes: uma “Igreja Metodista Tradicionalista”, uma “Igreja Metodista Moderada”, uma “Igreja Metodista Progressista” e uma Igreja Metodista de Libertação.

“Essas novas expressões compartilharão uma herança comum, baseada na visão wesleyana de graça e santidade, compromisso com a missão e conexionismo. No entanto, cada denominação terá um entendimento diferente de como essa herança ‘serve fielmente à era atual’ ”, afirma o NOVO Plano.

“Fiel à oração da aliança dos Wesleys, entregamos nossa lealdade a uma única denominação em nome do emprego fiel ao evangelho de Jesus Cristo e reimaginamos nossos futuros ministérios e missões.”

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