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Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira

Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira

Líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o bispo e empresário Edir Macedo presta um desserviço à igreja evangélica brasileira. Suas declarações – ao jornalista Roberto Cabrini, do programa Conexão Repórter – são evidências mais do que suficientes de suas manobras e formas de entendimento da sociedade. De fato, sua entrevista – a primeira em dimensão, concedida a um veículo de comunicação independente – serve como base de análise de sua história e distorções.

Ao mesmo tempo em que revela uma personalidade agressiva, demonstra um completo preconceito com as camadas menos privilegiadas da sociedade ao chamar de “buraco” o local em que crianças atendidas por um de seus projetos filantrópicos residem com suas famílias. Também é preocupante a forma como Macedo se refere – apesar de reiteradas negativas – a outras denominações evangélicas, a exemplo das tradicionais. Suas declarações são feitas a partir de uma ótica isolacionista, sem comprometimento com um movimento que passa de 42,5 milhões de evangélicos.

De forma contrária a sua auto-intitulação – de que é “um grande ganhador de almas” -, sua postura agressiva, preconceituosa e desrespeitosa o desqualifica como líder evangélico, como parte de uma corrente que ultrapassa os muros de sua denominação. Entende o mundo como um campo de batalha, de guerra, onde “você mata ou morre”. Questionado sobre seus inimigos e sobre os que se demonstram contrários as suas práticas e ensinos controversos, declara “estar se lixando” com o que as pessoas falam ou pensam sobre ele, que seus “inimigos o procurem para derrotá-lo”.

Ao dar a sua fala e declaração autenticidade, e dizer que a denúncia o tornou conhecido, Macedo reassume sua antiga posição e contextualiza sua fala. O Estado Democrático de Direito é incisivo no sentido em que assegura a liberdade de expressão religiosa, mas com referência à Igreja Universal há mais do que evidência de seus objetivos e percepções da sociedade, tornando-se urgente uma resposta legal. Questionado sobre as denúncias e a uma prisão de 11 dias em uma delegacia de São Paulo, Macedo se compara ao apóstolo Paulo e utiliza o termo “país miserável” ao responder que seria natural não ser investigado no Brasil por charlatanismo, mas sim em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra. Com a comparação, Macedo se diz inculpável.

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com

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Presidente da Anajure critica Forbes por lista dos pastores mais ricos do Brasil

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

A recente divulgação dos pastores mais ricos do Brasil pela Forbes gerou revolta no país por parte de líderes evangélicos, que consideraram que a notícia apresenta a religião como um negócio rentável.

  • edir-macedo

    (Foto: Divulgação)

    Bispo Edir Macedo.

 

A Forbes fez uma investigação do patrimônio financeiro dos líderes evangélicos mais populares do Brasil baseando-se em dados já divulgados por outras publicações brasileiras e recorrendo a informações do Ministério Público e da Polícia Federal.

De acordo com o levantamento, a revista apontou os cinco mais ricos, que são: Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, ($950 milhões); Valdemiro Santiago, daIgreja Mundial do Poder de Deus ($200 milhões); pastorSilas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo ($150 milhões); R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça ($125 milhões) e o casal Estevam Hernandes e Bispa Sônia, da igreja Renascer em Cristo ($65 milhões).

O presidente da Associação Brasileira dos Juristas Evangélicos (ANAJURE), Dr. Uziel Santana, em um email compartilhado com o The Christian Post, se posicionou acerca da reportagem. Dr. Uziel expressou sua preocupação quanto a uma possível violação dos sigilos bancários e fiscal dos referidos pastores.

“Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse o Dr. Uziel.

A reportagem da Forbes veio depois de uma outra investigação sobre os salários de pastores brasileiros publicada na revista brasileira Veja.

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Um repórter da publicação acompanhou disfarçado de aluno um curso de formação de pastor promovido pela igreja do pastor Silas Malafaia. Segundo ele, Malafaia teria afirmado que seus pastores chegavam a ganhar até R$ 22.000 (cerca de $11.000) mensalmente.

A revista então comparou o salário dos pastores da igreja de Silas Malafaia com o das outras igrejas. Na igreja de Edir Macedo, os salários variariam entre R$ 1. 500 e R$ 10.000; na igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), R$15.000; e na Igreja Renascer em Cristo, entre R$1.500 e R$15.000.

A reportagem da Veja foi também criticada por muitos evangélicos por focar o lado financeiro e profissional da função pastoral e não representar a realidade da maioria das igrejas do Brasil.

Segundo o rev. Mauro Meister, Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mdiv. Da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a matéria não passou de uma generalização.

“Além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva… mas, nada é dito”, expressou ele, em seu blog.

Diferentemente do processo de formação de pastores das igrejas pentecostais ou neopentecostais como as apontadas aqui no texto, o reverendo afirma que o processo na Igreja Presbiteriana, por exemplo, consta de muitos requisitos, inclusive a passagem por um instituto bíblico por 1 ou 2 anos e curso teológico entre 4 e 5 anos.

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Ricos con la buena fe de otros en Brasil, con Macedo en cabeza

Lista de Forbes

 

Ricos con la buena fe de otros en Brasil, con Macedo en cabeza

Un billete brasileño con el texto "Dios sea alabado" (Deus seja louvado).

La revista especializada Forbes pone como líder religioso más rico de Brasil al obispo Macedo, fundador de la Iglesia Universal del Reino de Dios (Iglesia Pare de Sufrir).

18 DE ENERO DE 2013, BRASIL

La revista norteamericana Forbes, conocida en todo el mundo por ser una publicación especializada en el mundo de los negocios y las finanzas, realizó una investigación para designar a los cinco líderes religiosos más ricos en Brasil, basándose en los datos oficiales que obtuvieron del Ministerio Público de la Unión de Brasil y la Policía Federal
La publicación dice que la fe es “muy rentable” para algunos de los líderes que se convirtieron en multimillonarios. En tono irónico hay quien dice que el vaticano ha sido un próspero negocio que comenzó con un pesebre para terminar siendo un Estado todopoderoso en el mundo entero, pero en Brasil los grupos neopentecostales (en especial la IURD) y otros líderes religiosos no le van a la zaga.
En esta lista no hay nombres que sorprendan, ya que están los más conocidos tele evangelistas del país, hombres que invierten en la compra de canales de televisión o incluso alquilan o venden unas u otras emisoras.
La publicación estadounidense se puso en contacto con todos los líderes de la lista para confirmar los valores, pero estos no respondieron.
MACEDO Y LA IURD
Forbes asegura que quien ocupa el primer lugar en la lista de los pastores más ricos de Brasil, es el obispo Macedo, fundador de la Iglesia Universal del Reino de Dios (Iglesia Pare de Sufrir).
Según sus datos, tiene un patrimonio valorado en 950 millones de dólares, aunque Forbes destaca en una nota que el gobierno brasileño estima que esta cantidad debe ser bastante mayor.
El segundo es un exIURD, el apóstol Valdemiro Santiago , fundador de la Iglesia Mundial del Poder de Dios, que tras abandonar a la Iglesia Universal del Reino de Dios fundó su propia “empresa”, logrando acumular 220 millones de dólares.
EL RESTO DE LA LISTA
El pastor Silas Malafaia , ocupa el tercer lugar con 150 millones de dólares.
El misionero R.R. Soares , aparece en cuarto lugar. Soares es el fundador de la Iglesia Internacional de la Gracia de Dios, aunque en Brasil es más conocido por ser un tele evangelista. Se clacula que su patrimonio asciende a 125 millones de dólares.
En último lugar aparece el matrimonio formado por Estevam y Sonia Hernandes , fundadores de la Iglesia Renacer, donde antes de congregaban Kaká y su esposa Carol Celico. Forbes, afirma que su patrimonio es de 65 millones de dólares, citando también los problemas legales que tuvieron en los Estados Unidos en 2007, cuando trataron de introducir en el país, sin declarar, 56.000 dólares.

Fuentes: NoticiaCristianacom

Editado por: Protestante Digital 2013