Categorias
Artigos Noticias

Vídeo de Jovens ‘Loucos por Jesus’ oferecendo abraços na Parada Gay ganha repercussão na Web

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Um vídeo de um grupo de “Loucos por Jesus” pedindo e recebendo abraços dos homossexuais em meio à uma recente parada gay em Goiânia, Goiás, região central do Brasil, está ganhando repercussão na internet.

  • loucos por jesus

    (Foto: YouTube)

    Loucos por Jesus oferecem abraços na Parada Gay 2012, em Goiânia, Goiás.

Em uma cena comovente, amorosa e inusitada, os Loucos por Jesus saíram no meio da multidão, com cartazes na mão clamando: “Me dê um abraço, Jesus te ama”.

Loucos por Jesus é um quadro que faz parte de um programa evangélico online para jovens chamado “Unidos na Web”.

Cada quadro representa uma missão com o objetivo de evangelizar de uma forma diferente e irreverente.

O vídeo da missão “6” do grupo chegou a alcançar mais de 100 mil visualizações em cerca de duas semanas no YouTube.

No meio de muitos que olhavam desconfiados, curiosos ou dentre aqueles que apenas ignoravam os jovens “Loucos”, vários começaram a aderir ao pedido o que levou a formar eventualmente filas para ganhar o abraço.

Curta-nos no Facebook

“Homossexualismo é pecado, mas Deus ama o pecador. Levamos a mensagem de que Jesus é a salvação. Quando o amor de Jesus entrar na vida dessas pessoas, elas deixarão essa deturpação, que é do corpo. Não do espírito”, disse o líder da Unidos na Web, Guilherme Batista, à publicação para o público LGBT Parou Tudo.

Apesar do aparente sucesso da ação, a organização da parada não ficou feliz. Em nota oficial, a Associação da Parada LGBT de Goiânia, repudiou a atitude do grupo e pediu aos participantes da marcha que no ano de 2013, denunciem à organização se os jovens evangélicos voltarem.

A ação foi apoiada nos versículos de João 6:37 (“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”) e 1 Coríntios 1: 21 (“Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação”).

Em outros quadros os Loucos por Jesus fizeram pregações com um megafone em cima das mesas da praça de alimentação de um shopping e também dentro de uma grande faculdade particular na cidade.

“Mas eu escolho Deus, eu escolho ser amigo de Deus
Eu escolho Cristo todo dia
Já morri pra minha vida
Agora eu vivo a vida de Deus”, cantarolaram os jovens depois da pregação.

O grupo afirma que recebeu dezenas de emails de pessoas contando que suas vidas foram mudadas depois que viram tais “loucuras”.

“É emocionante ver que Deus tem nos usado para influenciar uma geração”, disse Thiago Lobo, um dos integrantes do grupo.

Categorias
Noticias

Deputados Evangélicos se Aliam Contra Simulação de Sexo oral em Parada Gay no Acre

 

Por Ana Araújo|Repórter do The Christian Post

Os deputados evangélicos em reunião na Assembleia Legislativa concordaram nas críticas feitas contra a simulação de sexo oral feita por um dos participantes da Parada Gay do Acre, RB, realizada neste domingo, 20.

A performance foi realizada pelo cabeleleiro Carlos Duarte, 56, que disse que só fez a cena porque havia consumido muita bebida alcóolica, afirmando que esta não é a sua conduta normal.

“Admito que errei e estou envergonhado. Dizem que todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. Tive o meu, infelizmente, mas não queria que tivesse sido da forma como aconteceu,” ponderou em entrevista à um jornalista local.

O deputado Jamyl Asfuty, DEM, foi o primeiro a se pronunciar: “quando temos órgãos masculinos sendo expostos, pessoas expondo seus seios, isso é crime. Eu não concordo com isso. Essa imagem me estarreceu. Existiram exageros premeditados – afirmou”. Ele também lamentou o uso da música “Faz um milagre em mim” durante a Parada.

“Compete ao Estado reprimir aquele tipo de manifestação. Nós temos um símbolo para nós, que é um hino, e ele foi profanado. Um dia, um líder religioso foi condenado à prisão porque chutou a imagem de uma santa. Não basta pedir perdão, tem que ser punido”, completou.

Já Astério Moreira, PRP, questionou o uso do dinheiro público na realização do evento, “o governo não pode continuar usando dinheiro público para patrocinar um evento que agride às famílias”.

O deputado Ney Amorim (PT), secretário da Assembléia, contou que nos últimos dias tem mantidos todos os dispositivos de acesso à internet distante de seus filhos, para impedir que tenham acesso ao “ato obsceno” da Parada Gay.

O deputado Gerado Pereira, líder do PT, também evangélico, ponderou que a polêmica é decorrente da atitude irresponsável de duas pessoas que participavam da manifestação e que agrediram a sociedade.

“Temos que respeitar os direitos individuais das pessoas e reconhecer que são fatos isolados. Ninguém é obrigado a ir para o céu. Ir para o céu é opcional. Mas os direitos individuais, que regem a sociedade, nos temos que garantir”.

Categorias
Artigos

Fingindo loucamente

 

Olavo de Carvalho

       Mesmo sem contar os eventos paralelos que a acompanharam em dezenas ou centenas de cidades menores, a Marcha para Jesus 2011, em São Paulo, foi de longe a maior manifestação de massas já registrada ao longo de toda a História nacional, pondo no chinelo a “Diretas Já”, os protestos estudantis do tempo da ditadura e tudo o mais que a mídia chique enaltece e badala como expressão histórica e paradigmática da vontade popular. Com a diferença adicional de que foi preparada sem nenhuma ajuda de jornais, canais de TV, partidos políticos, fundações bilionárias e outras entidades que injetaram toneladas de hormônio publicitário naquelas efusões de esquerdismo cívico.

        Com toda a evidência, a elite opinante tem seu próprio “povo brasileiro”, moldado à sua imagem e conveniência, que não coincide em nada com aquele que vemos nas ruas, nas praças, nas igrejas e nas casas.

        Se fosse preciso mais uma prova do abismo que separa o Brasil real do Brasil politicamente correto dos bem-pensantes, a Marcha demonstrou que esse abismo não foi cavado só pela ignorância e incompetência dos chamados “formadores de opinião”, mas pelo ódio mortal e intolerante que votam a tudo quanto o povo ama, respeita e venera.

        O Brasil oficial de hoje é, de alto a baixo, criação de um grupo de professores ativistas uspianos, semicultos e presunçosos, que se acreditavam o cume da inteligência humana e o tribunal de última instância para o julgamento de tudo. Num horizonte mental circunscrito pelas “ciências sociais” com viés entre marxista e positivista, não se ouvia nesse tribunal nem a voz dos clássicos da religião e da espiritualidade, nem a da alma popular brasileira, ali substituída pelo estereótipo prêt-à-porter da militância sindical.

        Os profissionais que hoje dominam as redações tiveram sua mentalidade formada por essa gente, não sendo de espantar que ainda tomem os mitos esquerdistas dos anos 60-70 como medida máxima de aferição da realidade, nem que, por isso mesmo, se sintam atônitos e enraivecidos quando um Brasil cuja existência negavam faz ouvir o seu protesto contra aquilo que tomavam como valores certos, definitivos e universalmente aprovados.

        Nem espanta que, sem saber o que dizer, apelem aos artifícios verbais mais bobos para salvar o que podem de uma fantasia autolisonjeira impiedosamente despedaçada pelos fatos. Num paroxismo de fingimento, o Sr. Gilberto Dimenstein, por exemplo, nega a realidade do protesto multitudinário, jurando, contra os números, que a cidade de São Paulo é ainda “mais gay do que evangélica”. Prova? A Parada Gay, diz ele, é alegre e festiva, enquanto o protesto evangélico é “raivoso”. O argumento é doido em si, já que o tom emocional das manifestações não constitui medida de aferição de sua respectiva popularidade ou impopularidade. Se assim fosse, as “Diretas Já”, espumando de indignação cívica, teriam sido menos populares que qualquer festinha de aniversário. Mas o julgamento ético aí subentendido é de um cinismo pérfido, ao insinuar que a índole lúdico-carnavalesca das paradas gays é prova de superioridade moral e o protesto indignado dos evangélicos um indício de maus instintos. De um lado, é claro que julgamento similar jamais ocorreu ou ocorreria a Dimenstein ante explosões de ódio esquerdista ao capitalismo, à religião, a George W. Bush ou ao que quer que fosse. De outro, é preciso ter galgado os últimos degraus da hipocrisia para olhar só a expressão material dos sentimentos sem ter em conta os motivos que os geraram. Afinal, gays em parada saltitam pela cidade, cobertos de batom e rouge, vestidos de freiras ou trajes de sex shop, celebrando os favores estatais concedidos à sua modalidade especial de satisfação sexual. Quem não estouraria de felicidade triunfante ao ver seus caprichos eróticos elevados à condição de méritos oficiais? Bem diversa é a motivação dos evangélicos, que saíram às ruas para precaver-se contra autoridades insanas que ameaçam levá-los à cadeia por delito de opinião. Deveriam fazê-lo em tom de festa, para não posar de malvados na coluna de Gilberto Dimenstein? Ele finge imaginar que sim. Mas quem acredita em Gilberto Dimenstein? Nem ele mesmo, é claro.

Publicado com permissão.

Fonte: www.juliosevero.com