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Celebrai a Páscoa

 Por Amilcar Rodrigues -gnoticias-em 8 de março de 2016
Celebrai a Páscoa

A celebração da Páscoa, é porque Cristo se sacrificou por nós I Co 5:7b.

A Paixão, a morte e a exaltação do Cristo, cujas narrativas as encontramos nos Evangelhos, nos fazem reviver os factos da Páscoa ou, Passagem, da libertação do império das trevas para o Reino de Deus, Cl 1:13.

Jesus de Nazaré, cumpriu a vontade do Pai ao nos redimir do pecado original, porque em Adão todos morrem e em Cristo, todos somos vivificados, I Co 15:22.

“Assim está, também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. Mas não é o primeiro o espiritual senão o animal; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são, também, os terrestres; e, qual o celestial, tais, também, os celestiais, I Co 15:45-48“.

Não ignoramos que também os nossos pais saíram do Egito, a terra da escravidão e foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, e durante a sua peregrinação para a terra prometida rapidamente se esqueceram das fantásticas manifestações que Deus realizou aos olhos de todos, as pragas, o sangue derramado nos umbrais das portas, sinal para que o primogênito da casa fosse protegido do anjo da morte. Todos estes eventos são sinais salvívicos da graça de Deus em favor deles. Porém, tentaram a Deus no deserto e murmuraram pelo que experimentaram os horrores das serpentes naquele deserto abrasador e Deus que é rico em misericórdia atendeu Moisés mandando-lhe que se fizesse uma serpente de bronze e a erguessem numa haste a fim de que olhando para a serpente fossem salvos, Livro de Êxodo e I Co 10.

Também nós irmãos, que fomos redimidos pela graça, mediante a fé em Cristo, Ef 2:1, precisamos de cuidar da nossa maneira de viver, cumprindo a Lei de Cristo, levando as cargas uns dos outros, Gl 6:2.

Tomemos, como exemplo que quando o Cristo, caído por terra, com a cruz, um certo cireneu, de nome Simão, foi constrangido a carregar a cruz, assim também nós ao compartilharmos das aflições do nosso próximo, participamos das Suas aflições, amparando-O e dando-lhe bom ânimo em fraterno amor.

casal com uma Missão
Amílcar e Isabel Rodrigues

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
Amilcar Rodrigues foi ordenado pastor em 1978 na “Apostolic Faith Mission” na República da África do Sul, onde fez estudos teológicos. Como missionário em Portugal, fundou três igrejas e foi Presidente Nacional da Comissão de Programas da Aliança Evangélica Portuguesa, para a televisão, RTP2. Foi formado produtor de televisão “Broadcast” pela “Geoffrey Connway Broadcast Academy” Toronto, Canadá, é filiado do “Crossroads Christian Comunication”. Em 1998 veio para o Brasil convidado pelo Ministério Fé Para Todos, Rio de Janeiro. No ano 2000 fundou em Cabo Frio uma congregação do mesmo Ministério e foi nomeado Vice-Presidente do Conselho de Pastores até ao ano de 2004. Em 2006 ficou cego. Escreveu o livro “Deus da Aliança” , Evangelho dos Sinais aos Hebreus” e “Contos do Apocalipse”. Foi convidado pelo Gospel+ para participar como colunista em Maio de 2012.Por
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Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; Confira

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas -gnoticias.com – em 28 de janeiro de 2015

Pastor publica dicas “infalíveis” para o cristão se tornar rico e próspero; ConfiraA teologia da prosperidade é usada por muitas denominações pentecostais e neopentecostais como um chamariz de fiéis. A pregação de alcance da riqueza através da fé é muito comum no Brasil e em outros países da América, como os Estados Unidos, por exemplo.

No entanto, a ênfase na riqueza terrena também é muito criticada por teólogos de diversas linhas cristãs, que acusam a pregação da teologia da prosperidade de distorcer os princípios do Evangelho e a mensagem de Jesus Cristo.

O pastor e escritor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), publicou em seu blog uma espécie de manual para que o cristão se torne rico e próspero. No entanto, as dicas “infalíveis” são o exato oposto do que é pregado na teologia da prosperidade.

“Lamento muito se você chegou […] com a expectativa de encontrar receitas mágicas para adquirir riquezas. Lamento também lhe informar que aqui você não encontrará dicas de atos proféticos, nem tampouco um manual humanista para convencer a Deus de que você é filho do Rei e que, portanto, precisa ser rico. As dicas que eu tenho são simples, práticas e objetivas, e que se usadas poderão lhe ajudar a viver a vida de uma diferenciada”, alertou o pastor.

As dicas publicadas por Vargens vão desde o empenho em ser bom profissional, até a poupança de salários para que não se acumule despesas.

“Gaste menos do que ganha. Os que gastam mais do que recebem jamais prosperarão. Pelo contrário, viverão para pagar dívidas”, sugere o pastor.

A segunda dica está no esforço: “Trabalhe mais. Prosperidade vem pelo trabalho. Entenda que Deus não estimula, nem tampouco incentiva a pratica da vagabundagem. Infelizmente em nosso país existem inúmeras pessoas que desejam um emprego e não um trabalho. Nessa perspectiva, espiritualizam a vida, deixando de lado, aquilo que de fato pode lhe proporcionar prosperidade, isto é, dedicação ao trabalho”, escreveu Renato Vargens.

O terceiro ponto abordado pelo pastor para que o cristão se torne rico e próspero é o consumismo. Segundo Vargens, quem compra apenas por comprar gasta sem necessidade: “Será que definitivamente você precisa de várias televisões? Será que você precisa de tantos pares de sapato? Será que toda festa ou casamento que for convidada você precisa comprar um vestido novo? Ora, o consumismo é uma desgraça”.

O quarto ponto é bastante severo, para não dizer polêmico: “Compre à vista e nunca financie aquilo que não tem condições de pagar. Lamentavelmente, muitos dos que se encontram endividados, assim estão porque compraram algo que não podiam pagar. São irresponsáveis, inconsequentes que em nome da ‘fé’ gastaram além daquilo que ganham”, dispara o pastor.

O último capítulo da receita do pastor é que o cristão deve fazer “tudo para a glória de Deus”, e dessa forma, se capacitar sempre: “Trabalhe, estude, compre, economize, compartilhe, doe,  enfim, tudo o que fizer, o faça visando a glória de Deus”.

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O Dinheiro ou o Céu? um estudo bíblico

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O tema “Jesus e as riquezas” nos leva, sem dificuldades, a reflexões interessantes, sobretudo em face do que ouvimos frequentemente dos púlpitos alinhados à teologia da prosperidade, cujo mote central tem sido levar os ouvintes a entenderem que o crente que não possui riquezas materiais visíveis não vive a plenitude de Deus em sua vida. Afinal de contas, temos a promessa de que Jesus dá vida, e vida em abundância (João 10.10).

A perícope de Mateus 19.16-22 (relida em Marcos 10.17-22 e Lucas 18.18-23), que trata do caso de certo “jovem rico”, é seguida por explicações preciosas que vão até o vs. 30, quando Jesus discorre sobre o perigo das riquezas.

De forma geral, o texto pode dar a entender que os ricos (conceito vago), ou melhor, aqueles que são mais bem servidos de bens materiais neste mundo, terão dificuldades a ponto de não herdarem o reino dos céus. Contudo, um olhar mais atento nos levará a concluir que isso não é verdade. Na riqueza em si não há mal algum. O dinheiro é inerte, e dele podemos fazer o bem ou o mal, a depender do lugar que para ele destinamos na vida.

Temos exemplos clássicos de homens e mulheres na Bíblia que foram ricos nos seus contextos e nem por isso deixaram de ser canais poderosos de Deus em suas respectivas gerações. É o caso de Abraão, José, Davi, Salomão, Zaqueu, Mateus e outros. Há relatos de mulheres que sustentaram o ministério de Jesus, do que se pode inferir que possuíam bens em abundância.

Portanto, o problema reside não em possuir dinheiro, mas em amá-lo a ponto de destinarmos a ele lugar proeminente na vida. O cristão desperto precisa compreender que o dinheiro é um recurso necessário para vivermos nesse mundo, e que a riqueza pode ser entendida como bênção de Deus para uma finalidade. O dinheiro foi feito para o homem e a mulher, e não o contrário.

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“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” 1 Timóteo 6.10

Por outro lado, Lucas 8.14 ensina que os cuidados excessivos com as riquezas e os prazeres que elas podem nos oferecer são impeditivos ao fluir da vida de Deus em nós. Em Mateus 6.19-21, Jesus nos estimula a avaliarmos sempre onde está o nosso coração, nossos esforços, nossas energias. Ele alerta que as riquezas deste mundo são perecíveis, facilmente consumíveis pela “traça” e pela “ferrugem”, mas que a verdadeira riqueza reside nos valores eternos do reino de Deus. Há pessoas que gastam a vida para acumular riquezas, e infelizmente acabam perdendo a vida tentando mantê-las, num ambiente de cobiça e avareza, cercando-se de prazeres efêmeros deste mundo, alheios aos menos favorecidos.

“E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição.” Lucas 8.14

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 6.19-21

O apóstolo aos gentios – Paulo – ainda nos lembra o fato de que nascemos nus, desprovidos de tudo que é material, e da mesma forma nos despediremos desta vida. A busca desenfreada por bens e riquezas, portanto, seria como loucura e cegueira, constituindo-se em verdadeira armadilha carnal, ou mesmo satânica, para manter preso aquele por quem Jesus morreu e ressuscitou.

“Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. ” 1 Timóteo 6.6-9.

Por fim, dentre outras diretrizes bíblicas, Lucas ainda se ocupou em registrar as palavras de Jesus, quando investia contra os valores seculares dos seus dias, que já eram permeados pelo consumismo e pela ostentação de bens e supervalorização do dinheiro. Jesus advertiu que a verdadeira vida não está ligada à ideia de posses ou de confortos fugazes, que, mesmo obtidos honestamente e de ser legítima a sua busca, jamais deverão ser esteio em nossa vida.

“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” Lucas 12.15.

Devemos, pois, compreender que nossa suficiência vem de Deus e que Ele supre nossas necessidades em Cristo Jesus. A verdadeira riqueza consiste na ausência de necessidade.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.