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Presidente da Turquia pede que muçulmanos “invadam” Jerusalém

Erdogan diz que “essa ocupação é um insulto para nós”


       O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan afirmou durante um fórum em Istambul nesta segunda-feira (8), que os planos de Donald Trump em transferir a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém são “extremamente errados e devem ser abandonados”.
 Afirmou também que mesmo “realocar uma pedra” na cidade teria sérios impactos. Por isso, pediu que os muçulmanos “invadam” o Monte do Templo em uma demonstração de solidariedade com os seus “irmãos palestinos”.

“Nós, como muçulmanos, devemos visitar Al-Quds com mais frequência”, bradou ele, referindo-se a Jerusalém pelo seu nome islâmico, que significa “A Santa”. Em seguida, desafiou: “Cada dia que Jerusalém permanece sob ocupação é um insulto para nós”.


  Para Erdogan, um movimento massivo de muçulmanos no Monte do Templo mandaria uma mensagem clara para Israel, que ele considera “racista e discriminatório” contra os árabes, sobretudo os palestinos. Acrescentou que o bloqueio israelense da Faixa de Gaza “não tem lugar na humanidade”.
 O governo de Israel reagiu rapidamente aos comentários de Erdogan, chamando-os de “difamação sem fundamento”. Em nota, lembrou que Israel bloqueia a Faixa de Gaza na tentativa de impedir que armas e foguetes cheguem ao Hamas, que costuma disparar contra território israelense.

A declaração de Erdogan vem em meio ao anúncio que Donald Trump visitará Israel no final do mês, onde espera-se que se pronuncie sobre a transferência de embaixada, conforme sua promessa de campanha. A troca é apoiada pelo primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, mas os líderes palestinos já disseram que isso equivaleria a uma declaração de guerra.

O presidente turco, fortalecido pelo referendo que ampliou seus poderes, vem tentando se consolidar como o líder do mundo muçulmano. Nos últimos anos já falou várias vezes na possibilidade de seu país invadir Israel para “libertar” Jerusalém.

Segundo muitos especialistas, a Turquia atual é geograficamente o local onde ficavam várias nações mencionadas na profecia de Ezequiel sobre Gogue e Magogue. Com informações de Times of Israel e Gospel Prime

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Maiores potências islâmicas ameaçam entrar em guerra

Arábia Saudita ameaça Irã e aumenta tensão entre os dois países

      Maiores potências islâmicas ameaçam entrar em guerra

Dentro do mundo muçulmano existem dois grandes grupos, os sunitas (cerca de 80%) e os xiitas. Apesar de terem crenças em comum, suas diferenças já geraram muitas mortes e até guerras, como o conflito entre Irã e Iraque durante a década de 1980.

Agora, o conflito que se fortalece no Oriente Médio é da Arábia Saudita, berço do islamismo e mais importante representante dos sunitas, e o Irã, potência nuclear que é símbolo maior dos xiitas.

Os dois países já estão em guerra na Síria, onde estão em frentes opostas. Também se enfrentam no Iêmen, onde há combates diretos há mais de dois anos.


  Os iranianos lutam junto com a minoria xiita houti contra o atual governo, sendo apoiados pela Rússia. Defendendo o presidente iemenita, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita conta com vários países, incluindo os Estados Unidos.

 Agora o ministro da Defesa saudita, Mohammad bin Salman, acusou Teerã de tentar dominar o cenário do Oriente Médio e ameaçou iniciar um confronto direto com o Irã.  “Nós não vamos esperar que a batalha se dê na Arábia Saudita: em vez disso, trabalharemos para que a batalha seja com eles, com o Irã”, afirmou ele em entrevista transmitida pela televisão saudita.

A resposta de Teerã foi imediata e categórica. O representante persa junto à ONU, Gholamali Khoshroo, formalizou um protesto junto ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

“Ao mesmo tempo que refutamos categoricamente as alegações infundadas contra meu país, gostaria de destacar que esta declaração sua [de Mohammad bin Salman] é uma ameaça direta contra a República Islâmica do Irã”, acusa.

O diplomata lembra que estas ameaças contradizem o artigo 2º da Carta da ONU, que requer que todos os Estados membros se abstenham de uso da força uns contra os outros. Também acusou Riad de ameaçar diretamente a integridade territorial do país persa.

O The New York Times destaca que este incidente pode aumentar as antigas tensões existentes entre o Irã e a Arábia Saudita, que poderá gerar uma guerra de proporções maiores, atingindo toda a região.

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Profecias sobre a Síria estão se cumprindo em nossos dias?

Teólogos e estudiosos divergem que textos antigos referem-se ao cenário atual

                      Profecias sobre a Síria estão se cumprindo em nossos dias?

O ataque mais recente das forças dos Estados Unidos voltaram os olhos do mundo para a Síria. Há quase sete anos em guerra, o país está sendo destroçado por uma guerra civil que transformou parte da nação em uma pilha de ruínas. Agora que o presidente Trump afirma que podem ocorrer mais ataques militares, o presidente Bashar Al Assad já admite que lhe restam poucas alternativas.

Alguns estudiosos das profecias lembram de Isaías 17: 1. Cerca de 750 anos antes de Cristo o profeta anunciou: “Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas”.

Até o momento, a capital da Síria foi preservada de grandes ataques, pois os jihadistas do Estado Islâmico e grupos associados mantinham o controle apenas da porção norte do país, mas os conflitos se aproximam da cidade, sede do governo.

Uma das cidades continuamente habitada mais antigas do mundo, ela nunca viu uma destruição como a anunciada por Isaías.  Até recentemente dizia-se que o cumprimento da profecias deu-se em 702 a. C., quando foi atacada pelo Império Assírio, mas não há registros que tenha se tornado totalmente em ruínas.

 Mesmo assim, o teólogo Hank Hanegraaff, conhecido por seus livros de apologética, acredita que esse foi o cumprimento da profecia.

Em um de seus programas de rádio, ele foi questionado sobre o assunto e respondeu: “Estão se baseando nessas passagens de Isaías para explicar o que acontece atualmente na Síria, mas isso é um bom exemplo de escatologia ruim. Tenho vergonha dos pastores que fazem isso e parecem não conhecer a palavra de Deus. Eles simplesmente estão promovendo o sensacionalismo e sofismas”.

 Contudo, órgãos de imprensa internacional deram destaque a uma entrevista recente de Bashar Al-Assad, que declarou: “Não temos outra alternativa a não ser vencermos esta guerra. Se não, a Síria será varrida do mapa. ”.

Prelúdio da destruição

O pastor e escritor Joel Rosenberg acredita que há vários textos, como Isaías 17 e Jeremias 49, que falavam sobre a destruição de Damasco, que precisam ser entendidos à luz dos acontecimentos recentes. “Estamos vendo o que ocorre em Damasco. Seria um prelúdio para o cumprimento dessas profecias? Não sabemos ao certo, mas o fato de que ela pode ser destruída é algo extraordinário”.

Quando a Rússia entrou em cena no conflito sírio, em outubro de 2015, e os bombardeios aéreos se intensificaram, muitos começaram a lembrar que havia uma série de menções proféticas à destruição do país. Na época, a aliança de russos com as tropas do Irã, antiga Pérsia, também colaboraram para esse entendimento. A partir de então ela só se fortaleceu.

Rosemberg explica: “O profeta judeu Ezequiel escreveu há 2.500 anos que, nos ‘últimos dias’ da história, a Rússia e o Irã formariam uma aliança militar para atacar Israel a partir do norte. Referimo-nos a este conflito escatológico, descrito em Ezequiel 38 e 39, como a Guerra de Gogue e Magogue. Será que essas ações coordenadas de Moscou e Teerã não tem consequências proféticas?” Com informações do Gospel Prime