“Onde foi que eu errei?” Este era o bordão de um personagem protagonizado por Jorge Dória em um programa humorístico da TV brasileira e expressava a desilusão de um pai que havia criado o filho na expectativa de que fosse um garanhão, ao se dar conta de que seu filho era gay. Talvez por não ser considerado politicamente correto, o quadro acabou extinto.
Recentemente o filho adotivo do bispo Edir Macedo protagonizou um episódio escandaloso em que aparece em vídeos postados no Youtube, fazendo gestos obscenos e indicando simpatia com o satanismo. Moysés foi adotado quando sua mãe o deixou recém-nascido na porta da Igreja Universal na Abolição, RJ. Como não tinha filho varão, Macedo resolveu adotá-lo. Ao chegar à adolescência, demonstrou ter talento musical, e foi lançado pela gravadora Line-Record, primeiro como cantor gospel, e depois, como cantor pop. Uma de suas músicas entrou na trilha sonora de uma novela da emissora do pai. Apesar da criação cristã que recebera ( sem levar em conta as doutrinas da igreja de seu pai… ), rebelou-se, tornando um motivo de constrangimento para sua família e toda a direção da igreja.
Infelizmente, este não é um caso isolado. Como Moyses, muitos outros filhos de pastores têm se rebelado contra tudo o que aprenderam. Um exemplo é o filho de Billy Graham, o maior evangelista do século XX. Franklyn Graham envolveu-se com drogas, abandonando os princípios nos quais seus pais o educaram. Somente aos 22 anos teve um encontro real com Cristo, e hoje é o herdeiro do ministério de seu pai.
Outro caso que tem repercutido na mídia é o de Katy Perry, filha de pastores pentecostais, que recebeu uma criação rigída, chegando a cantar no coral da igreja, e hoje está entre as principais estrelas da música pop mundial. Canções que fazem apologia ao homossexualismo feminino estão em seu repertório, para vergonha de seus pais. Numa recente entrevista à revista Rolling stone, Perry declarou que apesar de sua contuda mundana, ainda cultiva o hábito de falar em línguas.
Poucos sabem que o escândalo que ficou conhecido como “a oração da propina” foi protagonizado pelo filho do líder de uma das maiores denominações neopentecostais do País.
Fica a pergunta: o que estaria acontecendo com os filhos dos pastores?
Assista no "Cá entre nós – Onde foi que eu errei?"
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