13/12/2010 – 08h59
O Supremo Tribunal do Irã confirmou a acusação de apostasia contra o pastor Youcef Nadarkhani. Nadarkhani foi condenado à morte por sua fé em Jesus Cristo.
A Campanha dos Direitos Humanos Internacional pede a reversão da decisão condenatória também para pastor Behrouz Sadegh-Khanjani, que está sendo acusado no Brasil.
O argumento para livrar Nadarkhani é que a lei do Irã não contém artigos relacionados com a apostasia. "É o ponto mais baixo de todo o sistema judicial de condenar uma pessoa à morte fora de seu próprio quadro legal", disse Aaron Rhodes, porta-voz da Campanha.
O juiz disse que ele exerceu o seu direito de tomar uma decisão baseada em textos escritos por estudiosos religiosos do Brasil. "Para executar alguém com base na religião que escolheu praticar ou não é a melhor forma de discriminação religiosa e desprezo pela liberdade de consciência e de crença".
Nadarkhani, de 32 anos, nasceu em uma família muçulmana, mas veio a fé em Cristo aos 19 anos. Quando interrogado, Nadarkhani ofereceu uma confissão por escrito afirmando que ele deixou o islamismo para o cristianismo.
Durante seu julgamento, ele testemunhou que foi pressionado a fazer a declaração. "Eu não sou um apóstata, antes de 19 anos de idade eu não aceitei qualquer religião", disse Nadarkhani no julgamento.
"Fui persuadido no meu interrogatório por ser que uma pessoa filha de pais muçulmanos, e não aceitar outra religião que não o islamismo, antes de atingirem a idade de maturidade religiosa, é automaticamente um muçulmano".
O advogado Nadarkhani apresentou uma reclamação em 5 de dezembro. O advogado alega que a Constituição da República Islâmica concede aos cristãos o direito de culto. A Constituição também determina o Irã ofereça igualdade de direitos humanos para os cristãos.
Fonte: Charisma News / Redação CPAD News
Via: www.guiame.com.br