Até o momento, 1.653 civis e 389 membros das forças de segurança morreram na revolta popular
06 de agosto de 2011 | 6h 44
CAIRO – Pelo menos 24 pessoas morreram na jornada de protestos de sexta-feira, 5, na Síria, batizada como a "sexta-feira de Deus está conosco", segundo informaram neste sábado, 6, os Comitês de Coordenação Local.
Este grupo de oposição assinalou que sete pessoas morreram em Arbin (ao oeste de Damasco), cinco em Homs (centro), outras cinco em Hama (centro), três em Dumair (ao nordeste de Damasco), dois na própria capital, uma em Deraa (sul) e outra em Madamiya, nos arredores da capital.
Os comitês especificaram que algumas das vítimas foram baleadas pelas forças de segurança nas manifestações após a oração do meio-dia, principalmente em Arbin, Dumair e Homs.
Outros morreram pelos disparos de artilharia e metralhadoras pesadas durante as manifestações noturnas em Homs, segundo o grupo, que destacou que foi uma resposta aos protestos e uma tentativa de deter a deserção de soldados que não querem disparar contra seu povo.
A situação parece especialmente grave em Arbin, que permanece sob assédio durante os dois últimos dias e onde feridos estão sendo impedidos de serem transferidos aos hospitais das cidades vizinhas, segundo os comitês.
Estima-se que, até o momento, pelo menos 1.653 civis e 389 membros das forças de segurança morreram desde o início da revolta popular, segundo a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos.