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Abortar minha filha com síndrome de Down arruinou minha vida e destruiu meu casamento

 

John Jalsevac

7 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Muito embora Marie Ideson já tivesse seis filhos quando descobriu que estava esperando seu sétimo com a idade de 40 anos, ela e seu marido receberam a notícia com muito entusiasmo.

Marie com seu marido Allan e sua filha Laura

“Tanto Allan quanto eu queríamos uma família grande. Por isso, vibramos quando descobrimos que eu estava grávida de novo”, Marie disse para o jornal Daily Mailnum artigo recente.

Mesmo depois que recebeu os resultados de um exame de sangue, e então amniocentese, mostrando que seu bebê tinha a síndrome de Down, Marie diz que o aborto jamais lhe passou pela cabeça como opção, ainda que ela estivesse assustada.

“Meu primeiro pensamento foi: ‘Como é que lidaremos?’ Não foi: ‘Não posso ter este bebê’”.

Entretanto, isso tudo mudou quando o casal foi a uma consulta no hospital, no dia seguinte depois de descobrir sobre a condição de sua filha. Para o choque deles, a enfermeira e a médica não só apresentaram o aborto como a única opção para o casal, mas também até sugeriram que seria cruel não fazer um aborto.

“A enfermeira disse que não abortar o bebê faria com que ele sofresse, e ela se tornaria um peso para a sociedade se eu fosse em frente”, diz Marie. “Ela até disse: ‘Noventa e nove por cento das mulheres em sua situação não quereriam o bebê’”.

Tão pesada era a pressão imposta sobre o casal que no fim acabaram decidindo ir em frente com o aborto.

Marie recebeu uma pílula para iniciar o aborto naquele mesmo dia.

“Senti-me entorpecida quando engoli a pílula. Não foi desse jeito que imaginei esta gravidez terminando, mas olhando em retrospecto, eu estava em estado de choque, fazendo tudo simplesmente como se eu estivesse num piloto automático”, diz ela.

Três dias mais tarde, Marie deu à luz sua filha morta e, diz ela, sua vida nunca foi a mesma desde então.

“Ela era tão pequena, mas em outros aspectos perfeita. Eu me desmanchei em profundos soluços incontroláveis. O que eu havia feito? Percebi naquele instante que eu havia sido convencida de forma enganosa e intimidada a tomar aquela primeira pílula. Senti uma carga de indignação muito grande”.

Tão intenso era o sentimento de culpa de Marie depois do aborto que ela diz que “não conseguia parar de chorar”. O aborto também se tornou um problema entre ela e seu marido. “Eu sabia que ele também se sentia devastado e queria ficar com o bebê, mas fiquei irada que ele tivesse permitido que a equipe hospitalar me levasse às pressas para o procedimento que a tirou de mim”, diz Marie.

“Antes do aborto éramos realmente um casal feliz, mas agora, mal conseguíamos nos comunicar”.

No fim, o casamento do casal acabou, apesar de que tiveram outro bebê.

Marie diz agora que está convencida de que outras mulheres devem se achar na mesma posição dela — querendo ficar com seu bebê com síndrome de Down, mas pressionadas a fazer o aborto por uma classe médica hostil.

“Hoje nunca vejo mamães com bebês com síndrome de Down”, diz ela. “Não consigo evitar sentir que outras mulheres devem estar fazendo abortos que elas não querem. Não consigo acreditar que todos os casais que descobrem que seu bebê tem a síndrome de Down de boa vontade escolhem fazer aborto”.

Lei a matéria completa em inglês no jornal Daily Mail aqui.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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