O papa Bento 16 falou pela primeira vez sobre o vazamento de documentos confidenciais do Vaticano e disse que a cobertura da imprensa sobre o escândalo não corresponde aos fatos.
Em declarações feitas ao fim de sua audiência semanal com peregrinos em Roma, o papa disse que as informações divulgadas por alguns veículos de comunicação haviam amplificado hipóteses infundadas e foram além dos fatos, criando uma imagem do Vaticano que não corresponde à realidade.
Bento 16 também manifestou confiança em seus colaboradores mais próximos. Os documentos vazados sugerem episódios de corrupção e lutas internas de poder nas altas esferas do Vaticano.
O mordomo do papa, Paolo Gabriele, foi preso acusado de conexão com o caso. As autoridades prosseguem com investigações em busca de outros possíveis culpados.