PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post
Madonna, cantora pop star americana, provocou a ira dos russos depois de mostrar seu apoio à controversa banda Pussy Riot, presa recentemente por vandalismo na principal catedral de Moscou. Ela ganhou como resposta o nome de ‘vadia moralista’ do ministro russo, segundo relatou o jornal The Guardian.
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Divulgação
“Ou tire a sua cruz, ou coloque sua calcinha”, afirmou o vice-primeiro ministro Dmitry Rogozin em seu Twitter.
Madonna disse em um show em Moscou, que como artista e ser humano, ela tinha a liberdade de expressar seu ponto de vista, mesmo se o governo não concordasse com ela.
“Eu sei que há muitos lados para cada história, e minha intenção não é desrespeitar a igreja ou o governo. Mas eu acho que elas [as mulheres da banda Pussy Riot] fizeram algo corajoso. Eu acho que elas pagaram o preço por seu ato. E eu oro para a sua liberdade”, disse ela, segundo o Huffingtonpost.
Depois a cantora apareceu no palco com um sutiã preto onde se lia “Pussy Riot” e com uma balaclava, gorro típico da Pussy Riot.
A banda punk feminista enfrenta uma pena de prisão de três anos sob a acusação de vandalismo motivado por ódio religioso. Na época, elas apareceram na frente da principal catedral de Moscou, cantando “Virgem Maria, leve Putin embora”.
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Os comentários de Rogozin no Twitter causaram polêmica entre os usuários que se expressaram contra o oficial.
“É melhor ser uma ex-prostituta do que um ex-patriota”, disse @bezdomny2012.
Na quinta-feira à noite Madonna ainda prometeu apoiar ativistas homossexuais durante um show em São Petersburgo, região onde há uma proibição legal de promover a homossexualidade aos jovens.