PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post
Nesta quarta-feira (31) o escritor e jornalista espanhol J.J. Benítez, autor da célebre saga literária "Cavalo de Tróia", disse em uma seção de autógrafos em São Paulo que a Igreja Católica "mente muito" sobre a vida de Jesus.
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(Foto:Divulgação)
J.J. Benítez escritor afirma que igreja católica mente sobre a vida de Jesus
De acordo com Agência Efe, uma leitora lhe disse que considerava que a Igreja mentia "um pouco", comentou Benítez. Ele respondeu dizendo que, na realidade, ela "mente muito", além de ter "enterrado" a mensagem de igualdade entre os seres humanos que Jesus propagava.
Para ele, todos os seres humanos são filhos de Deus e iguais entre si, mas se tornou um fato que foi "enterrado" pelos padres da Igreja. "Estamos vivendo uma falsidade histórica", lamentou.
"A Igreja mente, manipula e censura", disse o escritor ao referir-se às dúvidas sobre a autenticidade da autoria dos Evangelhos.
Para Benítez, a forma como os textos sobre a vida de Jesus foram escritas não são claras, existindo a possibilidade de diferentes pessoas ao longo da história terem modificado os fatos a partir de notas de algum dos evangelistas.
Benítez também comentou que tratar a figura de Jesus como um ser "próximo”, lhe conferiu uma humanidade que a Igreja esqueceu por "ignorância ou por interesse", fator que fez com que seus livrosse tornassem um sucesso.
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J.J. Benítez, autor de 55 livros, deve deixar o Brasil nesta quinta-feira (1º). Passou cinco dias no país, onde visitou as cidades de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.
Operação Cavalo de Tróia
É uma coletânea de "dossiês" divulgados em nove livros que narra uma missão da Força Aérea dos Estados Unidos na qual um módulo chamado "berço" é levado ao ‘passado’ com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo.
Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia. A Bíblia é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaícas e pagãs, geografia, ambiente, etc).
O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.