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Presidente da Anajure critica Forbes por lista dos pastores mais ricos do Brasil

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

A recente divulgação dos pastores mais ricos do Brasil pela Forbes gerou revolta no país por parte de líderes evangélicos, que consideraram que a notícia apresenta a religião como um negócio rentável.

  • edir-macedo

    (Foto: Divulgação)

    Bispo Edir Macedo.

 

A Forbes fez uma investigação do patrimônio financeiro dos líderes evangélicos mais populares do Brasil baseando-se em dados já divulgados por outras publicações brasileiras e recorrendo a informações do Ministério Público e da Polícia Federal.

De acordo com o levantamento, a revista apontou os cinco mais ricos, que são: Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, ($950 milhões); Valdemiro Santiago, daIgreja Mundial do Poder de Deus ($200 milhões); pastorSilas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo ($150 milhões); R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça ($125 milhões) e o casal Estevam Hernandes e Bispa Sônia, da igreja Renascer em Cristo ($65 milhões).

O presidente da Associação Brasileira dos Juristas Evangélicos (ANAJURE), Dr. Uziel Santana, em um email compartilhado com o The Christian Post, se posicionou acerca da reportagem. Dr. Uziel expressou sua preocupação quanto a uma possível violação dos sigilos bancários e fiscal dos referidos pastores.

“Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse o Dr. Uziel.

A reportagem da Forbes veio depois de uma outra investigação sobre os salários de pastores brasileiros publicada na revista brasileira Veja.

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Um repórter da publicação acompanhou disfarçado de aluno um curso de formação de pastor promovido pela igreja do pastor Silas Malafaia. Segundo ele, Malafaia teria afirmado que seus pastores chegavam a ganhar até R$ 22.000 (cerca de $11.000) mensalmente.

A revista então comparou o salário dos pastores da igreja de Silas Malafaia com o das outras igrejas. Na igreja de Edir Macedo, os salários variariam entre R$ 1. 500 e R$ 10.000; na igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), R$15.000; e na Igreja Renascer em Cristo, entre R$1.500 e R$15.000.

A reportagem da Veja foi também criticada por muitos evangélicos por focar o lado financeiro e profissional da função pastoral e não representar a realidade da maioria das igrejas do Brasil.

Segundo o rev. Mauro Meister, Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mdiv. Da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a matéria não passou de uma generalização.

“Além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva… mas, nada é dito”, expressou ele, em seu blog.

Diferentemente do processo de formação de pastores das igrejas pentecostais ou neopentecostais como as apontadas aqui no texto, o reverendo afirma que o processo na Igreja Presbiteriana, por exemplo, consta de muitos requisitos, inclusive a passagem por um instituto bíblico por 1 ou 2 anos e curso teológico entre 4 e 5 anos.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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