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Carnaval 2013: baianas somem das escolas de samba e vão para as igrejas evangélicas, colunista reclama

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Se aproxima o carnaval e todos aguardam com expectativa ver as escolas de samba se apresentarem. Entretanto, alguns alegam que “a velha baiana corre o risco de desaparecer”, pois está se convertendo ao Evangelho.

  • Carnaval

    (Foto: Divulgação)

    Folia no Nordeste

Em uma recente coluna no jornal O Globo, Luiz Antônio Simas reclamou da conversão das baianas às igrejas evangélicas, porque estas demonizam o samba, o carnaval e suas práticas.

“São inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores”, afirmou ele.

Segundo ele, por causa do desfalque, diversas escolas entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento exige um número mínimo de baianas para o cortejo.

O autor então pergunta se “é pecado sambar?”

Luiz Simas, que é professor de história, vê o problema como sendo uma guerra entre as igrejas, que buscam por fieis, e as escolas de samba, que tem raízes “fincadas nas religiosidades afro-ameríndias”. E chama os evangélicos de “cristãos fundamentalistas”.

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“É um capítulo da guerra santa travada por fundamentalistas cristãos contra as práticas culturais e religiosas dos descendentes de africanos no Brasil.”

O pastor Renato Vargens, em uma coluna de seu blog, explica sobre o carnaval e seu significado e relação com o crente.

Segundo ele, os cristãos não devem ignorar a história, significado e mensagem do carnaval.

“Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se regalar com comidas e orgias antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma”.

Ele aponta, entretanto, uma definição feita Enciclopédia Grolier. “Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria.”

No Brasil, Renato Vargens define o carnaval como “conotação da transgressão.” “Disfarçado de alegria, a festa de Momo promove promiscuidade sexual, prostituição infantil, violência urbana, consumo de drogas, além de contribuir para a descontrução de valores primordiais ao bem estar da família.”

Ele aconselha que, realmente, os cristãos não participem da festa. "Isto posto tenho plena convicção de que não vale a pena enredar-se as oferendas do Carnaval. Como crentes em Jesus, devemos nos afastar de toda aparência do mal.”

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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