Telespectador pergunta ao apresentador Pat Robertson se um fiel pode tatuar um símbolo cristão
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(Foto: Reprodução)
O assunto veio à tona a partir do momento em que um telespectador perguntou se seria aceitável fazer uma tatuagem, mas que tivesse um tema cristão, pois seu amigo “estava pensando em fazer uma tatuagem de Jesus” nas costas, e Robertson afirmou que não estaria tudo bem.
Embora, cada vez mais, alguns círculos cristãos aceitem que fiéis expressem suas convicções religiosas com tatuagens, o apresentador diz que o tema não faz diferença. “Você olha para a Bíblia, e está escrito para o povo não marcar o corpo e se cortar como pagãos fizeram. Tatuagem é uma prática pagã, e não cristã”, resume.
Uma das passagens bíblicas, que fala a respeito de gravar sinais na pele, está em Levítico 19:28, que relata: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor”.
Por sua vez, o pastor Steve Bentley, que montou um estúdio de tatuagens em sua igreja não-denominacional The Bridge, em Michigan Flint (EUA), consta que a prática é mal compreendida, além de questionar que a igreja só tem o papel de abrigar os cristãos, tendo cada um o direito de exercer sua fé. “A igreja somos nós”, diz ele.
Já a Igreja Ecclesia, da cidade de Houston (EUA), se dedica a fazer tatuagens que retratam a crucificação e morte de Jesus Cristo como forma de observar o tempo da Quaresma. Segundo Chris Seay, pastor da congregação, esta é uma forma de arte feita para contar a história de Jesus, revelando que a ideia é fazer reproduções diferentes, com a possibilidade de trabalharem também com crochê.
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Defensores de tatuagens têm combatido a proibição levítica sob o argumento de má interpretação das escrituras. “O problema não era com tatuagens, mas com o fato de que fazer uma tatuagem ou cortar o cabelo ou barba era um símbolo que na época era identicada com a adoração de deuses pagãos”, afirmou Seay sobre a passagem em Levítico.