O governo federal voltou à carga para tentar mudar conceitos importantes da sociedade brasileira através da educação, com a criação silenciosa de uma proposta de unificação do currículo escolar no país.
De acordo com essa proposta, questões de história ligadas à origem do cristianismo ou ao surgimento da democracia ficariam de fora dos temas a serem tratados nas aulas de história ao longo dos nove anos que englobam os ensinos Fundamental e Médio.
O alerta foi feito pelo professor e historiador Marco Antônio Villa, comentarista da rádio Jovem Pan e colunista do jornal O Globo. Villa é um ferrenho opositor do governo petista e defensor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural […] Sob o disfarce de ‘consulta pública’, pretende até junho ‘aprovar’ uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a ‘Base Nacional Comum Curricular’”, introduziu Villa em seu artigo publicado recentemente.
De acordo com o professor, a proposta do MEC “é um crime de lesa-pátria”, pois baniria a origem de diversas filosofias que não se alinham à ideologia socialista/comunista abraçada pelo Partido dos Trabalhadores e pretendida por seus políticos como absoluta no Brasil.
“Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição”, pontuou Villa.
Em sua análise da proposta, o professor concluiu que “os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval”, pois omitiram os dez séculos marcados pela “expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, e as transformações econômico-políticas”.
“Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII […] [Os petistas não] perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização, foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país”, elenca.
Doutrinação
Essa não é a primeira tentativa de doutrinação do governo petista através da educação. Em 2015, o MEC havia tentado avançar na implementação da ideologia de gênero nas escolas públicas brasileiras e criou o Comitê de Gênero, para debater métodos de abordagem do assunto.
A iniciativa era uma clara tentativa de contornar a decisão do Congresso Nacional em 2014, que recusou a ideologia de gênero como tema de ensino nas escolas. O MEC já havia ignorado essa decisão e vinha exigindo que os estados e municípios instituíssem essa matéria no currículo escolar. A pressão do governo não surtiu efeito, e a maioria do deputados estaduais e vereadores também recusaram o tema em votações nas suas respectivas esferas.
Posteriormente, o Comitê de Gênero teve suas funções modificadas, assim como o nome. O então ministro, Renato Janine Ribeiro, terminou demitido por Dilma e substituído por Aloízio Mercadante (PT), na reforma ministerial.
4 respostas em “Governo quer banir a história do cristianismo do currículo escolar, denuncia professor”
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METODOLOGIA DO AMOR E DA COMPREENSÃO
O Sol, como um disco de fogo, tenta romper a bruma deste amanhecer… Aos poucos, erguendo-se no firmamento, consegue impor sua luminosidade e brilha intensamente, pairando soberano e inigualável.
A densidade do nevoeiro vai diminuindo e os raios de sol, iluminando a Terra, demonstram sua sublimidade e beleza refletidas nas cores matizadas do infinito.
É o poder da luz rompendo as trevas sem se intimidar…
A mutação da Natureza é percebida pelos que a amam e respeitam, encontrando em seus exemplos motivações para viver… Contemplando este alvorecer, agradeço a Deus a bênção do recomeço, e este momento de quietude leva-me a reflexões em torno das vivências e lutas que todos travamos para seguir confiantes na busca da realização de nossos ideais superiores.
A perseverança, a continuidade dos ciclos, as transformações que se sucedem recompondo a vida em sua plenitude, induzem-nos a prosseguir para que não nos afastemos dos objetivos planejados.
Assim, também, em nossas vidas, poderemos agir com esta perseverança na conquista dos ideais e reformulação de nossos planos, para uma vida mais digna e promissora.
Quantas vezes somos impedidos de realizar nossos projetos, requerendo de nós a paciência para aguardar novas oportunidades?
Quantas vezes as circunstâncias adversas nos convidam ao fracasso, ao desânimo e à deserção dos deveres assumidos?
Seria lícito abandonar a luta quando a batalha já está quase ganha?
Prosseguir com determinação ou ficar acomodados sem coragem de dar continuidade aos compromissos?
Há momentos decisivos para todos nós. E é justamente quando os desafios surgem ameaçadores que testamos nossa capacidade de enfrentamento, nossa humildade e coragem de prosseguir.
Joana de Ângelis no livro Momentos de Harmonia, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal, faz uma linda comparação de nossas lutas com as enfrentadas pela terra abençoada diante da semeação. Adverte-nos a Benfeitora espiritual que, após a semeadura, “superados os graves períodos de amanhar a terra, retirando-lhe calhaus, abrolhos e pedrouços, surge o momento feliz em que as sementes se multiplicam a cem por um, a mil por um, prenunciando abundância de grãos sobre a mesa da esperança” (p. 58).
Todavia, os desafios surgem, as lutas crescem e há necessidade de maiores cuidados para não se perder as searas promissoras do futuro. Mais do que nunca há de se cuidar para que não se perca a semeadura… As facilidades são aparentes e temos que vigiar e proteger o que já realizamos.
Ao longo de nossas vidas, semeamos através de nossos atos o bem ou o mal, sempre evidenciando nossa condição moral. Nem sempre a semeadura é benéfica, e é natural que colhamos frutos amargos e nos sintamos feridos na colheita pelos espinhos da ingratidão e do desamor.
Estamos num mundo de experiências dolorosas, resgatando débitos do passado, investindo em nosso crescimento espiritual, portanto, as lutas surgem desafiadoras, incitando-nos ao abandono e à deserção. É prudente e imprescindível redobrar a vigilância. Orar e trabalhar com afinco para não perdermos a colheita favorável que nos ajudará a crescer em nossa destinação espiritual.
Em nossa vida de relação surgem momentos em que são avaliadas nossas condições de prosseguir na Seara de Jesus.
No livro citado, Joanna de Ângelis leciona:
As defecções de muitos companheiros comprometem o trabalho do Senhor.
A instabilidade de corações afervorados faculta o desequilíbrio e as incursões negativas.
Hoje, como ontem, o cristão decidido não dispõe de tempo para o repouso inútil ou para a colheita de glórias frívolas.
Enquanto não prevaleçam a paz, o equilíbrio, a ordem e o amor, no comando das ações, estaremos em conflitos e caminharemos em crise.
O trabalho disso decorrente será frágil, suscetível de desmoronamento. (p. 60.)
Analisemos com maior empenho como estamos laborando nas lides espíritas.
Nossas atitudes de hoje serão refletidas nas conquistas de amanhã e o tempo não perdoa aos que se acomodam na fantasia e na ilusão do poder e das glórias efêmeras.
Compreendemos que o processo da evolução espiritual é lento e desafiador.
Requer de todos nós perseverança, lucidez, humildade e muito amor para manter a linha de equilíbrio que nos favoreça caminhar com segurança e lograr as metas almejadas.
Cabe a todos nós, seguidores de Jesus, que buscamos no trabalho do bem a base de nosso crescimento moral, manter a harmonia íntima, o diálogo fraterno, o respeito às limitações do companheiro que caminha conosco.
Viver intensamente as lições edificantes do Evangelho de Jesus em nosso dia a dia, buscando o autoconhecimento, o exercício do perdão e da fraternidade para cimentarmos as bases da nossa edificação espiritual.
Quem se detenha a ler apenas o Sermão da Montanha, dar-se-á conta da proposta de Jesus às criaturas humanas, iniciando a Era do amor e de paz, de perdão e de misericórdia, de humildade e compreensão, de esperança e de caridade. No entanto, o que têm feito muitos religiosos, nos últimos vinte séculos, a respeito desses postulados incomparáveis?¹
Toda religião leva o homem à busca de uma maior proximidade com o bem, com o autoconhecimento e a conquista da paz e da felicidade.
A religião espírita nos leva mais longe, porque nos indica o roteiro seguro para o progresso moral através do amor, alicerçado no perdão, na fraternidade e na compreensão maior do sentido da vida aqui na Terra – escola abençoada de nossas almas!
Os ensinamentos espíritas nos dão subsídios para saber de onde viemos, o que estamos fazendo aqui na Terra, para onde iremos após a morte física, ampliando nossa visão em torno do real sentido da existência, porque a fé raciocinada nos confere um entendimento mais amplo da justiça divina e de suas sábias leis.
Este conhecimento aumenta nossa responsabilidade diante dos desafios existenciais, requerendo maior discernimento e lucidez na solução dos problemas e dos empecilhos do caminho.
As religiões são caminhos que devem conduzir o crente à paz e à felicidade, utilizando-se da metodologia do amor e da compaixão, a fim de serem superadas às más inclinações e induzi-lo ao autoconhecimento, de forma a compreender os limites que o caracterizam e as notáveis possibilidades de crescimento que estão à sua frente.²
Aproveitemos, então, estas amplas vantagens que a religião espírita nos confere, refletindo através de uma análise sincera de nossos atos com relação aos que conosco caminham, e busquemos interagir com mais fraternidade e compreensão, amor e compaixão, como nos recomenda a nobre Benfeitora espiritual.
¹ Divaldo P. Franco. Libertação do sofrimento. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Ed. Leal. p. 25.
² Idem, idem, p. 24.
por Lucy Dias Ramos, revista Reformador nº 2.188, julho/2011.
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APOIADO!
Eles são satanistas, suas ideologias são essas, e ainda são contrario a democracia deveriam estarem em Cuba, na china ou na coreia do norte, mas não aceitam corruptos como no Brasil.