| autor: Pr. Luiz Fernando
Veja esta pérola de um dos maiores teólogo do Brasil o PhD em teologiaPr. Marco Feliciano. A afirmativa deste douto teólogo é no mínimo risível. Aponta para uma total ignorância bíblica e teológica.
Em primeiro lugar O Senhor Jesus nunca se casaria, pois, não foi para este fim que Ele se encarnou. Não que o casamento fosse algo impuro, mas não estava no escopo da obra salvadora do Senhor Jesus. Ele veio especificamente para a finalidade da salvação. Assim sendo, especular sobre um possível casamento do Senhor e uma possível geração de filhos é algo esdrúxulo e impróprio quanto a Cristo. Tais sandices não passam de delírios dos desocupados e inúteis dentro do Reino de Deus.
Em segundo lugar o douto teólogo afirma que o cromossomo X veio de Maria e o Y não era humano o que leva a crer que na encarnação Jesus Cristo era um ser híbrido, meio homem e meio super homem ou meio homem e meio Deus. Se assim fosse esse ser híbrido, mais do que homem, nunca seria o salvador de que tanto a raça precisava e ao mesmo tempo seria a grande frustração de Deus o Pai, pois, a ofensa da raça humana continuaria existindo e a encarnação teria sido inócua. Vamos entrar um pouquinho em teologia elementar. Se a encarnação houvesse acontecido conforme explicou Marco Feliciano, a salvação da raça humana seria uma impossibilidade, pois, um ser totalmente diferente do humano seria seu representante ou vigário, o que não serviria para quitar a dívida da humanidade com o Criador, pois, somente um homem completamente homem deveria se apresentar a Deus e saldar a dívida oriunda no Éden, pois, foi o homem que ofendeu o Criador e gerou uma dívida eterna, pois, a ofensa foi contra um Deus eterno. Daí termos uma impossibilidade teológica na afirmação do PhDem teologia.
Em terceiro lugar a afirmação descabida do M. F. aponta para uma supra humanidade de Cristo como se ela tivesse sido superior à humanidade criada por Deus. A idéia que a humanidade de Cristo era pré-existente ou superior anula em 100% a obra do Calvário. A História da Teologia vem discorrendo ao longo de quase 2000 anos que a humanidade de Cristo não existia antes da encarnação, mas que foi gerada pelo Espírito Santo no ato da encarnação. Não podemos confundir imagem e semelhança de Deus com natureza humana do verbo.
Em quarto lugar a afirmação descabida de M. F. seria a maior frustração de Deus o Pai. De que adiantaria uma encarnação para salvação se o ser encarnado fosse superior à raça que havia pecado contra Ele? Deus não poderia aceitar a morte deste ser alienígena à raça humana comosubstitutiva no Calvário. A raça humana ainda estaria sem salvação e Deus teria esgotado suas possibilidades de salvação, pois, a salvação somente se realizaria e se realizou mediante a encarnação. Não existe outra forma de salvação senão aquela que passe necessariamente pela encarnação do Verbo. Deus não poderia salvar através de um ato deliberado de Sua Soberana vontade a raça humana, pois, sua justiça não seria satisfeita e nós nunca seríamos justificados diante dEle, por isso, o Verbo se encarnou e cumpriu toda lei.
Em quinto lugar o cromossomo X de Maria foi preservado da contaminação do pecado de Adão e por isso, Cristo não participou da culpa do pecado do primeiro homem. Ele foi sem pecado desde seu nascimento. Temos a péssima idéia de achar que o homem é o que conhecemos hoje. Hoje, após o pecado de Adão, nós como raça somos menos homens do que o original. Somos raça corrompida e totalmente contaminada pelo pecado. Assim sendo, não correspondemos ao modeloexato da criação. Somos criação corrompida. Como a encarnação foiproporcionada pelo Espírito Santo, a natureza humana de Cristo foi totalmente preservada da contaminação do pecado. Cristo é cabeça de uma nova humanidade. Ele é o segundo Adão. A nossa posição em Cristo é superior a de Adão antes da queda.
Em sexto lugar o cromossomo Y que não veio de Maria só podia 100% humano e nunca supra humano, para que fosse gerado uma natureza 100% humana. O Concílio de Calcedônia em 451 já afirmava que "Seguindo então, aos Santos Padres, unanimemente ensinamos a confessar um solo e mesmo Filho: nosso senhor Jesus Cristo, perfeito em sua divindade e perfeito em sua humanidade, verdadeiro Deus e verdadeiro homem (composto) de alma racional e de corpo,consubstancial ao Pai pela divindade, e consubstancial a nós pela humanidade, similar em tudo a nós, exceto no pecado, gerado pelo Pai antes dos séculos segundo a divindade, e, nestes últimos tempos, por nós e por nossa salvação, engendrado na Maria virgem e mãe de Deus, segundo a humanidade: um e o mesmo Cristo senhor unigênito; no que têm que se reconhecer duas naturezas, sem confusão, imutáveis, indivisas, inseparáveis, não tendo diminuído a diferença das naturezas por causa da união, mas sim mas bem tendo sido assegurada a propriedade de cada uma das naturezas, que concorrem a formar uma só pessoa. Ele não está dividido ou separado em duas pessoas, mas sim é um único e mesmo Filho Unigênito, Deus, Verbo, e Senhor Jesus Cristo como primeiro os profetas e mais tarde o mesmo Jesus Cristo o ensinou que si e como nos transmitiu isso o símbolo dos padres". Em momento algum houve qualquer insinuação que Cristo fosse super humano.
Assim sendo, as afirmações do excelente PhD em teologia M. Feliciano somente expressa sua incapacidade teológica e bíblica. Cabe a nós expurgarmos tais conceitos de nossas vidas.
Soli Deo Gloria
Pr. Luiz Fernando R. de Souza