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Ele é um ex-gay

 

23/06/2011 | 12:23 | MARCELA BUSCATO | AMOR E SEXO | GÊNERO, HOMOSSEXUALIDADE, ORIENTAÇÃO SEXUAL

O homem da foto ao lado, o americano Michael Glatze, é um ex-gay. Há pouco mais de dez anos, ele mesmo diria que ex-gays não existem. Mas, desde 2007, Glatze não defende apenas que é possível ser um ex-gay. Ele afirma que a homossexualidade não existe. Seria apenas um esconderijo para pessoas fracas e vazias, sempre em busca de excitação sexual, de alguém para amar (Michael, sentimos informar, mas isso não é exclusividade dos gays). Hoje, Glatze estuda a Bíblia em um curso cristão no estado de Wyoming, à espera da mulher que Deus colocará em seu caminho para formar uma família.

A história de Glatze foi contada por um (ex?) amigo gay no jornal “The New York Times”. O (ex?) amigo Benoit Denizet-Lewis conhecera Glatze em uma revista dedicada à comunidade gay, onde ambos trabalharam. Um dos objetivos da revista era mostrar a jovens gays que não há problema algum com a orientação sexual deles. Glatze era o que se podia chamar de ativista dos direitos homossexuais. Havia lido todos os livros sobre esse universo e estava sempre disposto a discutir como a sociedade sufoca a verdadeira opção sexual das pessoas com seus preconceitos. Glatze tinha um namorado de causar inveja, chamado Ben, e os dois formavam o que parecia ser um casal perfeito. Tanto que haviam decidido se aventurar em um projeto profissional juntos, ligado à causa que defendiam. Criaram uma nova revista voltada para jovens gays.

As coisas para Glatze e Ben começaram a mudar em 2004, quando Glatze teve uma série de palpitações e resolveu procurar um médico. Ele acha que podia ter a mesma doença cardíaca do pai, que morrera quando Glatze tinha apenas 13 anos. Os exames, felizmente, revelaram que não havia motivos para Glatze se preocupar. Mas o episódio mudou alguma coisa nele. Glatze acreditava ter escapado da morte e se sentia cara a cara com Deus. Sentiu que era chance de consertar sua vida. Passou um ano tentando entender as razões pelas quais se sentia infeliz. Um dia, ao sentar ao computador para escrever, ele percebeu. E digitou: “Eu sou hetero”. A partir desse instante, contou Glatze ao (ex?) amigo Lewis, nunca mais sentiu o mesmo desejo por pessoas do mesmo sexo. Quando sentia algum interesse, tentava se concentrar nas razões que o levavam a se sentir daquela maneira. E o desejo passava. Glatze decidiu se separar de Ben – e de mais um jovem gay que vivia um triângulo amoroso com o casal. Em 2007, anunciou que deixara de ser gay.

A ciência ainda não sabe o que define a orientação sexual de uma pessoa. Estão começando a aparecer evidências de que a preferência sexual, pode, sim, ser determinada biologicamente (este blog aqui diz ter as provas). Logo, mudar de orientação não seria factível. Mas os cientistas ainda estão longe de completar esse quebra-cabeça. Alguns amigos da época gay de Glatze acreditam que ele está se enganando. Outros pensam que ele nunca foi, de fato, gay. Para resumir, ninguém acredita que Glatze possa ter mudado sua orientação sexual. E todos estão preocupados porque ele não parece ser feliz, sem trocadilhos, como era quando se dizia gay.

E vocês? Acreditam que alguém pode deixar de ser gay?

Marcela Buscato é editora de ÉPOCA em São Paulo.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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