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CAIO FÁBIO ESTÁ CONFIANTE

 

Pastor diz que está tra

nquilo e recorrerá até última instância

Por: Redação Creio

    Após a notícia de que foi condenado a quatro anos de prisão pela Justiça Eleitoral por escândalo sobre o Dossiê Cayman, o pastor Caio Fábio publicou um vídeo nesta  quarta, dia 30, dando sua versão sobre o caso. Nas imagens, o polêmico Caio se diz em plena tranquilidade e de forma metafórica disse que se um exército se levantar contra ele não irá atemorizá-lo.

A informação foi publicada no jornal Folha de São Paulo na terça-feira, 29, onde Caio Fábio é o único condenado até o momento. O processo é com base num conjunto de papéis, comprovadamente falso, que surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998. O pastor foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da época, Fernando Henrique Cardoso.

      O caso, revelado pela Folha há 13 anos, tornou-se um dos maiores escândalos eleitorais do país e baseado em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana a juíza de 1º instância, Léa Maria Barreiros Duarte deu a sentença. Ela diz que o pastor preparou os papéis com um grupo de empresários em Miami, com o objetivo de vender a informação a adversários dos tucanos, mas Caio Fábio nega, embora não manifestou totalidade na defesa por recomendação de seu advogado.

     “O meu advogado me disse para não antecipar em coisa nenhuma. Essa sentença não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A juíza tomou a decisão por arbítrio dela, por que o Fernando Henrique, presidente na época em que o processo foi aberto contra mim, me isentou de qualquer acusação”.

Caio Fábio disse que irá recorrer em todas as instâncias se preciso for, e até mesmo a última delas, o Superior Tribunal de Justiça, se por ventura, o caso seguir adiante o condenando.

“Meu advogado junto à representante em São Paulo tomou todas as medidas necessárias, pedindo que isso vá para uma instância superior, aonde ele tem certeza que o bom senso do direito, da justiça e da processualística vá fazer isso cair. Se, por ventura, isso seguir adiante irá pra Brasília, no Supremo Tribunal Federal. E se, por uma aberração não cair no Tribunal Federal iria para o Superior Tribunal de Justiça, mas se insistisse por um arbítrio alienígena, absolutamente incompreensível nessa tese totalmente tresloucada, o que me acontecerá não será ir para um presídio e sim fazer o que eu já faço voluntariamente. Não seria como pena e sim alegria para o meu coração trabalhar para o meu próximo”.

Caio Fábio diz reconhecer os seus erros no caso do processo e o primeiro deles foi não ter sido veementemente contundente com todos aqueles que, sendo políticos e meus amigos na época, ficavam em cima do pastor pressionando-o e o mesmo pedia para que o deixassem em paz naquelas circunstâncias.

“Se fosse hoje ou em qualquer outro ano anterior a 98, ano em que eu estava muito fragilizado por diversas razões, eu teria cortado com facão o cordão umbilical. Esse foi o meu pecado na história”.

Confiante de que não ira parar atrás das grades, Caio julga ser uma injustiça e uma perversidade tão grande, mas que seria em seu favor próprio se isso vier acontecer. “Seria uma coroa de glória, porque eu estaria vivendo uma realidade de perseguição que acompanhou a vida daqueles que em outros tempos andaram no espírito da verdade do evangelho. No fim tudo isso vai contribuir pro meu bem por que eu amo a Deus”.

Com muita segurança, o pastor diz que já passou por muitos outros vales escuros e esse é uma vale de tranquilo, por que o Senhor é pastor para todas as horas e circunstâncias, é o seu refúgio.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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