Idealizador de coletânea cristã questiona futuro das composições
Por: Celso de Carvalho – Redação Creio
Renova-me, Marcos Góes; Estejais Ansiosos, Grupo Logos;, Nas Estrelas (Vencedores por Cristo); Calmo, Sereno e Tranquilo (Grupo Elo), Consagração (Aline Barros), Seja Engrandecido (Guilherme Kerr); Nosso Deus é Soberano (Comunidade Evangélica de Vila da Penha); estes são alguns das músicas que integram a série Louvores Inesquecíveis idealizada por Ricardo Carreras. São 160 canções em 10 CDs com os maiores clássicos dos anos 70, 80 e 90. Para o idealizador a qualidade técnica das canções evangélicas melhorou, no entanto as composições caíram em qualidade.
O que levou Carreras, diretor da Aliança, a organizar a coletânea foi o resgate de grande parte da história da música cristã. “Arte não envelhece e isto é perceptível em todas as suas expressões, seja na literatura, na pintura ou na música. O que ocorre é que infelizmente, nos dias atuais, é raro encontrar música com arte. As gravadoras necessitam de muita velocidade nos lançamentos dos produtos para sobreviverem, e esta velocidade está ofuscando a arte.”
O diretor da gravadora Aliança lembra que não há como negar que a parte técnica evoluiu muito, mas, no entanto, a qualidade das composições piorou. “Todo músico, cantor, escritor, na maioria das vezes acaba, mesmo sem querer, transferindo para sua obra as influências artísticas que teve durante a vida. Como serão as composições no futuro se as crianças de hoje crescem ouvindo “Ai se eu te pego! Ai, ai se eu te pego”? Neste processo é natural que a arte vá desaparecendo.”
Data: 15/1/2012 22:15:29