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‘Lei do Pai Nosso’ tem boa aceitação nas escolas de Ilhéus

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

A Câmara dos Vereadores de Ilhéus (BA) aprovou no final de 2011 uma curiosa lei que determina que todas as escolas municipais se comprometam a realizar a oração do “Pai Nosso” diariamente antes do início das aulas. A medida causou no início uma certa polêmica, mas segundo a secretaria de Educação, professores e alunos já se adaptaram e até gostam da idéia.

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    (Foto: Reuters)

    A Câmara dos Vereadores de Ilhéus (BA) aprovou no final de 2011 uma curiosa lei que determina que todas as escolas municipais se comprometam a realizar a oração do “Pai Nosso” diariamente antes do início das aulas.

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Segundo o Terra, a lei foi criada pelo vereador Alzimário Belmonte (PP), evangélico atuante na comunidade e ficou conhecida como “Lei do Pai Nosso”. Segundo ele, a medida teve por objetivo despertar nos jovens valores e reflexão, sem obrigar ninguém a uma conversão ou mesmo submeter outras religiões à fé cristã.

“É uma lei extremamente livre. Eu não coloquei na lei nenhum artigo que obrigue a reza todos os dias, assim como não há nenhuma sanção para quem não queira orar”, explicou o legislador.

Em uma das maiores instituições de ensino da cidade, o Instituto Municipal Eusínio Lavigne, com 1.700 alunos, os alunos e professores já colocaram em prática o ordenamento, fazendo as orações todos os dias antes das atividades escolares.

Para a secretária de Educação, Lidiany Campo, a oração é importante na tentativa de reduzir os índices de violência nas escolas. “Há uma grande inversão de valores, quem sabe a religião amenize isto”, acredita.

Apesar de provocar inicialmente um debate sobre a laicidade do estado, a lei foi acatada e até o momento nenhum pai ou aluno realizou reclamações às diretorias da escolas ou à secretaria.

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"Não tivemos resistência. Nem de pais, nem do sindicato de professores e nem do conselho social. O que digo é que, dentro da rotina do ambiente escolar, nada mudou".

Já a pedagoga Maribel Barreto acredita que a existência da lei é um incentivo para que os jovens entrem em contato com a dimensão mais íntima de seu ser, o que seria um complemento à educação. Isso transcenderia a doutrina religiosa pura e simples.

A medida pode nos próximos dias ser declarada inconstitucional. De acordo com a pedagoga Maribel, se o tempo dedicado à oração for proibido, ela espera que o Período possa ser aproveitado com outras formas de convidar os alunos ao autoconhecimento.

Por Pastor Ângelo Medrado

Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.

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