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POR UM LIDERANÇA QUE SEJA CRISTÃ

LIDERANÇA

 

A igreja existe para ser um lugar de restauração e não descarte de vidas

Por: Vinícius O. S. Guimarães

Nesta última década muito tem se escrito sobre liderança, e tais escritos tem sido assimilado acriticamente pela cristandade evangélica. Contudo, seria no mínimo prudente arrazoar sobre uma releitura de tais ensinos que não poucas vezes tem se mostrado maléficos a Eclésia, e que indubitavelmente tem se despontado como danosos a vida cristã.

É axiomático que a Igreja precisa ser ensinada no que tange a liderança, porém e então, que esta seja invariavelmente uma liderança com princípios cristãos. Para tanto, faz-se necessário distinguir entre “liderança secular” e “liderança cristã”. Tal divisão é tão somente ilustrativa, não dualista, pois é notório que há princípios que comungam em ambos, entretanto, há aspectos que se tornam discrepantes demais ao ponto de se tornarem antagônicos entre si. 

A liderança secular ensina que a capacitação está automaticamente ligada a melhores salários, ou seja, quanto mais capaz, maior o salário. Não há espaço para altruísmos, os melhores funcionários sempre serão mais caros. Infelizmente, na igreja tal postura tem sido fortemente assimilada, onde os pastores (mesmo os que não são em tempo integral) insistem que é “justo” receberem um alto salário. Daí, os outros líderes também exigem que recebam altos salários sob ameaça de ir congregar em outro ministério em que há uma “gorda” remuneração. É triste perceber que as pessoas estão se vendendo para fazerem algo em prol do (“suposto”) Reino de Deus. Não quer dizer que não possa haver pessoas remuneradas dentro da igreja, contudo, é sábio criticar sobre o porquê se está remunerando.

Na liderança secular é extremamente necessário valer-se do temível artifício denominado “demissão”. O princípio é claro: seja por problemas financeiros, ou por conflitos interpessoais, ou principalmente por incompetência trabalhista lança-se mão das demissões como tentativa de realocar outros que atendam melhor as exigências da empresa. Contudo, deveria ser inadmissível haver demissões de obreiros que atuam no ministério de forma integral. Tristemente, já tem se tornado normal presenciar pastores que exercem a mais de 30 anos o ministério e, agora, simplesmente por serem rotulados de “velhos” estão sendo abandonados (literalmente demitidos). Não se pode demitir um obreiro, pois a igreja é responsável por todos aqueles que intencionalmente se juntam a família cristã. Não há funcionários, mas sim irmãos na fé. A Igreja existe para ser um lugar de restauração, ensino, tolerância e transformação, não um lugar de descarte de vidas.

Nos livros de liderança secular é costumeiramente normal verificar várias páginas abordando a temática da produtividade. Neste tipo de literatura o foco é apresentar técnicas e ferramentas de aumento na produção, sendo assim, a palavra de ordem é crescer. Para estes é inadmissível uma empresa ficar estática quanto ao ritmo de produção.  A igreja assimilou tal posição e sendo assim para muitos líderes eclesiástico o que importa é fazer a igreja crescer. Para muitos líderes pouco influi se as pessoas estão tendo a fé fundamentada em Jesus Cristo, pois afinal, o que vale é ter uma multidão no culto de domingo à noite. Daí não fica difícil encontrar “crentes populacionistas”, que são desapercebidamente fracos na fé, raquíticos na esperança e instáveis espiritualmente. Estes líderes eclesiásticos preferem esquecer que na Igreja é mais importante reproduzir (discipulado) que produzir (populismo).

Os artigos de liderança secular têm passado por uma péssima mutação ideológica, pois em sua grande maioria mais tem se parecido com textos de auto-ajuda e sendo assim a filosofia é somente “vencer”. Os ensinos de liderança secular têm sido banhados por palavras de positivismo e carregado de expressões com “energias boas”. Por isto, a palavra fracasso não faz parte do atual dicionário de liderança. Tristemente, a Igreja Brasileira também assimilou isto. Para muitos lideres eclesiástico a palavra “fracasso” tem sido sinônimo de possessão demoníaca, tal termo é quase que impronunciável nos púlpitos.

Entretanto, as grandes lições da vida não são aprendidas no pódio, mas nos acidentes de percurso. Portanto, privar líderes eclesiásticos do temível “fracasso” é fazê-los faltar na principal aula de liderança, aula esta que os tornará maduros e capazes para enfrentar as dificuldades oriundas da arte de liderar. Em termos de liderança eclesiástica vencer é importante, mas ser capaz de permanecer firme em tempos de fracasso é essencial.

Uma liderança cristã se dá quando se faz as releituras anteriores e observam-se cinco requisitos: 1) Caráter; 2) Vida devocional; 3) Vida familiar saudável; 4) Empatia; e 5) Visão de futuro. O caráter é fundamental na liderança cristã, pois exprime responsabilidade e confiabilidade. Lideres de caráter não se beneficiarão em detrimento de outros, não negociarão a fé pela fama e não comercializarão as ovelhas para os lobos. Vida devocional é outro princípio indispensável para a liderança cristã, pois representa a espiritualidade da pessoa.
A igreja está cansada de encontrar lideres que só são espirituais no domingo à noite, urge a necessidade de lideres que sejam cristãos no dia-a-dia. A vida familiar é imprescindível para aqueles que almejam liderar na Igreja, pois infelizmente tem sido fácil enganar as massas, contudo, torna-se impossível manter as máscaras em casa, portanto faz-se necessário ser primeiramente cristão em casa. A empatia é essencial para que líderes cristãos não sejam egoístas e medíocres, mas sim solidários e companheiros. Por fim, cabe ao líder cristão ter visão de futuro e não somente soltar a igreja como se fosse um barco no oceano sem rumo, precisa-se planejar e organizar intencionalmente as ações da igreja e submetê-la sempre a soberana vontade de Deus.
www.tocandoasnacoes.com

Data: 1/11/2011 09:14:28

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Poetisa cristã inspira solteiras a esperar no Senhor

I Will Wait for You (Eu Esperarei por Você) já teve mais de 500 mil acessos no youtube

Poetisa cristã inspira solteiras a esperar no Senhor

Janetter McGhee, 31 anos, poetisa, está fazendo sucesso nos Estados Unidos com a sua mais nova poesia intitulada de I Will Wait for You (Eu esperarei por você) que fala sobre suas próprias ansiedades com relação a encontrar alguém perfeito ou não tão perfeito.

A reflexão da jovem se espalhou rapidamente e já foi vista mais de 500 mil vezes no YouTube. Os questionamentos sobre sua “solteirice” têm impactado muitas mulheres e as encorajam a esperar.

McGhee, uma crente fiel, recitou sua poesia no último P2CM (Passion for Christ Movement) Lyricist Lounge, questionando perguntas frequentes entre os jovens solteiros como: Nunca vai acontecer? Será que é mesmo possível? O que eu preciso procurar?

Ela ilustra um assunto muito sensível e estabelece os seus desejos por um marido que honre a Deus, dizendo que ela vai esperar por ele, enquanto ao mesmo tempo, reconhece que se Deus tiver planos de para que ela viva solteira, seu coração iria se contentar com Jesus, “a maior história de amor jamais contada”.

Em entrevista ao Christian Post a poetisa conta que sua avó e sua mãe sempre foram cristãs e a ensinaram a orar e estudar a Bíblia, mas aos 8 anos ela passou a ser molestada por seu pai e guardou esse segredo até que ele faleceu, nessa época ela estava com 16 anos.

A poesia “I Will Wait for You (Eu Esperarei por Você)” nasceu da pressão que sentia de estar em um relacionamento. “Começou como um diário. Eu estava apenas conversando com o Senhor sobre como eu confio Nele”.

Desejando permanecer virgem até se casar, McGhee também percebeu que o seu coração, não apenas o corpo dela tinha que ser puro também. Ela comprometeu-se a espera por um homem cujo coração fosse marcado com a Palavra de Deus, ao mesmo tempo se preparando para ser uma mulher de Provérbios 31.

“Eu não escrevi essa poesia com a intenção de inspirar. Eu só queria ser honesta com o local onde eu estava. As pessoas sabem a verdade quando a ouvem, quando isso é real”.

Fonte: Gospel Prime

Com informações The Christian Post

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BLASFÊMIA – Cristã é condenada à morte no Paquistão

MUNDO

Asia Bibi, operária agrícola de 37 anos e mãe de duas crianças, é a primeira mulher condenada à morte no Paquistão sob a acusação de blasfêmia.

A mulher foi acusada de ter ofendido o islã durante uma discussão no trabalho, na qual algumas mulheres haviam tentado convertê-la, segundo informou a agência AsiaNews.

A sentença, emitida por um tribunal de Punjab no último domingo, refere-se a uma discussão que ocorreu em 2009, na localidade de Ittanwali.

No transcurso da discussão, frente à insistência das colegas a que renunciasse ao cristianismo, Asia Bibi falou como Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade e perguntou às demais mulheres o que Maomé havia feito por elas.

A norma do código penal paquistanês castiga com a prisão quem ofende o Alcorão e com a morte a quem insulta o profeta Maomé.

As colegas muçulmanas bateram em Asia Bibi e a trancaram em um quarto. Segundo explica a organização caritativa Release International, uma multidão se reuniu no local dos fatos e começou a insultar, tanto ela como seus filhos.

O diretor de Release International, Andy Dipper, afirmou que, ao condenar uma mulher à morte por blasfêmia, "o Paquistão passou dos limites".

A Asia Bibi também foi imposta uma multa equiparável a dois anos e meio do seu salário.

Com relação a esta sentença, o secretário executivo da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Conferência Episcopal do Paquistão, Peter Jacob, declarou à agência Fides que "os cristãos estão sob ataque pelo uso instrumental da lei antiblasfêmia".

"Os casos de falsas acusações são vários e estamos muito preocupados: já foram pelo menos 5 nos dois últimos meses", explicou.

"Infelizmente, não há mudanças à vista: o governo não considera em absoluto uma revisão ou uma abolição da lei – lamentou. E isso é muito grave."

A condenação de Asia Bibi é "um autêntico ultraje à dignidade humana e à verdade – denunciou. Faremos todo o possível para que o veredicto seja desmentido e revocado em apelação."

As normas sobre a blasfêmia, segundo recorda o L’Osservatore Romano em sua edição de hoje, foram introduzidas entre 1980 e 1986 para garantir o respeito à religião muçulmana. Com base nesta normativa, também foram censurados alguns sites da internet.

Segundo dados publicados pela Comissão Nacional Justiça e Paz, de 1986 a 2009, 964 pessoas foram presas por terem profanado o Alcorão ou Maomé.

A lei sobre a blasfêmia é utilizada em geral como pretexto pelos fundamentalistas para atacar as minorias religiosas, que no Paquistão constituem 4% da população.

O Pakistan Christian Congress (PCC), que promoveu várias conferências, tanto no âmbito nacional como internacional, para pedir a derrogação das normas sobre a blasfêmia, expressou sua preocupação pela sentença de condenação à morte de Asia Bibi e lançou um apelo ao presidente do Paquistão para garantir justiça para a mulher.

Data: 12/11/2010 08:55:19
Fonte: Zenit