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Painel FC: Apesar de veto, pastor aparece no hotel da seleção

08/07/2011 – 09h43

DE SÃO PAULO

A presença de líderes religiosos na concentração da seleção brasileira na Copa América foi proibida pelo técnico Mano Menezes ainda antes do início do torneio. Apesar disso, o pastor Anselmo Alves esteve no hotel da equipe nacional nesta quinta, mas não entrou na ala dos atletas. O zagueiro Lúcio teve que ir ao restaurante para conversar com ele por causa do veto do treinador. Alves desfrutava de passe livre na Copa da África do Sul, em 2010.

A informação está na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada nesta sexta-feira pela Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Maxi Failla-24.jun.2011/France Presse

Mano Menezes (de branco) comanda o treino da seleção brasileira na Argentina

Mano Menezes (de branco) comanda o treino da seleção brasileira na Argentina

Com Dunga, o pastor frequentou o hotel da seleção em solo africano para dar "ajuda espiritual aos atletas". O auxiliar técnico Jorginho foi apontado como o responsável por aparelhar a delegação brasileira de evangélicos. Ele foi o responsável pela contratação de Marcelo Cabo para ser "espião" de Dunga na Copa.

Desconhecido no futebol, Cabo frequentava com Jorginho a Igreja Congregacional da Barra da Tijuca. O auxiliar técnico influiu até na escolha dos seguranças da seleção. Um deles foi colocado no posto por ser evangélico.

O grupo perdeu força com as saídas de Kaká e Felipe Mello, que faziam questão de sempre expressar a fé nas entrevistas coletivas

Antes de começar a Copa América, a CBF também alertou os jogadores para evitar comemorações com mensagens religiosas nos jogos.

A Fifa já censurou a CBF por causa das manifestações religiosas dos atletas dentro de campo. Depois da conquista da Copa das Confederações de 2009, a confederação pediu moderação na atitude dos atletas mais fiéis.

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VÔLEI Levantadora e pastora, Fabíola fala do vice em Mundial

 

Voz serena, personalidade tranquila. Nada abala a calma de Fabíola. Aos 27 anos, a levantadora brasiliense conquistou a vaga de titular da seleção justamente por dar um ritmo mais cadenciado ao jogo, antes muito acelerado pelas mãos de Dani Lins. No Mundial que terminou no domingo, com a derrota para a Rússia, era fácil ver o temperamento mudar.

Bastava o Brasil fazer um ponto, e Fabíola transformava a paz em explosão. Os sentimentos se completam quando ela desempenha outra função em sua rotina: há seis anos na religião batista, a atleta virou pastora e dona de uma igreja em Matozinhos, município de Belo Horizonte.

“Eu sou mais calma mesmo. Fico na minha, quietinha. Mas, na igreja, digo tudo o que eu quero, peço, agradeço. Converso com as pessoas que estão lá. É muito bom saber que estou protegida e posso passar isso tudo que já recebi para os outros, com uma felicidade plena. Abrimos há um ano, mas a ideia é expandir para que possa atender aos projetos sociais” conta a levantadora, que não saiu do sério nem com as broncas que levou do técnico José Roberto Guimarães ao longo do Mundial.

Nos momentos em que Fabíola está longe da cidade mineira – do outro lado do mundo, por exemplo – é o marido dela que assume o comando da igreja. E foi por intermédio dele que ela chegou ao lugar onde encontraria um novo estilo de vida.

“Nós somos de Brasília, mas meu marido teve uma proposta para trabalhar lá em Matozinhos, com informática. Aí, fomos levados a essa cidade. E começamos a praticar a religião lá. Mudou demais a minha vida. Trouxe uma tranquilidade maior para a agitação e correria em que a gente vivia” assegura.

A derrota do Brasil para a Rússia no domingo, no entanto, trouxe outro sentimento para Fabíola. Ainda tentando sorrir para as câmeras, depois de muito choro na quadra, a levantadora contou que a tristeza tomou conta do seu dia.

“A gente trabalhou muito e não tinha outra coisa na nossa cabeça a não ser a vitória. Ficamos tristes com isso. Mas acontece. Agora, é seguir em frente, que a vida continua”.

Data: 16/11/2010 08:29:00
Fonte: FG News

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Jogadoras da seleção feminina ouvem Aline Barros na concentração

 

Por: Redação Creio

Assim como no futebol, a religiosidade também é pauta na concentração da seleção feminina de vôlei, recém classificada para a próxima fase do Mundial do Japão, após bater a Itália, na última quarta-feira, 3. Entre um jogo e outro, as atletas Thaisa e a levantadora Fabíola revelam o gosto pela música cristã, em especial pela cantora Aline Barros.

Entre o resto do time, o gosto musical varia de samba a MPB, e todas vem garantindo a eficácia da ‘musicoterapia’.

Durante a era Dunga, o futebol brasileiro viveu um de seus momentos mais expressivos no quesito religião. Kaká, Lúcio, Luiz Fabiano, Daniel Alves, Felipe Melo e o na época auxiliar Jorginho foram alguns dos que carregaram a bandeira cristã dentro e fora de campo. Nos jogos da África pela Copa do Mundo de 2010, um grupo ligado aos Atletas de Cristo também atuou no país enquanto o Brasil ainda disputava o torneio.

Na época, a Fifa, federação internacional de futebol, proibiu manifestações religiosas em comemorações e camisas nos jogadores.

Data: 4/11/2010 09:13:08