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Na última década, mais de 900 mil cristãos mortos por sua fé

Levantamento de Instituto norte-americano mostra números alarmantes


Na última década, mais de 900 mil cristãos mortos por sua fé

Mais de 900 mil cristãos foram martirizados nos últimos 10 anos, afirmou o Instituto de pesquisa do Seminário Teológico Gordon-Conwell, em Massachusetts, Estados Unidos.

O Centro para o Estudo do Cristianismo Global divulgou recentemente seu relatório anual sobre a perseguição aos cristãos, onde constata que cerca de 90 mil cristãos morreram pela fé no último ano. Os números são iguais aos que já haviam revelado o proeminente sociólogo italiano Massimo Introvigne durante uma entrevista à Rádio Vaticano em dezembro.

A média, um cristão morto a cada seis minutos, recebeu muita atenção da mídia em meio a uma verdadeira batalha midiática para minimizar a atuação de grupos terrorista como o Estado Islâmico. Os últimos atentados, embora reivindicados pelo grupo, sempre eram atribuídos a um “lobo solitário”.

Mais de 900 mil cristãos foram martirizados nos últimos 10 anos, afirmou o Instituto de pesquisa do Seminário Teológico Gordon-Conwell, em Massachusetts, Estados Unidos.

O Centro para o Estudo do Cristianismo Global divulgou recentemente seu relatório anual sobre a perseguição aos cristãos, onde constata que cerca de 90 mil cristãos morreram pela fé no último ano. Os números são iguais aos que já haviam revelado o proeminente sociólogo italiano Massimo Introvigne durante uma entrevista à Rádio Vaticano em dezembro.

A média, um cristão morto a cada seis minutos, recebeu muita atenção da mídia em meio a uma verdadeira batalha midiática para minimizar a atuação de grupos terrorista como o Estado Islâmico. Os últimos atentados, embora reivindicados pelo grupo, sempre eram atribuídos a um “lobo solitário”.

Na divulgação oficial do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, destaca-se a estimativa que a média de 90.000 mártires cristãos por ano foi uma constante entre 2005 e 2015.

“Na última semana, várias organizações de notícias informaram sobre a perseguição de cristãos em todo o mundo e citaram nossa estimativa de 90 mil mártires cristãos em 2016”, afirmou a organização ao The Christian Post.

“O Centro para o Estudo do Cristianismo Global fez uma extensa pesquisa sobre o martírio cristão, tanto histórico como contemporâneo, estimando que entre 2005 e 2015 foram mais de 900.000 mártires cristãos em todo o mundo – uma média de 90.000 por ano”.

Ainda segundo o Instituto, apenas 30% desses foram mortos diretamente por ataques terroristas. Os demais 70% pereceram em conflitos tribais que envolviam questões étnicas e políticas. Esse é o motivo pelo qual organizações como a Missão Portas Abertas divulgam números bem menos alarmantes e a Organização das Nações Unidas se recusa a reconhecer que há um genocídio em andamento.

Os pesquisadores do Gordon-Conwell explicam que usaram o termo “mártir” para se referir a cristãos que morreram por causa de seu testemunho ou que foram vítimas “como resultado da hostilidade dirigida” a questões religiosas. Acrescentam que essa definição de “hostilidade” refere-se a “uma variedade de formas, incluindo guerras, conflitos, assassinatos aleatórios e genocídios, e inclui atos de indivíduos ou de grupos (como governos)”.

Crescimento das mortes em 2017

A perseguição aos cristãos continuará crescendo em 2017, particularmente em países islâmicos onde geralmente ocorre tanto por parte do governo quanto de grupos extremistas. É o que apontam os novos relatórios do Release International e Portas Abertas, organizações que apoiam os cristãos perseguidos no mundo.

Publicados nas últimas semanas, esses levantamentos, apesar de usar metodologias diferentes do Centro para o Estudo do Cristianismo Global, mostram uma tendência de crescimento nas mortes motivadas por religião nos últimos anos. Todos concordam que os cristãos são o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo.

Os países que mais restringem o cristianismo são: Coréia do Norte, Somália, Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Eritreia, Líbia, Nigéria, Maldivas, Arábia Saudita, Índia, Uzbequistão, Vietnã, Quênia, Turcomenistão, Catar e Egito.Com informações do Gospel Prime

Onda de ataques deixa 800 cristãos mortos e 16 igrejas destruídas

Sharia já é vigente em 12 dos 36 estados da Nigéria.

 

 

Onda de ataques deixa 800 cristãos mortos e 16 igrejas destruídasOnda de ataques deixa 800 cristãos mortos

A Arquidiocese de Kafanchan divulgou esta semana que os últimos ataques no sul do estado de Kaduna, Nigéria, resultou em mais de 800 mortos. Cinquenta e três aldeias foram invadidas por soldados islâmicos, da etnia fulani.

As autoridades reconhecem que falharam em proteger os habitantes locais, mas não anunciaram que providencias tomariam. Durante uma coletiva de imprensa, Ibrahim Yakubu, responsável pela arquidiocese e quatro outros padres apresentaram um relatório completo, mostrando que foram invadidas 1422 casas e destruídas 16 igrejas, além de uma escola primária cristã. Ao total, morreram 808 pessoas e mais 57 ficaram feridos.

Ao jornal The National, Yakubu pediu que todas as famílias que perderam entes queridos ou propriedade recebessem algum tipo de compensação e que seja criada uma comissão oficial para investigar os casos.

Já o senador Sani Shehu, reclamou que o estado de Kaduna esteja se transformando em “um matadouro e um cemitério onde vidas humanas não tem valor”. Ele afirmou que já requisitou a presença de forças de segurança em todas as aldeias para evitar novos ataques.

O país é governado pelo muçulmano Muhammadu Buhari, que desde que assumiu o poder não tomou nenhuma medida eficaz no combate ao extremismo.

Aumento da perseguição

A Nigéria vem experimentando um aumento constante da perseguição aos cristãos. A ascensão do grupo terrorista islâmico Boko Haran gerou uma grande crise no norte do país. Agora, no sul são os fulani que atacam e matam pessoas por causa da religião.

“De 2006 a 2014, mais de 12 mil cristãos foram mortos, cerca de 2 mil igrejas destruídas e 1,4 milhões de pessoas deslocadas na Nigéria”, assegura o nigeriano Joseph D. Bagobiri, que trabalha com a Organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Ele deixou claro que nos últimos três meses, mais da metade do territórios do Estado de Kaduna vivenciou uma onda de ataques terroristas islâmicos. Apesar de serem na maioria pastores de gado, os fulani usam armas sofisticadas, o que mostra que estão sendo orientados e possivelmente patrocinados por outros grupos extremistas.

Bagobiri lamentou que a perseguição religiosa na Nigéria “não recebe o mesmo grau de atenção internacional reservado, por exemplo, ao Oriente Médio”. Lembrou que hoje, a lei Sharia já é vigente em 12 dos 36 estados da Nigéria.

A lei religiosa islâmica inocenta muçulmanos que matam cristãos, justificando que eles cometem “blasfêmia” por seguirem a Jesus e não a Maomé.Com informações do gospel prime

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Mais de 75% dos cristãos não sobrevivem à perseguição na Coreia do Norte

Missões evangélicas que trabalham na região divulgaram relatório sobre o assunto

 

 

Mais de 75% dos cristãos não sobrevivem à perseguição na Coreia do Norte75% dos cristãos não sobrevivem à perseguição na Coreia do Norte
Grupos que defendem os direitos humanos revelaram novas estatísticas assustadoras sobre a Coréia do Norte e seu tratamento às minorias religiosas. Foi demonstrado que 75 % das pessoas sujeitas a tortura, prisão e outras punições não sobrevivem.
O Centro de Base de Dados para os Direitos Humanos da Coreia do Norte, uma ONG que opera na Coreia do Sul, identificou mais de 65.000 casos de perseguição religiosa. Eles colheram depoimentos de desertores.

Cerca de 99 % dos 11.370 desertores participantes do estudo confirmaram que não há liberdade religiosa no país governado por Kim Jong-un. Além disso, mais do que 75 % dos cristãos que são punidos por sua fé não sobrevivem.

“A maioria dos norte-coreanos religiosos afirmaram serem evangélicos ou católicos. Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram ser budistas”, afirma o relatório. “As entrevistas também revelam que menos de 23 % das vítimas de perseguição religiosa sobrevivem à punição, de acordo com testemunhos dos desertores”.

As estatísticas também mostram que apenas 1,2 % daqueles que fugiram da Coreia do Norte participavam de atividades religiosas secretas, por temerem a perseguição.

As missões Portas Abertas, International Christian Concern (ICC) e Christian Solidarity Worldwide (CSW) são apenas alguns dos grupos que defendem a liberdade religiosa que documentaram o terrível tratamento das minorias na Coréia do Norte.

O relatório da CSW sobre o regime norte-coreano divulgado em setembro mostrou que o governo tortura, mutila e mata cristãos constantemente. Isso inclui “colocar pessoas em uma cruz com uma fogueira embaixo, esmagar com um rolo compressor, jogar de cima de pontes e pisotear até a morte”.

Existe uma política de “culpa por associação”, em muitos casos, fazendo com que os parentes dos cristãos também sejam presos, mesmo que não professem a fé cristã, ressalta o relatório. Mesmo os norte-coreanos que conseguem fugir para a China, e que são ou se tornam cristãos, muitas vezes são repatriados e acabam mandados para campo de prisioneiros políticos “, observou a CSW.

Toda forma de crença religiosa é vista como uma grande ameaça à liderança da Coreia do Norte. Porém, os cristãos são mais visados e acusados de serem imperialistas que buscam minar o governo do “líder supremo”, como Kim Jong-un é conhecido.

A ICC relata que, embora existam algumas igrejas cristãs na capital de Pyongyang, elas são apenas “vitrines” para a comunidade internacional, e não locais de culto.

Curiosamente, os cristãos da Coreia do Norte afirmam que não estão orando por sua própria liberdade, mas por seus irmãos e irmãs ocidentais, que vivem tentados pelo dinheiro e pela riqueza material.
“Eles não oram por liberdade nem dinheiro, pedem para receberem mais de Cristo e que possam espelhar mais de Cristo em sua vida”, explicou o pastor Eric Foley, líder do ministério da Voz dos Mártires da Coréia do Sul. Com informações de Christian Post  e Gospel Prime.