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Pastor presbiteriano fala sobre insegurança jurídica provocada pelo STF

Líder evangélico avalia que ministros agem de forma desencontrada.

Pastor Elizeu Dourado de Lima (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor Elizeu Dourado de Lima, da Igreja Presbiteriana de Fortaleza, pregou uma mensagem com o tema “Vivamos a Justiça como Justos” e citou como exemplo negativo o Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou o entendimento sobre a prisão em 2ª instância.

Para o pastor, a decisão foi algo controverso que demonstra o tipo de justiça sem a luz divina, ele citou o texto bíblico de Mateus 5.17-20, em que Jesus fala sobre o cumprimento da lei.

“A nossa Constituição Federal, ela foi promulgada em 1948 e ela tem 245 artigos. E até outubro de 2017, nós temos as anotações dizendo que foram acrescentadas 104 emendas, 97 delas são emendas constitucionais”, destacou.

Ele também apresentou dados que mostram que de 1988, até 2016, as esferas federal, estadual e municipal, ou seja, a união dos estados e municípios, editaram mais de 5.400.000 normas e leis.

Diante destes dados, o pastor questiona se o Brasil não deveria ser um país perfeito, com tantas normas e leis editada, supostamente com o objetivo de melhorar a Justiça do país.

Mas ao invés disso, o pastor avaliou que no Brasil está cada vez mais evidente a insegurança jurídica causada pelo caos da Justiça, que na sua avaliação deveria defender os direitos e ensinar os deveres.

“Mas o que nós temos experimentado é a decepção e a desilusão que cada vez mais nos surpreende. Eu nem sei se nos surpreende mais”, disse.

Ele então citou o Supremo Tribunal Federal,  que na sua avaliação os ministros agem de forma desencontrada, questionando como pode ocorrer algo assim no país.

“Por que no Supremo Tribunal Federal, que é o órgão máximo do Poder Judiciário, cuja missão principal é defender a constituição federativa do Brasil, magistrados agem de formas tão desencontradas e controversas, tratando da mesma situação e usando das mesmas leis? Como é que isto pode ocorrer?”, questionou.

Elizeu Dourado de Lima também questionou a mudança de entendimento sobre a prisão em 2ª instância, apontando para o risco que a sociedade estaria correndo. Sem citar nomes ou dar referências a políticos, o evangélico demonstrou preocupação.

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