Governador do RJ ataca “pastores de R$ 1,99 de rede de televisão” e compra briga com Record, diz jornalista

 Publicado por Tiago Chagas em 25 de novembro de 2015

Governador do RJ ataca “pastores de R$ 1,99 de rede de televisão” e compra briga com Record, diz jornalista

O contexto da declaração envolve uma reportagem da TV Record veiculada no dia anterior detalhando as acusações feitas contra o pré-candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho.

Pedro Paulo, como é conhecido na cidade, é acusado de agredir a ex-esposa a socos e pontapés durante discussões em 2008 e 2010. A emissora, assim, aproveitou a revelação do caso para expor o político.

Segundo informações do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Pezão “não deu nome aos bois” quando bradou que iria para o confronto, mas referia-se à Record.

“Pedro, você pode ter certeza, essas fofocas cada vez vêm de um jeito. Agora nossos adversários estão colocando a cara para fora mais cedo. Não temos medo de picareta, de pastor de R$ 1,99 de rede de televisão. Se tiver que ir para o pau, a gente vai para o pau”, disse Pezão.

A emissora, de propriedade do bispo Edir Macedo, está veiculando, nesta semana, uma série de reportagens intitulada “O Rio de lama”, em que detalha escândalos de corrupção e acusações contra a administração do PMDB no estado e na cidade.

Como Edir Macedo, dono da Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, é tio do senador e bispo Marcelo Crivella (PRB), é provável que a troca de farpas tenha relação com a provável candidatura de Crivella à prefeitura do Rio de Janeiro em 2016.

Pezão e Crivella se enfrentaram na disputa pelo governo do estado em 2014, e durante o segundo turno, a temperatura da campanha esquentou entre ambos, com troca de acusações e disputa pela quantidade de líderes evangélicos que cada um conseguia atrair.

O impacto da declaração de Pezão sobre os “pastores de R$ 1,99” entre os líderes evangélicos ainda não pôde ser mensurado.

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Eduardo Cunha cede a pressão e deverá iniciar processo de impeachment contra Dilma

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 28 de outubro de 2015

Eduardo Cunha cede a pressão e deverá iniciar processo de impeachment contra Dilma

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrante da bancada evangélica, voltou a ser pressionado para dar andamento aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), por conta dos crimes de responsabilidade fiscal apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Na última semana, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) cobrou de Cunha – investigado por suspeita de corrupção – uma “postura de servo de Deus” para enfrentar o desafio de julgar a chefe da nação: “Tenha coragem de entrar para a história, não como um vilão, como alguém que está barganhando, mas como alguém que vai libertar essa nação, para que essa nação volte a viver, a respirar, a ter fé”, disse, em discurso na tribuna do plenário.

Agora, os demais partidos da oposição a Dilma, incluindo o PSDB, estariam pressionando Cunha de maneira mais enfática: “A oposição fixou o dia 15 de novembro como data-limite para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, abra o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Se até a data isso não acontecer, os partidos que defendem a saída da presidente dizem que deixarão de dar apoio a Cunha e trabalharão, efetivamente, para tirá-lo da presidência da Câmara”, informou a jornalista Vera Magalhães, na coluna Radar Online, da Veja.

Como resposta a esse movimento, Cunha já teria dado “sinais para a oposição de que pode nos próximos quinze dias definir a questão do impeachment de Dilma”, segundo noticiou Lauro Jardim, do jornal O Globo. “De acordo com o que [Cunha] tem dito, dará mais duas semanas para o STF se posicionar” sobre seu recurso contra a liminar que derrubou o rito de trâmite estipulado por ele para o processo de impeachment.

“A chance de Eduardo Cunha cair hoje é igual a zero. Até porque ele tem o apoio do PSDB”, acrescentou Jardim.

Diante desse cenário de pressão, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo, a Câmara já teria definido que emitirá parecer técnico favorável ao pedido de impeachment apresentado pela oposição, com análise dos juristas Hélio Bicudo (fundador do PT), Miguel Reale Jr. (ex-ministro da Justiça) e Janaína Paschoal.

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Igreja Mundial enfrenta 25 ações de despejo e crise derruba braço direito de Valdemiro, diz jornalista

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com – em 30 de janeiro de 2015
Igreja Mundial enfrenta 25 ações de despejo e crise derruba braço direito de Valdemiro, diz jornalistaA Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago, vem atravessando séria crise financeira nos últimos anos, e agora enfrenta nova turbulência interna devido à falta de pagamento de aluguéis dos templos.

O problema, surgido anos atrás com a denúncia de desvio de dízimos e ofertas doados pelos fiéis, se agravou com a forte investida da concorrente Igreja Universal do Reino de Deus. A denominação liderada pelo bispo Edir Macedo ofereceu mais dinheiro e levou os horários que a Mundial locava na maioria das emissoras abertas, e assim, a frequência e doações dos fiéis caíram.

Agora, de acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar Online no site da revista Veja, um dos homens fortes de Santiago acaba de deixar o comando da denominação no Rio de Janeiro: “A crise na Igreja Mundial no Rio de Janeiro derrubou o homem forte de Valdemiro Santiago no estado, o bispo Eduardo Thompson. São dívidas e mais dívidas para pagar”, publicou.

As dívidas a que o jornalista se refere incluem os aluguéis atrasados da denominação no estado. No final de 2014, a Igreja enfrentava, apenas no Rio de Janeiro, 25 ações de despejo.

Para evitar que a Mundial fique sem esses templos, Valdemiro Santiago estaria tentando, na Justiça, chegar a um acordo com os proprietários dos imóveis. “A igreja está abrindo, por via judicial, um processo de renegociação das dívidas”, informou Jardim.

Polêmicas

Valdemiro Santiago está enfrentando outra situação difícil: a Polícia descobriu um furto de água na gráfica em que ele e sua esposa, bispa Francileia, são sócios. O gerente da gráfica foi preso e precisou pagar fiança de 10 salários mínimos, o equivalente a R$ 7.880,00.

Agora, a Polícia vai investigar se o apóstolo e a bispa tinham conhecimento do desvio de água que fazia a conta cair de R$ 3.400,00 para R$ 71,94, o valor mínimo para o tipo de instalação que há no local.