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PT ameaça Pr. Paschoal Piragine Jr

8 de setembro de 2010

 

Julio Severo

Em dez dias, quase 400 mil pessoas já assistiram ao vídeo da mensagem do Pr. Paschoal Piragine Jr expondo os perigos de se votar no PT. Veja o vídeo aqui:http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

Tudo o que ele faz é dizer o óbvio: O PT é um partido comprometido com o aborto e o homossesxualismo. Quem duvidar disso, olhe para Lula, que passou seus oito infames anos de governo lutando para impor o aborto e o homossexualismo no Brasil.

Revoltados e desesperados com o direito de livre expressão do Pr. Piragine, líderes do PT no Paraná, segundo reportagem da Rádio CBN do Paraná, querem processar o pastor. A reportagem completa em áudio está aqui: http://www.cbncuritiba.com.br/arquivo/download/1995-PastorPT-Marcio.wma

Acho que os cristãos no Brasil estão acovardados. Em nosso nariz, Lula e seu bando no governo defendem descaradamente o aborto e o homossexualismo, e nenhum líder católico ou evangélico os ameaça de processo. Pelo direito democrático, todos temos direito de processá-los, pois tanto Lula quanto seu bando estão desrespeitando a maioria esmagadora da população brasileira, que não tem nenhuma obsessão de ver o aborto e a sodomia legalizados. Se há obsessão nesse sentido, é só entre os socialistas.

Convido a todos os que lerem esta mensagem a apoiarem o direito de livre expressão do Pr. Paschoal Piragine e a processarem Lula e seu bando pelo infame programa federal “Brasil Sem Homofobia” e outras iniciativas do governo que desrespeitam o povo brasileiro.

É hora de agir!

Distribua amplamente esta mensagem aos seus amigos.

Fonte: www.juliosevero.com

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Utilidade pública: Para quem vai votar – Não deixe de ver e após as eleições confira.

Governo Ernesto Geisel (1974 1979)
1. Caso Wladimir Herzog
2. Caso Manuel File Filho
3. Caso Lutfala
4. Caso Atalla
5. Ângelo Calmon de Sá (ministro acusado de passar um gigantesco cheque Sem fundos)
6. Lei Falcão (1976)
7. Pacote de Abril (1977)
8. Grandes Mordomias dos Ministros

Governo João Figueiredo (1979 1985)
1. Caso Capemi
2. Caso do Grupo Delfim
3. Escândalo da Mandioca
4. Escândalo da Brasilinvest
5. Escândalo das Polonetas
6. Escândalo do Instituto Nacional de Assistência Médica do INAMPS
7. Caso Morel
8. Crime da Mala
9. Caso Coroa-Brastel
10. Escândalo das Jóias

Governo Sarney ( 1985 1990)
1. CPI DA Corrupção
2. Escândalo do Ministério das Comunicações (Grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não Ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio Ao presidente)
3. Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou ‘Dossiê Chiarelli’)
4. Caso Imbraim Abi-Ackel
5. Escândalo da Administração de Orestes Quécia
6. Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas

Governo Fernando Collor (1990 1992)
1. Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
2. Programa Nacional de Desestatização
3. Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
4. Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)
5. Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
6. Escândalo da LBA
7. Esquema PP
8. Esquema PC (Caso Collor)
9. Escândalo da Eletronorte
10. Escândalo do FGTS
11. Escândalo da Ação Social
12. Escândalo do BC
13. Escândalo da Merenda
14. Escândalo das Estatais
15. Escândalo das Comunicações
16. Escândalo da Vasp
17. Escândalo do Fundo de Participação
18. Escândalo do BB

Governo Itamar Franco ( 1992 1995)
1. Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI para combater corrupção em todas as esferas do governo)
2. Caso Edmundo Pinto
3. Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira )
4. Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
5. Escândalo do INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
6. Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
7. Caso Nilo Coelho
8. Caso Eliseu Resende
9. Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
10. Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
11. Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
12. Caso Ney Maranhão
13. Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
14. Escândalo da Administração de Roberto Requião
15. Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
16. Caso José Carlos da Rocha Lima
17. Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
18. Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
19. Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
20. Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)
21. Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
22. Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
23. Escândalo da Sudene de Pernambuco
24. Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte)
25. CPI do Detran ( em Santa Catarina )
26. Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades naSudene de Paraíba)
27. CPI do Pó (em Paraíba)
28. Escândalo da Estacom (em Tocantins)
29. Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento)
30. Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
31. Caso Ricupero (também conhecido como ‘Escândalo das Parabólicas’).

Governo Fernando Henrique (1995 2003)
1. Escândalo do Sivam
2. Escândalo da Pasta Rosa
3. Escândalo da CONAN
4. Escândalo da Administração de Paulo Maluf
5. Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)
6. Escândalo da Telebrás
7. Caso PC Farias
8. Escândalo da Compra de Votos Para Emenda DA Reeleição
9. Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
10. Escândalo da Previdência
11. Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)
12. Escândalo dos Precatórios
13. Escândalo do Banestado
14. Escândalo da Encol
15. Escândalo da Mesbla
16. Escândalo do Banespa
17. Escândalo da Desvalorização do Real
18. Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)
19. Escândalo do Mappin
20. Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)
21. Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados
22. Escândalo do Judiciário
23. Escândalo dos Bancos
24. CPI do Narcotráfico
25. CPI do Crime Organizado
26. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC
27. Escândalo da Banda Podre
28. Escândalo dos Medicamentos
29. Quebra do Monopólio do Petróleo (criação DA ANP)
30. Escândalo da Transbrasil
31. Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o ‘Caladão‘)
32. Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o ‘Lalau‘) 33. Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)
34. Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)
35. Escândalo da Sudam
36. Escândalo da Sudene
37. Escândalo do Banpará
38. Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado
39. Escândalos no Senado em 2001
40. Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)
41. Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney )
42. Acidentes Ambientais da Petrobrás
43. Abuso de Medidas Provisórias (5.491)
44. Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

E agora… Uma pequena AMOSTRA do Governo Lula.

1. Caso Pinheiro Landim
2. Caso Celso Daniel
3. Caso Toninho do PT
4. Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
5. Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
6. CPI do Banestado
7. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
8. Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
9. Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
10. Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
11. Irregularidades do Fome Zero
12. Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
13. Escândalo do Ministério do Trabalho
14. Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
15. Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
16. Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
17. Operação Anaconda
18. Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
19. Caso José Eduardo Dutra
20. Escândalo dos Frangos (em Roraima)
21. Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
22. Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
23. Expulsão dos Políticos do PT
24. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
25. Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
26. Escândalo da ONG Ágora
27. Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristalpara vinho, champagne, licor e whisky)
28. Caso Henrique Meirelles
29. Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
30. Caso Cássio Caseb
31. Caso Kroll
32. Conselho Federal de Jornalismo
33. Escândalo dos Vampiros
34. Escândalo das Fotos de Herzog
35. Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
36. Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
37. Caso Antônio Celso Cipriani
38. Irregularidades na Bolsa-Escola
39. Caso Flamarion Portela
40. Irregularidades na Bolsa-Família
41. Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
42. Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
43. Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
44. Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
45. Escândalo do IRB
46. Escândalo da Novadata
47. Escândalo da Usina de Itaipu
48. Escândalo das Furnas
49. Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
50. Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
51. Escândalo da Secom
52. Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
53. Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
54. Escândalo da CPEM
55. Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
56. Caso Marka/FonteCindam
57. Escândalo dos Dólares na Cueca
58. Escândalo do Banco Santos
59. Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
60. Escândalo da Interbrazil
61. Caso Toninho da Barcelona
62. Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
63. Caso dos Dólares de Cuba
64. Doação de Roupas da Lu Alckmin
65. Doação de Terninhos de Marísa da Silva
66. Escândalo da Nossa Caixa
67. Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
68. Escândalo das Cartilhas do PT
69. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
70. Escândalo do Proer
71. Escândalo dos Fundos de Pensão
72. Escândalo dos Grampos na Abin
73. Escândalo do Foro de São Paulo
74. Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
75. Escândalo do Mensalinho
76. Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
77. 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
78. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
79. Crise da Varig
80. Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
81. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
82. CPI da Imigração Ilegal
83. CPI do Tráfico de Armas
84. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
85. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
86. Operação Confraria
87. Operação Dominó
88. Operação Saúva
89. Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
90. Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
91. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
92. Escândalo dos Grampos no TSE
93. Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
94. ONG Unitrabalho
95. Escândalo da Renascer em Cristo
96. CPI das ONGs
97. Operação Testamento
98. CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
100. Operação Navalha
101. Operação Xeque-Mate
102. Escândalo da Venda da Varig

Abaixo lista de políticos com ficha criminal – DIVULGUEM

Essa é para guardar… E distribuir ao máximo!

EM QUEM NÃO VOTAR:

001 – ABELARDO LUPION Deputado PFL-PR Sonegação Fiscal

002 – ADEMIR PRATES Deputado PDT-MG Falsidade Ideológica

003 – AELTON FREITAS Senador PL-MG Crime de Responsabilidade e Estelionato

004 – AIRTON ROVEDA Deputado PPS-PR Peculato

005 – ALBÉRICO FILHO Deputado PMDB-MA Apropriação Indébita

006 – ALCESTE ALMEIDA Deputado PTB-RR Peculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

007 – Atendendo solicitação retiramos, desta lista, o nome anteriormente  veiculado.

008 – ALMEIDA DE JESUS Deputado PL-CE Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

009 – ALMIR MOURA Deputado PFL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

010 – AMAURI GASQUES Deputado PL-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

011 – ANDRÉ ZACHAROW Deputado PMDB-PR Improbidade Administrativa

139 – Ângela Guadagnin Deputada PT-SP Dançarina do Plenário da Câmara, comemorando absolvição de corrupto

012 – ANÍBAL GOMES Deputado PMDB-CE Improbidade Administrativa

013 – ANTERO PAES DE BARROS Senador PSDB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha

014 – ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIO Deputado PSDB-SP Crime de Responsabilidade

015 – ANTÔNIO JOAQUIM Deputado PSDB-MA Improbidade Administrativa

140 – Antônio Palocci Ex-Ministro PT-SP Quebra de Sigilo Bancário

016 – BENEDITO DE LIRA Deputado PP-AL Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

017 – BENEDITO DIAS Deputado PP-AP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

018 – BENJAMIN MARANHÃO Deputado PMDB-PB Crime Eleitoral

019 – BISPO WANDERVAL Deputado PL-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

020 – CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS) Deputado PMDB-MG Crime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

021 – CARLOS ALBERTO LERÉIA Deputado PSDB-GO Lesão Corporal

141 – Carlos Rodrigues Ex-Deputado PL-RJ Bispo Rodrigues

022 – CELSO RUSSOMANNO Deputado PP-SP Crime Eleitoral, Peculato e Agressão

023 – CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT) Deputado PL-PR Crime Eleitoral

024 – CIRO NOGUEIRA Deputado PP-PI Crime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação

025 – CLEONÂNCIO FONSECA Deputado PP-SE Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

026 – CLÓVIS FECURY Deputado PFL-MA Crime Contra a Ordem Tributária

027 – CORIALANO SALES Deputado PFL-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

028 – DARCÍSIO PERONDI Deputado PMDB-RS Improbidade Administrativa

029 – DAVI ALCOLUMBRE Deputado PFL-AP Corrupção Ativa

142 – Delúbio Soares Tesoureiro PT-GO Ex Tesoureiro do PT

030 – DILCEU SPERAFICO Deputado PP-PR Apropriação Indébita

031 – DOUTOR HELENO Deputado PSC-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

037 – EDIR DE OLIVEIRA Deputado PTB-RS Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

038 – EDNA MACEDO Deputado PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

032 – EDSON ANDRINO Deputado PMDB-SC Crime de Responsabilidade

033 – EDUARDO AZEREDO Senador PSDB-MG Improbidade Administrativa

034 – EDUARDO GOMES Deputado PSDB-TO Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

035 – EDUARDO SEABRA Deputado PTB-AP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

039 – ELAINE COSTA Deputada PTB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

036 – ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO Deputado PRONA-SP Falsidade Ideológica

040 – ELISEU PADILHA Deputado PMDB-RS Corrupção Passiva

041 – ENIVALDO RIBEIRO Deputado PP-PB Crime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

042 – ÉRICO RIBEIRO Deputado PP-RS Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita

043 – FERNANDO ESTIMA Deputado PPS-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

044 – FERNANDO GONÇALVES Deputado PTB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

045 – GARIBALDI ALVES Senador PMDB-RN Crime Eleitoral

046 – GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO) Deputado PL-PR Crime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro

047 – GONZAGA PATRIOTA Deputado PSDB-PE Apropriação Indébita

048 – GUILHERME MENEZES Deputado PT-BA Improbidade Administrativa

049 – INALDO LEITÃO Deputado PL-PB Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda

050 – INOCÊNCIO DE OLIVEIRA Deputado PMDB-PE Crime de Escravidão

051 – IRAPUAN TEIXEIRA Deputado PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

052 – IRIS SIMÕES Deputado PTB-PR Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

054 – ISAÍAS SILVESTRE Deputado PSB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

053 – ITAMAR SERPA Deputado PSDB-RJ Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

055 – JACKSON BARRETO Deputado PTB-SE Peculato e Improbidade Administrativa

056 – JADER BARBALHO Deputado PMDB-PA Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro

057 – JAIME MARTINS Deputado PL-MG Crime Eleitoral

058 – JEFERSON CAMPOS Deputado PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

059 – JOÃO BATISTA Deputado PP-SP Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

060 – JOÃO CALDAS Deputado PL-AL Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

061 – JOÃO CORREIA Deputado PMDB-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

062 – JOÃO HERRMANN NETO Deputado PDT-SP Apropriação Indébita

063 – JOÃO MAGNO Deputado PT-MG Lavagem de Dinheiro

064 – JOÃO MENDES DE JESUS Deputado PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

065 – JOÃO PAULO CUNHA Deputado PT-SP Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato

066 – JOÃO RIBEIRO Senador PL-TO Peculato e Crime de Escravidão

067 – JORGE PINHEIRO Deputado PL-DF Crime Ambiental

143 – José Dirceu Ex-Deputado PT-SP Mensalão

068 – JOSÉ DIVINO Deputado PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

144 – José Genoíno Ex-Deputado PT-SP Mensalão, Dólares na Cueca

069 – JOSÉ JANENE Deputado PP-PR Estelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral

070 – JOSÉ LINHARES Deputado PP-CE Improbidade Administrativa

071 – JOSÉ MENTOR Deputado PT-SP Corrupção Passiva

072 – JOSÉ MILITÃO Deputado PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

145 – José Nobre Guimarães DeputadoEst. PT-CE Dólares na Cueca (Agora Candidato a Dep. Federal)

073 – JOSÉ PRIANTE Deputado PMDB-PA Crime Contra o Sistema Financeiro

146 – Josi as Gomes Deputado PT-BA Mensalão, CPI dos Correios

074 – JOVAIR ARANTES Deputado PTB-GO Improbidade Administrativa

075 – JOVINO CÂNDIDO Deputado PV-SP Improbidade Administrativa

076 – JÚLIO CÉSAR Deputado PFL-PI Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica

077 – JÚLIO LOPES Deputado PP-RJ Falsidade Ideológica

078 – JÚNIOR BETÃO Deputado PL-AC Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

079 – JUVÊNCIO DA FONSECA Deputado PSDB-MS Improbidade Administrativa

080 – LAURA CARNEIRO Deputada PFL-RJ Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

081 – LEONEL PAVAN Senador PSDB-SC Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão

082 – LIDEU ARAÚJO Deputado PP-SP Crime Eleitoral

083 – LINO ROSSI Deputado PP-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

084 – LÚCIA VÂNIA Senadora PSDB-GO Peculato

085 – LUIZ ANTÔNIO FLEURY Deputado PTB-SP Improbidade Administrativa

147 – Luiz Gushiken Ex-Ministro PT-SP CPI dos Correios

086 – LUPÉRCIO RAMOS Deputado PMDB-AM Crime de Aborto

087 – MÃO SANTA Senador PMDB-PI Improbidade Administrativa

088 – MARCELINO FRAGA Deputado PMDB-ES Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

089 – MARCELO CRIVELA Senador PRB-RJ Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica

090 – MARCELO TEIXEIRA Deputado PSDB-CE Sonegação Fiscal

091 – MÁRCIO REINALDO MOREIRA Deputado PP-MG Crime Ambiental

092 – MARCOS ABRAMO Deputado PP-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

093 – MÁRIO NEGROMONTE Deputado PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

094 – MAURÍCIO RABELO Deputado PL-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

095 – NÉLIO DIAS Deputado PP-RN Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

096 – NELSON BORNIER Deputado PMDB-RJ Improbidade Administrativa

156 – Nelson Justus – DEM-PR – Presidente da Assemb. Legis Paraná (Caso “Diários Secretos” nomeações de funcionários fantasmas e de parentes)

097 – NEUTON LIMA Deputado PTB-SP Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

098 – NEY SUASSUNA Senador PMDB-PB Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

099 – NILTON CAPIXABA Deputado PTB-RO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

100 – OSMÂNIO PEREIRA Deputado PTB-MG Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

101 – OSVALDO REIS Deputado PMDB-TO Apropriação Indébita

102 – PASTOR AMARILDO Deputado PSC-TO Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

103 – PAULO AFONSO Deputado PMDB-SC Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa

104 – PAULO BALTAZAR Deputado PSB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

105 – PAULO FEIJÓ Deputado PSDB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

106 – PAULO JOSÉ GOUVEIA Deputado PL-RS Porte Ilegal de Arma

107 – PAULO LIMA Deputado PMDB-SP Extorsão e Sonegação Fiscal

108 – PAULO MAGALHÃES Deputado PFL-BA Lesão Corporal

149 – Paulo Pimenta Deputado PT-RS Compra de Votos, Mensalão, CPI Correios

148 – Paulo Salim Maluf Ex PPB-SP Corrupção, Falcatruas, Improbidade Administrativa, Desvio de Dinheiro Público, Lavagem de dinheiro

150 – Pedro Corrêa Ex-Deputado PP-PE Cassado em associação ao Escândalo do Mensalão, Compra de Votos

109 – PEDRO HENRY Deputado PP-MT Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

110 – PROFESSOR IRAPUAN Deputado PP-SP Crime Eleitoral

111 – PROFESSOR LUIZINHO Deputado PT-SP Lavagem de Dinheiro

112 – RAIMUNDO SANTOS Deputado PL-PA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

113 – REGINALDO GERMANO Deputado PP-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

114 – REINALDO BETÃO Deputado PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

115 – REINALDO GRIPP Deputado PL-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

116 – REMI TRINTA Deputado PL-MA Estelionato e Crime Ambiental

117 – RIBAMAR ALVES Deputado PSB-MA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

118 – RICARDO BARROS Deputado PP-PR Sonegação Fiscal

119 – RICARTE DE FREITAS Deputado PTB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

151 – Roberto Brant Deputado PFL-MG Crime Eleitoral, Mensalão, CPI Correios

152 – Roberto Jefferson Ex-Deputado PTB-RJ Mensalão

120 – RODOLFO TOURINHO Senador PFL-BA Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira

121 – ROMERO JUCÁ Senador PMDB-RR Improbidade Administrativa

122 – ROMEU QUEIROZ Deputado PTB-MG Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro

123 – RONALDO DIMAS Deputado PSDB-TO Crime Eleitoral

124 – SANDRO MABEL Deputado PL-GO Crime Contra a Ordem Tributária

153 – Severino Cavalcanti Ex-Deputado PP-PE Escândalo do Mensalinho (Renuncio para evitar a cassação)

154 – Silvio Pereira Secretário PT PT Mensalão

125 – SUELY CAMPOS Deputada PP-RR Crime Eleitoral

126 – TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO) Deputado PTB-DF Crime Contra a Ordem Tributária, Declaração Falsa de Imposto de Renda e Sonegação Fiscal

127 – TETÉ BEZERRA Deputado PMDB-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

128 – THELMA DE OLIVEIRA Deputada PSDB-MT Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha

129 – VADÃO GOMES Deputado PP-SP Improbidade Administrativa e Crime Contra a Ordem Tributária

155 – Valdemar Costa Neto Exc-Deputado PL-SP Mensalão (renunciou para evitar a cassação)

130 – VALDIR RAUPP Senador PMDB-RO Peculato, Uso de Documento Falso, Crime Contra o Sistema Financeiro, Crime Eleitoral e Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira

131 – VALMIR AMARAL Senador PTB-DF Apropriação Indébita

132 – VANDERLEI ASSIS Deputado PP-SP Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

133 – VIEIRA REIS Deputado PRB-RJ Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

134 – VITTORIO MEDIOLI Deputado PV-MG Sonegação Fiscal

135 – WANDERVAL SANTOS Deputada PL-SP Corrupção Passiva

136 – WELLINGTON FAGUNDES Deputada PL-MT Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

137 – ZÉ GERARDO Deputado PMDB-CE Crime de Responsabilidade

138 – ZELINDA NOVAES Deputada PFL-BA Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

FIM Por enquanto …

Vai depender só de você CONSULTAR ANTES DE VOTAR NA ELEIÇÃO 2010.

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Marina Silva: Utopia com pé no chão


Possível candidata à Presidência em 2010, a evangélica Marina Silva movimenta a sucessão com bandeiras como ética, sustentabilidade e respeito à diversidade

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Quem espera encontrar em Marina Silva ingenuidade política e meras palavras de ordem de uma militante ambientalista vai se surpreender. Sua principal bandeira, a do desenvolvimento sustentável, já se mostra capaz de articular-se com amplos setores da sociedade, mudando os rumos do debate em torno da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A senadora pelo Acre, que se filiou ao PV em agosto, desponta como candidata a presidente e promete não fazer apenas figuração nas eleições do ano que vem. “Quero preservar as utopias”, disse Marina, de 51 anos, ao filiar-se ao novo partido. Antenada com os esforços mundiais para frear o aquecimento global, ela afirma que estamos em uma “esquina civilizatória”, na qual todo o planeta precisará repensar seu modo de crescimento e consumo.

Casada, mãe de quatro filhos, Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima tem o dom de surpreender. Quem poderia dizer que a cabocla acreana, filha de seringueiro, que só aprendeu a ler aos 16 anos, pudesse se tornar a senadora mais jovem da história, eleita pela primeira vez aos 36 anos, em 1994? Formada em história pela Universidade Federal do Acre, ela não parou de estudar, tendo feito vários cursos. Atualmente, com uma agenda superlotada, ainda encontra tempo para uma pós-graduação em psicopedagogia. Herdeira política do líder seringueiro Chico Mendes (1944-1988), Marina foi ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, quando, após esgotar os esforços para fazer da política ambiental uma prioridade no governo Lula, preferiu voltar ao Senado. Sua saída teve grande repercussão na imprensa internacional.

O impacto provocado por sua desfiliação do PT também não foi pequeno. Mas pareceu o caminho natural de Marina, que une sua voz frágil à firmeza de suas convicções. Em 2007, foi escolhida pelo jornal britânico The Guardian como uma das 50 pessoas em condições de ajudar a salvar o planeta. Sua lista de premiações é longa. Dentre muitos outros, ela recebeu o prêmio 2007 Champions of the Earth, o maior das Nações Unidas na área ambiental. A aparente fragilidade física – ela foi vítima de muitas malárias e de hepatites, além de ter sofrido com a contaminação por metais pesados – desafia o fôlego de quem queira acompanhar seu ritmo de trabalho, que entra pela madrugada.

Formada políticamente pelas Comunidades Eclesiais de Base, Marina não renega o que aprendeu, mas confessa com clareza sua fé evangélica. Desde 1997, congrega na igreja Assembleia de Deus, em Brasília. Ela procura preservar sua vida devocional da curiosidade alheia, evitando também o uso político de sua fé. Nesta entrevista, concedida com exclusividade a CRISTIANISMO HOJE, a senadora, em raro momento, se permitiu falar de sua conversão e de sua vida cristã.

CRISTIANISMO HOJE – Como foi sua conversão à fé evangélica?

MARINA SILVA – A gente sempre tem a chance de se tornar cada vez mais dependente de Deus pelo amor que ele tem para conosco. Mas a maioria de nós busca esse amparo e segurança no momento de dor. E comigo não foi diferente. Eu me converti em 1997, numa situação de problema de saúde muito grave. Meu médico, o doutor Eduardo Gomes, após uma batalha comigo por muito tempo, me mandou para o Massachussetts General Hospital, nos Estados Unidos. Fiquei lá quase um mês, fiz uma série de exames, e o diagnóstico confirmou a contaminação por metais pesados. Não era mercúrio, era antimônio, que gerava problemas semelhantes. Só que o medicamento que poderia ajudar a combater a contaminação por antimônio não estava liberado ainda pela FDA [Food and Drug Administration, órgão do governo americano que regulamenta o setor farmacêutico]. E eles não aplicariam o remédio nem com minha autorização, devido ao risco de desencadear um choque anafilático ou uma hepatite medicamentosa grave – e eu já tinha tido três hepatites e cinco malárias. Na época, meus rins eram muito sobrecarregados e eles disseram que o remédio poderia também levar a uma sobrecarga e fazer uma paralisação renal. Então esqueci esse remédio. Voltei ao Brasil muito triste. Fui à nova consulta, muito mais para chorar minhas pitangas, e meu médico até brincou, dizendo “senadora, a senhora não precisa de médico, precisa de um milagre”. Fui então apresentada a um grupo de oração. E me converti, me batizei e passei a ter uma relação de muita proximidade com a Palavra, de muito recolhimento e muita oração. Foram experiências muito profundas.

E como ficou a saúde?

Depois de dois anos – e toda quinta-feira eu ia para o círculo de oração –, em um momento de oração pelos enfermos, eu estava na fila e me vieram à lembrança as letras “DMSA”. Na hora, não me ative. Mas depois me dei conta que era o tal remédio e pensei: vou tomá-lo. Liguei para o doutor Eduardo e perguntei se poderia tomar o remédio caso eu me comprometesse. E conseguimos, veio o remédio. Tomei a primeira dose, não aconteceu nada… Tomei a segunda e nada e, no terceiro mês, tomei a última. Seis meses depois eu fiz um teste de sangue que finalmente mostrou níveis de contaminação mais baixos do que o limite tolerado pela Organização Mundial de Saúde. Então, eu fui atrás da bênção de Deus e encontrei o Deus da bênção. Talvez, se eu tivesse encontrado primeiro a bênção, tivesse desistido de Deus. Mas ele sabiamente se deu primeiro a mim, e depois veio a bênção. E foi um milagre! Para mim, era um milagre, porque a maior dificuldade era remover aquela montanha do medo, da insegurança por tomar um remédio sobre o qual os médicos não se responsabilizavam. Então essa montanha foi removida pela fé e pela graça de Deus. E a ciência removeu a outra, que foi a do antimônio, que já estava impregnado nos meus tecidos.

Como se dá hoje sua vida devocional?

Se estiver em Brasília, nos finais de semana eu vou à igreja Assembleia de Deus. Ultimamente, as viagens são muitas. Mas também, durante a noite, eu sou convidada pelas igrejas Brasil afora. Então me sinto congregando intinerantemente. E, obviamente, leio a Palavra, faço minhas orações.

No cenário político nacional, cada vez que alguém se diz evangélico, vem uma chuva de perguntas sobre temas como aborto, eutanásia, homossexualidade, criacionismo. Como a senhora lida com isso?

Fui católica durante muito tempo, e desde 1997 me converti à fé cristã evangélica. Muitos dos fundamentos que tenho, sobretudo os valores éticos na política, eu os trago da minha experiência espiritual primeira, da teologia da libertação, que foram essenciais na minha formação política. Agora, como evangélico, a sua experiência com Deus, a sua intimidade com ele, não pode ser diferente da vivenciada por Jesus Cristo. Ele sabia fazer as mediações corretas. Havia momentos em que ele se recolhia com seus discípulos, ia para o Monte das Oliveiras, ia para algum lugar para viver aquela experiência, mesmo que fosse dentro de um barco isolado. E tinha momentos que ele se colocava para a sociedade, preservando os mesmos princípios, os mesmos valores – mas sendo muito cuidadoso em respeitar as outras pessoas, que não professavam as mesmas crenças, que não tinham a mesma visão. Ele até confrontava a tradição de que você tinha de estar sempre com seus iguais. E procurava estar com os diferentes, e bastante diferentes: publicanos, estrangeiros… E o tempo todo Jesus tinha uma abordagem também muito respeitosa dessas diferenças. Acho que a melhor forma de viver a espiritualidade é seguindo esse exemplo. Jesus tinha uma atitude respeitosa também em relação ao Estado. Em nenhum momento ele quis tomá-lo de assalto ou criar um Estado paralelo. Ele soube muito bem separar as coisas. E quando ele era confrontado, pelos receios políticos que se tinha da sua fé e da sua liderança, do seu ministério, ele dizia que seu reino não era deste mundo. Então, um reino que é de outro mundo fica mais difícil de combater… E fica também mais difícil de temer, sobretudo por aqueles que não acreditam.

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É possível manter a ortodoxia evangélica no contexto de Estado laico?

O Estado laico não é crente, nem ateu, nem agnóstico. É o Estado laico que assegura que eu tenha uma fé e que, em função da minha fé, eu não venha sofrer nenhum tipo de sanção. Que eu possa vivê-la nos diferentes espaços: no meu trabalho, na minha casa, no mundo. O Estado laico não é só para proteger os não-crentes dos crentes, é também para proteger os crentes dos não-crentes e possibilitar que ambos sejam protegidos no espaço em que a alteridade possa ser realizada e vivenciada, sem que isso signifique que você tenha que viver uma “dupla personalidade”. As pessoas querem que você diga que a sua fé não tem nenhuma consequência. Obviamente tem. Mas, como diz a Bíblia, não é por força nem por violência que se convence as pessoas.

Existe ética na política?

Bem, se não existisse ética na política com certeza eu já teria desistido [da política] há muito tempo. Eu acho que a falta de ética está em todos os lugares, e a ética também está em todos os lugares – ou estaríamos contradizendo a ideia de que o trigo nasce junto com o joio. E esse joio da falta de ética talvez nasça mais em alguns lugares porque parece que a terra é mais fértil. Mas o joio, de uma forma muito disfarçada, nasce em todos os lugares, inclusive dentro das igrejas. A Bíblia fala com muita sabedoria: aquele que pensa que está de pé, tenha cuidado para que não caia. É uma luta de todos os dias, de todos os momentos, de todos os instantes, porque ninguém é perfeito. Ninguém pode evocar-se como dono da ética, da moral, da verdade… Mesmo Jesus teve que conviver com os antiéticos – obviamente sem fazer alianças com eles…

A senhora gosta de citar Santo Agostinho. Ele é seu autor preferido?

Eu, de fato, gosto muito das coisas do Santo Agostinho. Acho que ele deu uma fundamentação muito significativa para o pensamento moderno, por incrível que pareça. Tudo o que ele foi capaz de fazer, integrando parte da filosofia grega com o cristianismo, deu uma contribuição muito relevante, inclusive para a avanço da própria ciência, da civilização ocidental. Não consigo imaginar como seriam as coisas sem essas contribuições. Sou, digamos assim, uma apaixonada pela psicanálise. E para mim foi muito encantador verificar que, antes de Sigmund Freud, Santo Agostinho já esboçava algumas coisas muito interessantes sobre a questão da libido e sobre o inconsciente – ele dizia que atrás da memória lembrada existia uma memória não lembrada, e que parece que é ela que nos dirige. Isso, em Freud, ganha o nome de inconsciente. E Santo Agostinho falava disso, mas falava também de uma outra memória não lembrada, que é o tempo em que nós tivemos a natureza do Éden, antes da queda. E ele tem uma oração muito bonita, uma poesia para mim, referindo-se ao Espírito Santo: “Tarde vos amei, beleza tão antiga e tão nova. Tarde vos amei. É que estáveis dentro de mim e eu estava fora de mim”. E eu li isso várias e várias vezes, e cada vez era maravilhoso, sublime, que é quando a gente se encontra com a natureza daquilo que a gente é. Então, eu gosto muito dele, e gosto muito das coisas de [G.K.] Chesterton e do Philip Yancey, que passou a ser para mim uma leitura muito edificante. E, claro, ler essas coisas “no original” é mais encantador: é na Bíblia…

A senhora já declarou que não faz parte da bancada evangélica. Existe bancada evangélica?

Existe uma articulação. Respeito as pessoas que procuram se organizar, enfim. Há a bancada da saúde, da educação. E tem a bancada evangélica. Mas acho que quando se trata da questão religiosa, a gente tem que procurar estar integrado ao todo, assumir a posição de sal. O sal, ao se cristalizar em si mesmo, não tem como se diluir e dar o sabor. Eu acho que é muito melhor essa diluição e se transformar em sabor. Essa é a minha percepção, sem nenhum demérito para os que assim se organizam e acham que essa é a melhor forma. Quando veio o convite para fazer parte da bancada evangélica, eu expliquei que achava que nós, os cristãos – católicos, evangélicos –, deveríamos atuar como parlamentares brasileiros do Congresso, sem precisar estarmos organizados como uma bancada, como se fosse uma coisa dos evangélicos trabalhando para o interesse dos evangélicos.

De que forma as igrejas podem contribuir para a conscientização e a participação políticas?

De muitas formas, inclusive com os valores que a gente gostaria de ver como reflexo de uma ação política justa, democrática, coerente, honesta. Isso tem que ser traduzido nas razões pelas quais se escolhe em quem votar. Às vezes a gente não faz essa ligação. E as pequenas coisas instituem aquelas que a gente tanto critica. As pessoas podem achar que é uma bênção comprometer o voto da igreja porque alguém promete dar as telhas para o templo… Será? Pois não é, não. Vai dar o púlpito para a igreja. Será?… Não significa que não se deva receber contribuições livres, de quem quer ajudar de forma liberal e feliz, com alegria. No entanto, isso não pode caracterizar nenhum tipo de troca, porque o voto é soberano. É preciso ter essa consciência de que não devemos corromper e nem ser corrompidos no nosso voto.

É errado usar a religião para obter voto?

Se for um uso de uma forma utilitarista, já é um erro em si. Se há alguma identidade programática, de visão, de propostas, aí são identificações legítimas que se expressam no mundo da política. O que você não pode, no meu entendimento, é ter uma relação utilitária e utilitarista com a igreja e transformá-la em palanque. É legítimo para as lideranças que tenham vocação política pleitear o voto. Pois você procurará receber apoio entre aqueles que conhece e dos quais você é conhecido. Assim é no sindicato, é em todos os espaços. O que nós não podemos é perder a dimensão de que na igreja teremos pessoas de todos os partidos, assim como pessoas que não têm partido, e de que aquele espaço ali deve estar à disposição para todas as pessoas. E uma posição tendenciosa faz com que as outras pessoas se afastem.

A senhora vê risco de se repetirem, no Brasil, os mesmos erros que a Igreja cometeu ao longo da história?

É preciso ter muito cuidado. Se a história só se repete como tragédia ou como comédia, por que iremos querer repeti-la? O que aconteceu historicamente no mundo inteiro não pode ser motivo de riso. Então não pode ser comédia. É algo muito grave e que nos ensinou a todos. Temos que perseguir o olhar do Mestre. Ele soube muito bem separar as coisas e não usar seu poder para transformar pedras em pão. Ele soube muito bem usar o poder da igreja, o poder da fé, no momento certo, na hora certa, não teve nenhuma ansiedade em transformar pedras em pão, para deixar bem claro que nós, cristãos, vivemos mais de verbo do que de pão.

O que falta para as igrejas acordarem para a questão ambiental?

Algumas já estão acordando. Já existem muitas iniciativas embrionárias. Mas as igrejas não são diferentes das contradições que existem no mundo. Esse despertamento da questão ambiental é muito recente. Nos últimos trinta anos, essa militância foi se ampliando cada vez mais e agora ela chega também às igrejas. Parece uma incoerência quando a gente diz que ama o Criador e não respeita a criação. A gente levou muito tempo para fazer essa ligação de respeito com a natureza, de respeito à vida, de respeito a outras formas de existência, de um uso cuidadoso dos recursos naturais. Leonardo Boff diz que ficamos muito presos a Gênesis 1.28 – “dominai [a Terra]” – e nos esquecemos de Gênesis 2.15, que diz que Deus colocou o homem no jardim para o cultivar e guardar. Eclesiastes diz que é melhor uma mão cheia com tranquilidade do que duas mãos cheias com aflição de espírito. Já era uma espécie de prenúncio do desenvolvimento sustentável. Quisemos encher as duas mãos e agora estamos vivendo várias aflições de espírito, por não usar adequadamente os recursos naturais. Eu acho melhor uma mão cheia de paz e tranquilidade.

A ministra Dilma Rousseff disse recentemente que sofre preconceito por ser mulher na política. A senhora tem uma experiência parecida?

Ela disse isso no contexto em que foi acusada de usar a máquina pública. Agora, eu acho que a gente tem que ter muito cuidado ao se colocar no lugar de vítima. Se há um desrespeito à lei, não se pode usar essa história do preconceito como escudo. Senão, você banaliza o próprio preconceito. Se eu fizer uma coisa errada, e as pessoas me criticarem, não posso me escudar na condição de mulher para reivindicar o direito de ficar errando porque sou mulher. Se há preconceito, e ele existe em relação às mulheres, não posso utilizá-lo para ficar me vitimizando e continuar fazendo as coisas erradas. Então, alguém me critica e digo, “ah, é porque eu sou mulher”? É uma banalização que não é pertinente.

A senhora disse recentemente que é preciso dar fim ao ciclo de FHC e Lula…

A gente tem que entender a história como processo. Acho que o Brasil acumulou coisas boas e coisasnegativas nos últimos 16 anos. Os acertos precisam ser reconhecidos: conseguimos estabilizar a democracia e consolidá-la; fizemos a estabilização econômica e, além dessa estabilidade, a distribuição de renda e justiça social. São coisas que devem ser preservadas. Tivemos aí a contribuição do sociólogo e a do operário. Mas a história não para por aí, e ainda bem que não. E eu não tenho dúvida de que o grande passo a ser dado na história do Brasil é a nova visão de modelo, saindo da visão de desenvolvimento predatório para o uso sustentável. Saúde, educação, emprego, moradia, mas sem a destruição do meio ambiente – que não venhamos a destruir as bases naturais do nosso desenvolvimento, nossas florestas, nossos recursos hídricos e a fertilidade das terras por processos de erosão e desertificação. O mundo está numa crise de proporções inimagináveis. É uma crise civilizatória, e a humanidade vai ter que fazer um movimento consciente para não inviabilizar as possibilidades de vida na Terra. Um aumento de 2º Celsius na média de temperatura do planeta pode inviabilizar todo o resto. Então, cada país, cada governante, tem que estar comprometido com essa agenda – sobretudo, combatendo o aquecimento global e impedindo as mudanças climáticas.

Se eleita presidente, como lidaria com essas questões?

Qualquer governo terá que integrar as duas coisas: os acúmulos positivos herdados da economia do século 20 e as possibilidades inéditas que começam a surgir da economia verde do século 21. Essa economia nova não nega os avanços positivos que acumulamos às custas da degradação ambiental, mas também não tem como permanecer no mesmo caminho. Vai ter que se reelaborar e repensar como produzir, como consumir, com um questionamento mais profundo. O senador Cristovam Buarque [PDT-DF] chama este momento de esquina ética, ou esquina civilizatória. Estamos diante dela, e como diz Chesterton, não podemos colocar a modéstia no lugar errado. Ele afirma que a modéstia se deslocou para o lugar da convicção. Não podemos ser modestos na convicção de que devemos, sim, proteger os recursos naturais. Um grande ensinamento vem do patriarca Abraão, que plantou uma árvore não para ele, mas para as gerações que viriam.

A polarização entre desenvolvimentistas e ambientalistas não inviabiliza esse processo?

A sociedade primeiro acolhe a ideia, e isso já está acontecendo no Brasil. As pesquisas mostram que as pessoas preferem pagar mais para proteger a floresta. Isso é uma energia fantástica! Nenhum governo poderia desperdiçar uma energia como essa. [O sanitarista] Oswaldo Cruz teve que chamar o Exército para obrigar as pessoas a tomar a vacina contra varíola, no início do século passado. Hoje, 95% das pessoas querem vacinar o planeta contra a destruição. Isso não vai acontecer sem conflitos ou tensões, mas a luta ambiental foge ao padrão do modelo clássico esquerda-direita. É um espaço de integração. A pessoa de direita precisa de água potável, e a da esquerda e a de centro também. Todos vão precisar de terra fértil e de ar puro. Talvez seja o momento de uma integração generosa dos esforços, para que lá na frente possamos pontuar novamente as nossas diferenças.

Se a senhora sair mesmo como candidata de um partido pequeno como o PV à Presidência da República, vai viver uma espécie de luta de Davi contra Golias, não é mesmo?

Sim, eu vou continuar fazendo questão de não usar a armadura de Saul.

Fonte Cristianismo hoje