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Missionária que tentou levar crianças é julgada por viagem irregular

MUNDO

TENTATIVA DE RAPTO NO HAITI

 

     A americana Laura Silsby, líder de um grupo de dez missionários que tentou retirar sem documentos um grupo de crianças do Haiti após o terremoto, será julgada em Porto Príncipe por tentativa de "viagem irregular", afirmou um dos advogados de defesa.
     "A ordem do juiz de instrução foi comunicada na segunda-feira à promotoria de Porto Príncipe. Laura deverá permanecer na prisão para ser julgada no tribunal correcional por viagem irregular no Haiti", disse Louis Ricardo Chachoutte, advogado da missionária batista.
     O grupo de americanos –cinco homens e cinco mulheres– integra a organização de caridade New Life Children’s Refuge, ligada à Igreja Batista. Eles foram detidos em 29 de janeiro, quando tentavam atravessar a fronteira entre o Haiti e a República Dominicana em um ônibus, com 33 crianças haitianas com idades entre dois meses e 12 anos, sem documentos.
     Todos alegaram ser inocentes, e a Justiça já liberou nove deles por falta de provas.
Silsby está sendo investigada por uma nova acusação, sob a qual pretendia retirar mais haitianos do país de forma ilegal.
     Dois dias depois da prisão, Silsby, afirmou que as crianças eram órfãs e que seriam levadas para um hotel da área de Cabarete, na costa da República Dominicana.
     O hotel, de 45 quartos, seria, posteriormente, transformado em um orfanato, ainda conforme a missionária. "Nós só queríamos ajudar as crianças. Nós pedimos ao tribunal não só a nossa libertação mas também que possamos continuar ajudando", disse ela na ocasião.
     No entanto, após a prisão dos americanos, as autoridades haitianas descobriram que várias das crianças –ao menos 20 delas– tinham pais vivos e sabiam até os telefones deles. Alguns pais afirmaram ter cedido voluntariamente os filhos pela falta de condições de cuidar das crianças após o terremoto de 12 de janeiro, que destruiu grande parte da capital haitiana e matou mais de 230 mil pessoas.


Fonte: Folha online

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ASSALTO À IGREJA EVANGÉLICA

POLÍCIA

 

Homem suspeito de roubar igreja é preso depois de ir a hospital

     A polícia prendeu nesta terça-feira, 27, um dos homens suspeitos de roubar uma igreja evangélica em Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo. Ele foi preso quando procurou a Santa Casa da cidade para atendimento médico.

     O assalto foi na quinta-feira, 22. Três homens invadiram a Igreja Nacional Senhor Jesus Cristo. Imagens do circuito interno de TV do templo mostram a ação dos bandidos, que chegaram a usar uma metralhadora.

     Um dos criminosos ficou vigiando a entrada do tempo, enquanto os outros dois renderam os fiéis, fazendo-os deitar no chão.

Data: 28/4/2010 09:33:04
Fonte: g1

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Cultos

Membros da batista de Bangladesh estão presos por deixar budismo

MUNDO CRISTÃO

CRISTÃOS PRESOS


Integrantes de um grupo armado rebelde e seus simpatizantes estão mantendo três cristãos cativos em um templo budista no sudeste de Bangladesh depois de agredir os cristãos em uma tentativa de forçá-los a retornar para o budismo.

Presos desde o dia 16 de abril estão o pastor Shushil Jibon Talukder, 55, Bimol Kanti Chakma, 50, e Laksmi Bilas Chakma, 40, da Igreja batista Maddha Lemuchari, no vilarejo de Lemuchari. Eles deverão ficar presos por 15 ou 20 dias como punição por terem abandonado o budismo.

Os budistas locais são considerados poderosos, pois têm ligações com o United Peoples Democratic Front (Frente democrática dos povos unidos, UPDF), um grupo armado.

Depois de prender os cristãos no dia 16 de abril, os budistas armados forçaram outros cristãos da igreja batista a demolir o templo com suas próprias mãos. Antes, os extremistas confiscaram todos os cobertores, Bíblias e hinários da igreja.

As fontes disseram que dois integrantes do UPDF foram até a casa do pastor Talukder na manhã do dia 16 de abril, dizendo para que ele fosse até a casa de um líder budista em um vilarejo próximo. Eles também pediram que os membros da igreja fossem até sua casa, e cerca de 15 cristãos o fizeram.

Após uma pequena disputa, os budistas escolheram o pastor e outros dois cristãos e começaram a agredi-los, ferindo gravemente o pastor. Então, eles levaram os cristãos a um templo budista próximo para realizar um batismo, raspar a cabeça e vesti-los em túnicas amarelas como parte do ritual de conversão.

As fontes disseram que o pastor Talukder foi espancado quase até a morte.

“O pastor foi tão agredido que ele não conseguia caminhar até o templo. Os budistas o levaram a uma esteira de madeira, que é utilizada para carregar um corpo para o enterro ou cremação.”

O pastor Talukder foi tratado no templo com injeções intravenosas e hipodérmicas que salvaram a vida dele.

O chefe de distrito Sona Ratan Chakma disse que “três budistas renegados” estão sendo mantidos no templo budista por falta de doutrina religiosa.

“Eles se tornaram cristãos, e estão quebrando as regras e costumes da sociedade budista, então os anciãos ficaram bravos com eles. Por isso que eles foram enviados para o templo por 15 ou 20 dias. Para que eles possam retornar ao budismo.”

Chakma disse que os cristãos não foram torturados, mas foram punidos proporcionalmente à gravidade de seu “desvio social”.

“Eles foram punidos para que recuperem seu bom senso”, afirma Chakma.
Fonte: Portas Abertas