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Pentecostais crescem, inovam e viram tema de debate

 

O crescimento do pentecostalismo no Brasil não pode ser atribuído unicamente ao uso da mídia. Ele explica o fenômeno em parte, disse o cientista social Paul Freston. O estudioso será o palestrante de abertura do Eclesiocom, agendado para o dia 19 de agosto, em São Paulo.

“O meio de comunicação não funciona isoladamente, ele está dentro de um pacote maior, que inclui o contato com familiares, vizinhos, colegas de trabalho e também a ida à congregação local”, afirmou Freston em entrevista ao Instituto Humanitas, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Freston citou que há uma diversidade muito grande no pentecostalismo. De um lado, aparecem igrejas que recorrem aos meios de comunicação de massa, rádio e TV de modo especial, como é o caso da Igreja Universal do Reino de Deus, e há igrejas que rejeitam as mídias eletrônicas, como a Congregação Cristã, a segunda maior do país em número de frequentadores.

Nessas, “o crescimento numérico da igreja ocorre por outros meios, não pelos meios massivos de comunicação. Há casos ainda como o da Deus é Amor, que sempre usou massivamente o rádio, mas não a televisão”, assinalou Freston.

O diretor do Programa de Estudos da Religião na América Latina, da Baylor University, lembrou também que nas metrópoles a importância dos meios de comunicação é maior. “A congregação que rejeita o uso dos meios se dá melhor no interior, em cidades menores”, arrolou.

A divulgação religiosa no rádio ganhou intensidade no Brasil a partir dos anos 50 do século passado. Nos anos 70, programas religiosos começam a aparecer na televisão, primeiro com programação vindo do exterior, de cunho pentecostal. “Nos anos 80, transforma-se em uma indústria nacional”, historiou.

As novas iniciativas partem, muitas vezes, de igrejas pentecostais recém-criadas, “que surgem com maior desinibição e ousadia”, e que são imitadas, em seguida, pelas igrejas pentecostais mais antigas.

Na análise de Freston, a internet possibilita que grupos pequenos, que nunca teriam oportunidade de ter presença televisiva, possam fazer sua divulgação. “Também permite um processo mais democrático dentro de uma determinada igreja, por exemplo, com grupos dissidentes”, mencionou.

Data: 3/8/2010 08:46:51
Fonte: ALC Notícias

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MÁ FÉ CATÓLICA

 

Professor da PUC move e ganha ação de Igreja

Sentença veio em curso de ação trabalhista movida por professor da PUC-SP. Cúria contraria estatuto de instituição e afirma em processo que não tem ingerência em universidade católica.

A Cúria Metropolitana de São Paulo, que representa a Igreja Católica na região, foi condenada por litigância de má-fé, mais especificamente, por violar o inciso 2 do artigo 17 do Código de Processo Civil ao "alterar a verdade dos fatos" nos autos do processo.

A condenação foi proferida por unanimidade pela 12ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

A cúria preferiu não comentar o caso. Disse apenas que interpôs recurso contra a decisão no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

A sentença foi dada em uma ação trabalhista movida pelo economista Paulo Roberto Arvate, professor da PUC que havia sido demitido em 2006, no âmbito de uma ampla reformulação da universidade, que enfrentava séria crise econômica.

O advogado de Arvate, Nelson Rothstein Barreto Parente, acionou não apenas a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, mas também a cúria, por entender que a segunda controla a primeira.

Os advogados da cúria argumentaram que a relação entre seu cliente e a fundação se limitava à escolha do reitor, não havendo possibilidade de ingerência. Com isso, a inclusão da cúria na ação seria despropositada.

Tais declarações contrariavam não apenas os estatutos da PUC, que atribuem ao arcebispo de São Paulo o posto de grão-chanceler e diversos poderes na universidade, como também entrevistas de dom Cláudio Hummes (arcebispo até 2007) e de d. Odilo Scherer (arcebispo a partir dessa data) dadas à Folha em que ambos diziam que a reestruturação da PUC foi ordenada pela igreja. As declarações são posteriores à peça dos advogados.

Com isso, Barreto Parente pediu a condenação da cúria por litigância de má-fé, e a Justiça lhe deu razão em dezembro passado. O professor demitido venceu a ação.

Data: 3/8/2010 08:42:13
Fonte: Folha de São Paulo

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CHICO ANYSIO Humorista Global culpa a Deus por morte de filho de atriz

 

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Chico Anysio não conseguiu ficar quieto ao ver Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães, morrer após ser atropelado. O humorista e amigo da atriz usou seu blog para comentar o assunto e se mostrou revoltado com o acidente.

“Mas e então? Que Deus é este que deixa que morra um menino de 18 anos, à espera de começar seu caminho na vida e deixa vivo e solto o animal que o atropelou, o débil mental que faz de um túnel uma pista de corrida e simplesmente arranca da vida um ser bonito, jovem, ansioso por começar a viver, filho de uma mãe maravilhosa, como colega, como amiga e como pessoa?”, escreveu.

Chico cita ainda o caso Bruno, as crianças que passam fome na África e os conflitos no Oriente Médio para dizer que essas coisas fazem com que ele seja ateu. “Deus é onisciente? Então ele sabia que o Rafael teria que morrer naquele dia, naquela hora e daquele modo. Sendo assim, meus amigos eu deixo à disposição de todos a minha parte de Deus porque se Ele tem e é tantos ‘onis’ e o mundo está como está, eu prefiro ficar sozinho”, disse.

Data: 29/7/2010
Fonte: Abril