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Um "defrag" no corpo de Cristo

  • Sobrepeso religioso
  • O defunto estava vivo
  • Adão e Eva somos nós
  • A regência de Deus não é nossa
  • Quando o sexo se torna um ritual demoníaco
  • 1Coríntios 11.29: qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.

    Nenhum grupo pode se considerar detentor de toda a verdade, no máximo de parte dela, pois é apenas um pequeno componente do Corpo. A totalidade do conhecimento contido na Cabeça é transmitida para todo o Corpo. Só quando o recipiente (a Igreja) for reconstruído, teremos essa enxurrada de conhecimento derramada sobre nós. Vaso rachado permite que o conteúdo escoe.

    A essência do corpo é o compartilhamento e não o confinamento. Quando as partes resolvem encarcerar o conhecimento transmitido, o todo adoece. Neurotransmissores se espalham pelo corpo, mantendo as partes ligadas entre si, recolhendo, ajuntando e compartilhando o conhecimento fragmentado a fim de que o corpo saiba tudo o que Deus tem disponível.

    É presunção afirmar ser detentor de toda a revelação. Deus não se revela aos soberbos a estes Ele resiste. Deus não se revela a membros que não estejam ligados ao restante do Corpo. Neste sentido estamos longe, muito longe mesmo, de conhecer a Deus. Quem participa da ceia do Senhor, com atitudes exclusivistas, pode estar comendo e bebendo condenação.

    A falta de entendimento a respeito do Corpo de Cristo e a consequente divisão é derramar sangue, decepar e participar de uma tentativa de homicídio. Esse tipo de pessoa é indigna de participar da ceia (1Co 1.17). As enfermidades têm muitas origens: física, comportamental, senilidade, acidente, genética, psicológica e espiritual. Aqui está uma delas, o pecado de provocar divisão no corpo (veja Tg 5.14; 1Jo 5.16).

    Ubirajara Crespo


    Ubirajara Crespo é pastor, escritor, conferencista, editor e diretor da Editora Naós.

    Visite o Blog sob Nova Direção – http://sob-nova-direcao.blogspot.com/

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    Sou evangélico, qual o problema em pular carnaval?

    MUNDO CRISTÃO

    22/02/2011 – 11h27

     

  • Deus não tem pressa
  • Sobrepeso religioso
  • Trocando os Jugos Com Jesus – Parte 1
  • Apóstolo Marcel Alexandre fala sobre Deus e Política
  • Em artigo Rob Bell aborda o cerne da fé cristã
  • Alguns crentes em Jesus não vêem nenhum problema no Carnaval. Para eles, se não tiver azaração, pegação, bebidas e drogas, não existe nenhum mal desfrutar da festa de Momo, mesmo porque o que importa é a diversão. Segundo estes, o desfile na televisão é tão bonito! E outra coisa: Que mal tem se alegrar ao som dos sambas enredos do Rio de Janeiro?

    Pois é, o que talvez estes crentes IGNOREM é a história, o significado e a mensagem do carnaval.

    Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se regalar com comidas e orgias antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma. Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito: "O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.

    Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia).

    "Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.

    A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

    "O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deusdo vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia)

    Pois é, no Brasil o carnaval possui a conotação da transgressão. Disfarçado de alegria, a festa de Momo promove promiscuidade sexual, prostituição infantil, violência urbana, consumo de drogas, além de contribuir para a descontrução de valores primordiais ao bem estar da família.

    Isto posto tenho plena convicção de que não vale a pena enredar-se as oferendas do Carnaval. Como crentes em Jesus, devemos nos afastar de toda aparência do mal. Participar da festa de Momo significa se deixar levar por valores anti-cristãos e imorais permitindo assim que o adversário de nossas almas semeie em nossos corações conceitos absolutamente antagônicos aos ensinos deixados por Jesus.

    Para terminar essa reflexão, compartilho um poema de Jerônimo Gueiros (1880-1954) que foi um ministro presbiteriano nordestino muito conhecido por seu rico ministério, no Recife, e por suas qualificações como literato e apologista da fé cristã.
    De sua lavra surgiram artigos penetrantes, livros inspiradores e poesias tão belas quanto incisivas e pertinentes aos temas apresentados.

    "Carnaval! Empolgante Carnaval!
    Festa vibrante!Festa colossal!
    Festa de todos: de plebeus e nobres,
    Que iguala, nas paixões, ricos e pobres.
    Festa de esquecimento do passado,
    De térreo paraíso simulado…
    Falsa resposta à voz do coração
    De quem não frui de Deus comunhão,
    Festa da carne em gozo desbragado,
    Festa pagã de um povo batizado,
    Festa provinda de nações latinas
    Que se afastaram das lições divinas.
    Ressurreição das velhas bacanais,
    Das torpes lupercais, das saturnais
    Reino de Momo, de comédias cheio,
    De excessos em canções e revolteio,
    De esgares, de licença e hilaridade,
    De instintos animais em liberdade!
    Festa que encerra o culto sedutor
    De Vênus impúdica em seu fulgor.
    Festa malsã, de Cristo a negação,
    Do "Dia do Senhor" profanação.
    Carnaval!Estonteante Carnaval!
    Desenvoltura quase universal!
    Loucura coletiva e transitória,
    Deixa do prazer lembrança inglória,
    Festa querida, do caminho largo,
    De início doce, mas de fim amargo…
    Festa de baile e vinho capitoso,
    Que morde como ofídio venenoso,
    Que tira do homem sério o nobre porte,
    E gera o vício, o crime, a dor e a morte.
    Carnaval!Vitando Carnaval!
    Festa sem Deus!Repúdio da moral!
    Festa de intemperança e gasto insano!
    Trégua assombrosa do pudor humano,
    Que solta a humana besta no seu pasto:
    O sensualismo aberto mais nefasto!
    Festas que volve às danças do selvagem
    E do africano, em fúria, lembra a imagem,
    Que confunde licença e liberdade
    Nos aconchegos da promiscuidade
    Sem lei, sem norma, sem qualquer medida,
    Onde a incauta inocência é seduzida,
    Onde a mulher, às vezes, perde o siso
    E o cavalheiro austero o são juízo;
    Onde formosas damas, pela ruas,
    Exibem, saltitando, as formas suas,
    E no passo convulso e bamboleante,
    Em requebros de dança extravagante,
    Ouvem, no "frevo" , as chufas e os ditados
    Picantes, de homens quase alucinados,
    De foliões audazes, perigosos,
    Alguns embriagados, furiosos!
    Muitos, tirando a máscara, em tais dias,
    Revelam, nessas loucas alegrias,
    A vida que levaram mascarados
    Com a máscara dos homens recatados…
    Carnaval!Perigoso Carnaval!
    Que grande festa e que tremendo mal!
    Brasil gigante, atenção! Atenção!
    O Carnaval é festa de pagão!
    Repele-o! Que te traz só dor e morte!
    Repele-o! E inspira em Deus a tua sorte.
    "

    Pense nisso!

    Por Renato Vargens

    Via Púlpito Cristão

    Via: www.guiame.com.br

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    O humor de Jesus

    Fonte Guia-me

    14 / 2 / 2011

    Alguns pastores e pregadores confundem a responsabilidade de “expor a bíblia com seriedade” e “expor a bíblia sério” e alegam que o humor é uma forma inapropriada para uma pessoa falar de Deus e do Seu Reino, concluindo que seria desrespeitoso ou até blasfemador comunicar o evangelho de uma forma humorada.

    Este argumento seria incoerente com o método que Jesus às vezes optou usar para falar do céu e do seu reino. O que estou querendo dizer é que Jesus usava muito humor para pregar.

    Mas por que muitos de nós não vemos de cara o humor de Jesus?

    Tirando o caso dos cearenses, o humor nunca foi algo fácil de passar para frente, principalmente em forma escrita. Esta foi a dificuldade dos escritores dos evangelhos ao ouvirem as histórias de Jesus, tiveram que escrevê-las.

    Já deve ter acontecido com você alguma situação muito engraçada, onde você passou mal de rir, mas pouco tempo depois, quando você foi contar para alguém, não teve nenhuma graça e a pessoa não riu um décimo do que você riu na hora do fato.

    Outra dificuldade é a barreira da cultura e do tempo. Canso de ver filmes de “humor” da Europa, EUA ou Japão e não consigo ver graça nenhuma, mesmo sabendo que foram filmes de sucesso em seus países. Ou, até com alguns filmes nacionais um pouco mais antigos, sinto um humor muito ingênuo. Em se tratando do texto bíblico, houve um afastamento que dificultou a percepção do humor nas histórias de Jesus. Mas, se repararmos, veremos uma forma de humor muito clara e descontraída nas parábolas de Cristo.

    Quando Jesus ia contar uma história, mesmo que o assunto fosse delicado e tenso, vemos que as histórias dele não seguem a lógica normal, sempre tem um absurdo que o ouvinte, naquela época, tomaria um susto e provavelmente daria risada. Um humorista famoso definiu o humor como algo inesperado ou inusitado que acontece no nosso dia, e nas histórias de Jesus isso estava presente o tempo todo.

    Uma história humorada, geralmente, usa o recurso de exagerar as coisas ou não seguir a lógica. Assim como a piada do homem na estrada com seu carro e leu na placa: cuidado curva perigosa a esquerda! E ao vê-la ficou com medo e decidiu evitar a curva virando para a direita. É claro que nas parábolas de Jesus a intenção final não era rir, pois suas histórias não eram piadas e isso eu queria deixar bem claro, mas Ele usava o humor em praticamente todas as historias que contava para mostrar os valores do Reino.

    Imagine um camponês ouvindo Jesus contar que um semeador saiu jogando semente para tudo quanto é lado, algumas caíram na estrada, outras nos espinhos, e assim vai! E logo um gritaria lá de trás da multidão: Este semeador é doido, qualquer um sabe que tem que preparar a terra e colocar a semente com cuidado na vala preparada, pois a semente é cara. Ou, um pastor de ovelha ouvir que um pastor largou noventa e nove no deserto para ir atrás de uma, e um patrão que paga o mesmo tanto para alguém que trabalha um dia ou um hora! E assim vai: a mulher que da uma festa por achar uma moeda, o filho que pede da herança do pai vivo, o leproso (Lazaro) que vai pro céu e o rico (judeu) que vai para o inferno, um reino comparado com um grão de mostarda…

    No mínimo, uma risada e a atenção, Jesus conquistava do publico, pois o humor de Jesus deixava a história muito mais interessante. Está certo que alguns, principalmente os fariseus, ao entender a profundidade da história, seu sorriso se tornava raiva, mas devemos entender que, à primeira vista, os absurdos das parábolas de Jesus eram engraçados.

    Não acredito que Jesus usava o humor apenas para chamar a atenção do publico, ou para a turma rir um pouco mais, ou para tornar mais interessantes suas histórias. Jesus coloca o humor de forma especial no seu ministério de ensino. Acredito que Ele usava o humor em suas histórias de uma maneira profética, a fim de mostrar os valores do reino e apontar os valores invertidos dos religiosos que o perseguiam.

    O humor das parábolas de Jesus pode ser a chave hermenêutica (de interpretação) para o começo da compreensão da lição de cada uma de suas histórias. Se entrarmos na história de Jesus pelo humor desconexo aos valores que temos, fica mais fácil entender que o semeador do evangelho não precisa se preocupar com o solo (coração) que vai receber a semente, pois a tarefa dele é apenas semear independente do solo que ele “acha” que é bom, ou que o pastor do Reino é aquele que entende que cada perdido vale o todo (os 100%) no reino de Deus.

    Faça o exercício de ouvir as histórias de Jesus com mais humor, e logo perceberá que as parábolas farão mais sentido, não com a realidade, mas com os valores do reino.Precisamos levar a sério a bíblia, levar a sério a sua interpretação e com isso levar mais a sério o humor.


    Marcos Botelho é pós-graduado em Teologia Urbana, Missionário do Jovens da Verdade, SEPAL. Professor da FLAM – Faculdade Latino Americana de Missões e responsável pelo Terra dos Palhaços Brasil