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Quem precisa do casamento?

 

Chuck Colson

11 de fevereiro de 2011 (Breakpoint.org/Notícias Pró-Família) — Esse foi o título de uma recente matéria de capa da revista Time sobre como a instituição do casamento mudou em décadas recentes.

Citando um estudo amplamente divulgado do Pew, a reportagem da Time disse que 40 por cento dos americanos creem que o casamento ficou obsoleto. Mas se o casamento se tornou obsoleto, então tais coisas como sociedades saudáveis logo serão obsoletas também.

Aliás, os custos econômicos e sociais da desintegração dos casamentos nos Estados Unidos são simplesmente descomunais. Dois de nossos Centuriões, meus bons amigos e colegas Chuck Stetson e Sheila Weber, lançaram uma campanha nacional chamada “Let’s Strengthen Marriage” (Vamos fortalecer o casamento), para reconstruir uma cultura de casamento aqui nos EUA e no mundo inteiro. Eis apenas alguns dos fatos que eles coletaram:

Em termos econômicos, o divórcio e ter filhos fora do casamento custam por ano pelo menos 112 bilhões de dólares aos contribuintes americanos do imposto de renda e aumentam significativamente os índices de pobreza de mães e filhos. Mães casadas têm índices mais baixos de depressão do que mães solteiras ou amigadas.

O custo social é imenso — como construir prisões. A vasta maioria dos homens e mulheres que tenho visitado atrás das grades veio de lares despedaçados ou cresceram sem um pai em suas vidas. Em 2009, a Califórnia comprovou que não dá para se construir cadeias em rapidez suficiente para alojar esses homens e mulheres quando um comitê de três juízes ordenou que o estado soltasse 27 por cento de seus presos devido à superlotação.

Como se isso não fosse ruim o suficiente, o declínio do casamento não prenuncia boas coisas para o futuro. Os índices de declínio do casamento levam a índices de declínio da fertilidade. E muitos países ocidentais, sem mencionar o Japão e a China, estarão lidando com uma situação economicamente insustentável na metade do século. Eles terão metade dos trabalhadores saudáveis e o dobro de pessoas com mais de 65 anos fora do mercado de trabalho. Quem vai pagar as dívidas do governo? Quem vai pagar as aposentadorias e saúde pública?

Considerando essas consequências desastrosas, como é que alguém pode sustentar com cara séria que o casamento não é tão importante? Como é que a Igreja pode ficar de fora das questões importantes enquanto juízes e legisladores trabalham para redefinir a própria instituição do casamento?

Estamos no meio da Semana Nacional do Casamento 2011 que encerra na segunda-feira, Dia dos Namorados. Quero que você pense sobre o que você pode fazer para fortalecer não somente seu próprio casamento, mas também os casamentos em sua igreja e sua comunidade. Todos precisamos melhorar.

E pense sobre o que você pode fazer para fortalecer a cultura do casamento — principalmente na Igreja. Convença seu pastor a pregar sobre a importância do casamento. Incentive-o a instituir aulas de preparação de casamento para noivos e curso de enriquecimento de casamento para aqueles que já estão casados. E converse com seus filhos e com jovens adultos sobre o motivo por que o casamento é uma parte tão bela do plano de Deus para os homens e mulheres.

Você pode também dar uma olhada minuciosa naCampanha “Vamos fortalecer o Casamento” bem como outras organizações como Marriage Savers(Resgatadores do Casamento) que trabalham para fortalecer o casamento. Ali você encontrará um monte de recursos e contatos para ajudar você a começar.

A menos que comecemos a apoiar essa instituição que agora está frágil, estamos rumando para o colapso social e no final de tudo econômico.

Por isso, na próxima vez que você ouvir alguém perguntando “Quem precisa do casamento?” você precisa lhe dizer: “Nós todos precisamos”.

Este artigo foi publicado com a permissão dewww.breakpoint.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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Noiva é sequestrada na porta da igreja e volta a tempo de subir ao altar

 

Mariele esperava dentro do carro para entrar na igreja e casar, em Curitiba.
Os assaltantes roubaram jóias, dinheiro, cartões e atiraram o buquê na rua.

Ariane DucatiDo G1 PR

A estudante de pedagogia Marieli de Lima Correa foi surpreendida por dois assaltantes no momento que esperava, dentro de uma caminhonete, para entrar na igreja e se casar, no dia 22 de janeiro, em Curitiba. Depois que os rapazes, um deles armado, deram voz de assalto, a noiva, a dama de honra, de 10 anos, e mais um casal de amigos foram rendidos e levados a rodar por bairros da capital, por aproximadamente 20 minutos.

No trajeto, um dos assaltantes mastigou o chip do celular de Marieli para que ela não pudesse pedir ajuda. O buquê da noiva foi arremessado da janela do veículo por um dos rapazes. “Pegaram o meu buquê e jogaram no meio da rua. R$ 180 jogados fora”, lembra a noiva.

Em entrevista ao G1, Marieli contou que não tinha certeza se iria voltar para encontrar o noivo. “No caminho que fizemos, eles [os assaltantes] falaram que meu noivo já era viúvo”.

Marilei  assina o abaixo-assinado por mais segurança (Foto: Ariane Ducati )Depois do susto, o casal assina o abaixo-assinado
por mais segurança no bairro (Foto: Ariane Ducati )

Depois de roubarem as jóias, o dinheiro e os cartões das vítimas, os assaltantes deixaram os reféns a dez quilômetros da igreja. Vestida de noiva e de mão dada com a daminha de honra, Marieli pediu ajuda em uma casa e ligou para avisar o noivo, o guarda municipal Glaucio Luiz Correa. Na primeira ligação, o noivo pensou se tratar de um trote. “Eu já estava preparado para um pouco de atraso, quando me ligaram dizendo que ela tinha sido sequestrada, eu desliguei pensado que fosse brincadeira”, conta o noivo.

O casamento marcado para começar às 20h30, teve início às 22h30 quando a noiva voltou para a igreja de táxi. Um buquê foi improvisado com as flores da decoração, as convidadas emprestaram alguns acessórios e, enfim, Marieli subiu ao altar.

“Você imagina que o dia do seu casamento seja perfeito, planeja tudo. Depois que tudo acabou eu só pensava: Deus, eu quero me casar”, disse Mariele.

Depois do sequestro relâmpago e vários roubos no bairro Novo Mundo, o padre da igreja Sagrada Família, decidiu no domingo (6) começar um abaixo-assinado pedindo por mais segurança. Mais de 400 pessoas já assinaram e a expectativa é de que mais de quatro mil moradores do bairro assinem. Marieli e Glaucio já assinaram.

Montagem casamento da noiva sequestrada em Curitiba (Foto: Arquivo Pessoal/Glaucio Correa)Com duas horas de atraso, a noiva subiu ao altar com buquê improvisado e acessórios emprestados das convidadas, na igreja Sagrada Família, em Curitiba (Foto: Arquivo Pessoal/Glaucio Correa)

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SUDÃO : Para cristãos, independência é cumprimento de profecia bíblica

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Para os cristãos do recém-formado Sudão do Sul, a oportunidade de tornar-se independente da maioria muçulmana do norte é mais que um dos termos do acordo de paz de 2005, que encerrou uma guerra civil de duas décadas. Trata-se da vontade de Deus para cumprir uma profecia do capítulo 18 do livro do profeta Isaías.

A independência de sua nação teria sido anunciada na Bíblia mais de 2.000 anos atrás, em uma das várias passagens que se refere à terra de Cuche, e os descreve como pessoas de estatura elevada e pele lisa, cuja terra os rios dividem.

Comemoração do resultado do referendo

“Lemos muitas vezes esse texto bíblico no domingo”, disse Ngor Kur Mayol, imigrante sudanês residente nos EUA que votou no referendo realizado no início deste mês para decidir a independência. ”O texto menciona muito a maneira como estávamos sofrendo durante tantos anos e como esse sofrimento irá terminar depois que votamos pela independência.”

A interpretação não é de todo inverosímil, defende o professor Ellen Davis, da Escola Teológica de Duke, que tem colaborado desde 2004 com a Igreja Episcopal do Sudão a fim de reforçar a educação teológica naquele país .

“Não há dúvidas que Isaías 18 fala sobre o povo do Alto Nilo. Realmente está falando sobre o povo sudanês”, explica Davis. Segundo ele, a crença na profecia é quase unanimidade entre os cristãos daquele país.

“De modo geral, os cristãos sudaneses creem muito mais que a maioria dos cristãos norte-americanos que a Bíblia fala de acontecimentos atuais. Em especial dos acontecimentos políticos”, disse o professor.

Líder de uma Igreja Presbiteriana de imigrantes sudaneses em Nashville, o pastor Jock Paleak explica como Isaías 18 tem sido interpretada como uma referência para a independência.

“A Bíblia diz que quando eles levantarem a bandeira sobre os montes, o mundo inteiro vai ver.” Para ele, os olhos do mundo todo estão agora sobre o Sudão do Sul.

Os resultados divulgados na semana passada mostram que a separação foi aprovada por quase 99% dos eleitores. Os sudaneses que moram em outros países também puderam votar.

Para Paleak, Isaías 18 termina com uma indicação que aponta o fim do regime muçulmano do norte. O versículo 7 diz: “Eles levarão seus presentes para a monte Sião”. “Significa que serão livres para louvar a Deus do seu jeito em sua própria terra”, explica ele.

Mesmo assim, Paleak não afirma estar “100% seguro” de que a profecia realmente se refere à independência do Sudão do Sul. Já o pastor Malok Deng, da Igreja Bíblica Sudanesa de Nashville, não tem dúvidas disso.

Ele viu o sofrimento dos sudaneses do Sul durante a guerra civil que deixou dois milhões de mortos e a fuga de muitas pessoas que saíram do país durante o conflito como parte de um plano divino descrito no capítulo dois de Sofonias, entre outras passagens.

“O texto diz que Deus enviaria inimigos para nos castigar, assim poderemos nos arrepender de nossos pecados e voltar para Deus”, disse o pastor. ”É por isso que tudo isso está acontecendo.” Deng conta que a guerra provocou sua conversão.

“Quando era adolescente, fui para o norte de Darfur por causa da guerra. Foi então que conheci o Senhor e fui salvo. Se não fosse isso, teria morrido no paganismo.”

Martin Drani, pastor Igreja Comunitária Sudanesa, em Nashville, não tem dúvidas de que Deus é a verdadeira força por trás do referendo. Ele afirma: ”É uma profecia. Se você acredita na Bíblia, então sabe que toda profecia deve se cumprir. Os israelitas também tinham profecias sobre eles que foram cumpridas.”

Outros estudiosos também veem a possibilidade de que o norte muçulmano estará envolvido no ataque a Israel profetizado em Ezequiel 38, onde afirma-se que a terra de Cuche fará aliança com a Pérsia (Irã) e Pute (Líbia) no fim dos tempos. Assim, apenas países muçulmanos atacariam Israel segundo o profeta Ezequiel. O Sudão do Sul será majoritariamente cristão, pois após a decisão pela independência muitos moradores do norte que seguem a fé cristã estão mudando para o sul.

Mesmo assim, nem todos os sudaneses veem a situação da mesma maneira. Ayak Duot, por exemplo, discorda que trate-se de uma profecia cumprida. ”Ouvi falar disso, mas não acredito. Quando o sul do Sudão se tornar um país novo, será porque muitas pessoas, inclusive meu pai, lutaram e morreram por esta causa”, afirma.

Depois do anúncio oficial do resultado do referendo, países ligados à ONU devem reconhecer a independência, que só deve ser formalizada em 9 de julho. Ainda há disputas bilaterais sobre a demarcação definitiva da fronteira, por conta da divisão dos preciosos recursos hídricos do Nilo e das reservas de petróleo do país.

Data: 11/2/2011 08:52:18
Fonte: Pavanews