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Rabinos-chefes assinam decreto proibindo aluguel de carro a árabes

VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

 

     O presidente da Associação Internacional dos Sobreviventes do Holocausto, Noah Flug, condenou nesta quinta-feira, 9, um grupo de cerca de 50 rabinos-chefes de cidades israelenses que assinou um decreto proibindo judeus de alugarem imóveis para cidadãos árabes.

     Flug exigiu que os rabinos retirem imediatamente o decreto e afirmou que ficou chocado com a declaração.

     "Como judeu que sofreu o Holocausto, lembro-me de como os nazistas alemães expulsaram os judeus de seus apartamentos e dos centros das cidades para criar guetos", disse ao site de notícias israelense Ynet.

     "Pensávamos que no nosso país isso não iria acontecer, isso é especialmente difícil para alguém que passou pelo Holocausto", acrescentou.

     No decreto, os rabinos signatários ameaçam isolar da comunidade os que violarem a ordem.

     O Museu do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, também publicou um comunicado condenando a posição dos rabinos.

     De acordo com o museu, o decreto dos rabinos é "um golpe duro para os valores básicos de nossas vidas como judeus e como um povo que vive em um país democrático".

     Segundo pesquisa do Israel Democracy Institute publicada no mês passado, 46% dos cidadãos judeus israelenses não gostariam de ter vizinhos árabes, e 39% não gostariam de morar perto de trabalhadores imigrantes ou com doenças mentais.

     Há cerca de 1,3 milhão de árabes vivendo em Israel (em sua maioria palestinos que permaneceram no território após a criação do Estado), que representam um quinto da população.

      Críticas

    O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, criticou o decreto dos rabinos, afirmando que "não há lugar em um Estado democrático para esse tipo de pronunciamento".

     Na quarta feira, 8, após a divulgação do decreto, cerca de 150 pessoas se manifestaram em Jerusalém, em frente à sinagoga principal da cidade, levantando cartazes com os dizeres: "decreto dos rabinos = blasfêmia".

     O ex-presidente do Parlamento israelense Avraham Burg, que estava entre os manifestantes, fez um apelo ao premiê Netanyahu para que demita os rabinos, que chamou de "nacionalistas e fundamentalistas".

     De acordo com a escritora Yael Gvirtz, "depois de combater o incêndio no Carmel, devemos nos dedicar a combater o fogo do racismo".

     "Esse é um judaísmo auto-concentrado, ignorante e intoxicado pelo poder", afirmou a escritora.

     Segundo o site Ynet, o rabino Yehuda Gilad, do vilarejo de Maaleh Gilboa, qualificou o decreto dos rabinos de uma "deturpação grave da Torá (o livro sagrado do Judaísmo), de maneira que contradiz valores humanos básicos".

      Apoiadores

     Apesar das críticas, cerca de 300 religiosos acrescentaram suas assinaturas ao decreto dos rabinos nesta quinta-feira, 9, segundo o jornal Yediot Aharonot.

     Para o rabino-chefe da cidade de Ashdod, Yossef Sheinin, a proibição "se baseia na Bíblia".

     "Na Bíblia está escrito que Deus deu a terra de Israel ao povo de Israel, o mundo é tão grande e Israel é tão pequeno mas todos o cobiçam, isso é injusto", afirmou Sheinin.

     O rabino-chefe do assentamento de Beit El, Shlomo Aviner, que também assinou o decreto, disse que "os árabes são 25% dos cidadãos, e não devemos ajudá-los a criar raízes em Israel".

     Entre os rabinos que assinaram o decreto estão os rabinos-chefes de cidades importantes como Rishon Letzion, Carmiel, Rehovot, Herzlia, Naharia e Pardes Hana e todos são funcionários públicos.

Data: 10/12/2010 08:20:00
Fonte: BBC

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LULA DECEPCIONA ATÉ TERRA SANTA

 

Reconhecimento de Estado palestino gera mal estar a Israel

Em nota, governo expressou ‘decepção’ com decisão do presidente Lula. Reconhecimento atendeu a pedido do presidente da Autoridade palestina.

Israel lamentou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reconhecer o Estado palestino de acordo com as fronteiras de 1967.

“Israel lamenta e expressa sua decepção depois da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotada um mês antes de passar o poder para a presidente eleita Dilma Rousseff”, indica um comunicado do ministério israelense de Relações Exteriores.

Segundo a nota publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o reconhecimento de um Estado palestino responde a um pedido pessoal feito pelo presidente da Autoridade palestina, Mahmoud Abbas, a Lula, em 24 de novembro passado.

“Por considerar que o pedido apresentado por sua Excelência é justo e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a questão palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado Palestino nas fronteiras de 1967″, diz o texto.

No comunicado, Lula reitera a necessidade de tornar realidade “a legítima aspiração do povo palestino a um Estado unido, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel”.

Uma nota oficial da chancelaria brasileira também recordou que, desde 1998, arepresentação da Delegação Especial Palestina em Brasília goza de tratamento “equiparado aos de uma embaixada, para todos os efeitos”.

O ministério israelense das Relações Exteriores reagiu dizendo que a decisão do governo brasileiro “constitui uma violação dos acordos interinos assinados entre Israel e a Autoridade palestina e que estipulam que o tema do futuro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza será discutido e definido mediante negociações”.

Os legisladores americanos também criticaram na sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é “extremamente imprudente” e “lamentável”.

A decisão brasileira “é lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio”, afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.

Ros-Lehtinen disse ainda que “as nações responsáveis” devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.

A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias.

Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.

A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de “extremamente imprudente”, acrescentando que significava “o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula”.

Engel citou as atitudes de Lula de “mimar” o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil “quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas”.

“Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

“O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano”, disse Engel.

Ele acrescentou que deu “um forte apoio ao Brasil como uma democracia dinâmica e diversificada, que um dia terá seu lugar ao lado as principais nações do mundo”.

Data: 10/12/2010 09:12:34
Fonte: G1

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PLC 122: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”

 

Julio Severo

Ao serem pegos com a “boca na botija”, ativistas gays e parlamentares aliados da agenda gay desistiram de prosseguir com sua estratégia de aprovar o PLC 122 nos dias 8 e 9 desta semana, mas nada os impede de tentar mais uma vez nos próximos dias.

O terrível PNDH-3, por exemplo, foi lançado em 26 de dezembro, enquanto os brasileiros estavam ocupados com o Natal e a família. Não há dúvida de que foi uma intenção explícita de evitar a oposição.

No que depender deles, o PLC 122 poderia ser aprovado em pleno dia de Natal!

Os mesmos indivíduos que tagarelam sobre democracia e direitos humanos jamais hesitam em fazer tudo debaixo dos panos, sem respeito a ninguém. Mesmo que o comportamento de um homem enfiar o órgão sexual no orifício anal do outro não fosse nojento, os que defendem esse comportamento se utilizam frequentemente de manobras perversas e mentiras para alcançar seu alvo.

Um presidente americano disse: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. Pesquisa após pesquisa indica que o Brasil não aceita o PLC 122 e uniões civis gays. Mas se não vigiarmos, os ativistas gays não hesitarão em nos pegar de surpresa. Esse é o preço da liberdade.

Os ativistas gays e seus aliados governamentais juram de pés juntos que querem a aprovação democrática do PLC 122, mas estão sempre recorrendo a rasteiras e medidas que visam claramente pegar a população brasileira distraída e desprevenida. Eles afirmam, apenas publicamente, que o próprio PLC 122 é democrático. Mas frequentemente escrevem para mim e outros cristãos que logo que essa lei anti-“homofobia” for aprovada, iremos para a cadeia e meu blog será fechado. Aliás, em resposta ao Ministério Público Federal que pediu oficialmente o fechamento do meu blog, o Google respondeu que só lhes atenderá DEPOIS que o Brasil tiver uma legislação específica. E é exatamente aí que entra o PLC 122, que os ativistas gays reconhecem — pelo menos em suas ameaças a mim — que enquadrará como crime toda e qualquer opinião contrária à sodomia.

Não temos escolha. Temos de estar muito vigilantes. Mesmo sem o PLC 122 aprovado, o Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, foi intimado por “homofobia” em 2007. Ele só não passou um apuro maior porque, logo que recorreu a mim, mobilizei rapidamente pessoas em todo o Brasil e exterior. Essa mobilização foi extremamente necessária, pois em pouco tempo grupos gays do Brasil e até dos EUA estavam atacando o pastor luterano. Mas a vitória foi dos cristãos vigilantes.

Conseguimos também evitar a aprovação do PLC 122 nesta semana exclusivamente por causa da nossa vigilância. Meu alerta atravessou as fronteiras do Brasil, sendo publicado em quase todos os países da América Latina e até Espanha e uma TV católica dos EUA. Um dos maiores portais católicos do mundo, o ACI Prensa, fez uma reportagem sobre meu alerta: http://www.aciprensa.com/noticia.php?n=32054

Se cruzarmos os braços e permitirmos que a mentira prevaleça sobre a verdade, a sodomia será sacralizada e os cristãos serão criminalizados até se tentarem proteger seus filhos da generalizada influência pró-homossexualismo que o governo está impondo hoje nas escolas.

É a Senhora Tirania, disfarçada de Dona Democracia, com Idolatria em bandeja de ouro para os adoradores do ânus e Ódio para quem não se prostrar em adoração.

Fonte: www.juliosevero.com