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As Igrejas e o Plano Nacional de Direitos Humanos

 

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto 7.037, 21.12.2009, denominado de Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que é um plano estratégico governamental, em sua terceira versão, contendo metas sociais arrojadas, que visam o progresso da sociedade, como é do interesse de todos, sendo o resultado das discussões nas quais participaram diversas Entidades, ONGs Etc, contando com a aprovação de representantes de todos os Ministérios do Governo Federal.

Este é um documento oficial de política governamental de mais de 200 páginas contendo Eixos Orientadores, Diretrizes Gerais, Objetivos Estratégicos e Ações Pragmáticas, os quais revelam as políticas públicas que irão orientar a elaboração de leis para os diversos setores nominados no PNDH-3, sendo que estas deverão nortear as ações governamentais importantíssimas para o povo brasileiro, eis que pressupõe a busca pelos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, justiça e solidariedade.

Em que pese o PNDH-3 ser um instrumento legal útil para a implementação de políticas públicas que ajudarão a construir uma nação mais justa e consequentemente mais solidaria, ele contém, alguns itens que estão inseridos como normatização, que tem despertado atenção de lideranças nacionais, especialmente da imprensa, dos proprietários de terra, das forças armadas, da igreja católica e dos evangélicos, eis que nele foram colocados pontos que chocam com princípios constitucionais que norteiam a sociedade brasileira.

Já temos diversos posicionamentos contrários de Redes de Televisão, Jornal e Rádio; a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Confederação Nacional dos Agricultores; de Ministros Militares; e ainda, Pastores de diversas denominações evangélicas, os quais se manifestaram de forma tão contundente que o Governo Federal procedeu alterações em pequenos itens do PNDH-3, através do Decreto Presidencial 7.177, 12.05.2010, visando abrandar o descontentamento que seu texto original vinha causando em alguns destes setores, especialmente as Forças Armadas e a Igreja Católica.

Contudo, permanecem neste Documento Legal diversos outros itens que tem direta confrontação com a forma de crer dos cristãos brasileiros, os quais relacionamos, eis que estes temas foram encaminhados ao Congresso Nacional como um Plano Governamental, os quais serão debatidos, e aprovados, ou não, pelos Deputados Federais e Senadores da República, nesta ou na próxima legislatura, pelo que descrevemos, para conhecimento dos leitores alguns dos itens que mais se chocam com princípios defendidos pelas Igrejas Cristãs, assegurados na Constituição Federativa do Brasil.

Destacamos os itens como estes estão dispostos no PNDH-3, que são os Eixos Orientadores, as Diretrizes Gerais, os Objetivos Estratégicos, com suas alíneas, as denominadas Ações Pragmáticas, que são as Letras, onde estão efetivamente inseridos, entre outros, itens que tem trazido grande preocupação as lideranças cristãs, católicas e evangélicas, brasileiras:

1 – Eixo Orientador III – Diretriz 7 – Objetivo Estratégico VI – Letra N: Regulamentação Legal para os profissionais do sexo; 2 – Eixo Orientador IV – Diretriz 9 – Objetivo Estratégico III – Letra G: Transformação do aborto em tema de saúde pública; 3 – Eixo Orientador III – Diretriz 10 – Objetivo Estratégico V – Letra B: Apoio a projeto de lei que disponha sobre a União Civil de pessoas do mesmo sexo; 4 – Eixo Orientador – Diretriz 10 – Objetivo Estratégico VI – Letra D: Promoção do ensino sobre a história e diversidade das religiões em escolas públicas; 5 – Eixo Orientador IV – Diretriz 17 – Objetivo Estratégico VI – Letras B: Tolerância com a invasão de terras; 6 – Eixo Orientador V – Diretriz 22 – Objetivo Estratégico I – Letra A e D: Censura a liberdade de imprensa: Jornais, Televisão, Rádio etc; 7 – Eixo Orientador – Diretriz 10 – Objetivo Estratégico VI – Letra: C: Impedir a ostentação de símbolos religiosos públicos da União; 8 – Resolução 374 PNDH-3, Anexo I: Apoio a programas de assistência e orientação para usuários de drogas, em substituição ao indiciamento em inquérito policial e processo judicial.

É vital que os cidadãos estejam atentos ao encaminhamento que o Congresso Nacional dará a este PNDH-3, patrocinado pelo Governo Lula, apoiando as medidas que visam o bem estar social do povo, e rechaçando as questões que confrontam com a visão de valores defendidos pelos cristãos, na medida em que tem havido uma grande pressão de diversos grupos sociais interessados na sua aprovação integral, o que se ocorrer, trará grande dissabores, pois como exposto contém itens inconstitucionais, e certamente ensejará que as lideranças das Igrejas Cristãs tenham que ir ao Supremo Tribunal Federal para que faça, como tem feito, prevalecer a Constituição Federal do Brasil.

Direito Nosso: Gilberto Garcia é Advogado, Pós-Graduado, Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário, Conselheiro Estadual da OAB/RJ: 2007/2009, e, Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros. Autor dos Livros: “O Novo Código Civil e as Igrejas” (2003) e “O Direito Nosso de Cada Dia” (2004), Editora Vida, e, “Novo Direito Associativo” (2007), e, ainda Co-Autor na Obra Coletiva: “Questões Controvertidas – Parte Geral do Código Civil” (2007), Editora Método, além do DVD – “Implicações Tributárias das Igrejas” (2008), Editora CPAD. Site: www.direitonosso.com.br2 Responses“As Igrejas e o Plano Nacional de Direitos Humanos”

Fonte: Radio Itaperuna

Via: www.guiame.com.br

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"Não podemos complicar o cristianismo", afirma pastor jovem do Hillsong

10/29/2010 4:33:23 PM

 

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  • Educação Adventista discute papel do educador cristão na sala de aula
  • A ancianidade cristã – Parte III
  • Assistir a uma palestra para jovens, apresentada no formato que esse público gosta: dinâmico, sucinto e com uma mensagem de forte conteúdo. Assim pode-se descrever a experiência que todos os que estiveram na Comunidade Cristã Videira, na noite da última quinta-feira, 28, puderam ter. O preletor? Pr. Brenden Brown, pastor de jovens da Comunidade Hillsong e professor do instituto de ensino e formação de líderes, Hillsong College / Austrália. Desde o início da semana, os jovens da própria Videira, de outras igrejas e até mesmo muitos ainda não-convertidos tiveram a oportunidade de ver o líder australiano e ter um contato até mesmo mais próximo com ele.

    Logo que subiu ao palco, Brenden já mostrou que menos de uma semana foi o bastante para estabelecer um forte vínculo com aqueles jovens. Brindes como camisetas e CD’s eram entregues além de divertidas brincadeiras para descontrair ambiente eram feitas já no início de sua palestra. Após arrancar gostosas gargalhadas do que se faziam presentes, o líder de jovens falou: "Igreja é para ser divertida e não aguentada", recebendo assim ainda mais apoio de toda a plateia.
    Cristianismo simples
    Falando sobre a vida do jovem, Brenden lembrou que os questionamentos podem até diminuir de certa forma em quantidade com o passar do tempo, mas se tornam mais complexos.

    "Pesquisas provaram que uma criança de quatro anos faz em média 50 perguntas por dia. Apenas quatro anos e já pergunta tanto. Conheço um garoto de 6 anos que gosta muito de sua garrafa d’água e passa o dia perguntando ‘onde está a minha garrafa? onde está a minha garrafa?’. Mas os garotos crescem, vão pro colégio e as perguntas são outras, como ‘quem é aquela gatinha? Será que ela aceita sair comigo?’. Até que um dia você se vê em um ‘GameShow da Vida’ e surgem as perguntas: ‘Quem sou eu? Qual é o meu propósito? Por que eu nasci? Existe vida após a morte?’. Mas a pergunta mais importante de todas elas é ‘Quem é Jesus Cristo?", lembrou.

    Segundo Brenden, as pessoas estão complicando ainda mais a vida dos jovens, tornado complexo algo que antes era simples: o cristianismo. "Não podemos complicar o Cristianismo", lembrou o preletor durante sua palestra.

    Em entrevista exclusiva ao Guia-me, o pastor e professor australiano lembrou que motivações e interpretações erradas sobre o evangelho tem dificultado a conversão de muita gente. Para o pastor de jovens, o cristianismo se baseia principalmente no amor.

    "Eu sempre digo isso. Existem dois motivos pelos quais as pessoas não se tornam cristãs: Primeira, eles conheceram o cristão; Segunda, eles não conheceram o cristão. Então eu acho que o cristianismo é bem simples. É tudo sobre o amor. Então obviamente, com o tempo, o evangelho tem sido mal interpretado por pessoas que são ‘apaixonadas’, mas com motivações ruins ou então têm se desviado, se enganado. O Cristianismo se baseia no relacionamento com Jesus. Não se baseia em regras e religiosidade", afirmou.

    Para o líder, a eficiência das pregações de Jesus estavam em suas demonstrações de amor, colocando esse sentimento acima das regras. Princípios como, "amar, ao antes de condenar" e "ter aquele ministério como necessário para sua vida" são fatores destacados por Brenden.

    "Para mim, o Cristianismo é bem simples. Quando Jesus veio à Terra, fazia tudo pelas pessoas. Na primeira coisa que você o vê fazendo – quando Ele começa o Seu ministério – Ele já começa a alcançar pessoas. Jesus só tinha uma vontade: que as pessoas recebessem o amor dEle. Ele disse isso: ‘Pelo seu amor, as pessoas saberão que vocês são meus discípulos’. Ele alcançou as pessoas com amor. Ele não as condenou, como a religião faz, mas Ele mostrou a graça e, através desse amor, pessoas vêm e O conhecem. A Bíblia diz que a bondade de Deus leva as pessoas ao arrependimento", lembrou.

    Por João Neto – www.guiame.com.br

    Fonte: Guia-me

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    Corte de apelação ouvirá caso de funcionários demitidos por serem “religiosos demais”

     

    ATLANTA, Geórgia, EUA, 28 de outubro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Tribunal Regional Federal do 11º Circuito de Atlanta começará a ouvir argumentos orais na quinta-feira se um caso envolvendo dois funcionários das Empresas Hallmark que foram, segundo se alega, demitidos por serem “religiosos demais” deverá ir a julgamento.

    De acordo com a firma de interesse público Conselho da Liberdade, Daniel e Sharon Dixon foram demitidos pelas Empresas Hallmark de seu cargo de gerenciamento de um prédio de apartamentos e expulsos de seu apartamento porque exibiram, no escritório de aluguel, uma obra de arte de vidro colorido com flores e a frase “Olhai para os lírios… Mateus 6:28.”

    A legislação federal de direitos civis Título VII e Título VIII proíbe discriminação no emprego e moradia por causa de religião.

    De acordo com o Conselho da Liberdade, o supervisor dos Dixons perguntou certo dia se a obra de arte em seu escritório se referia à Bíblia. Quando a Sra. Dixon confirmou que se referia à Bíblia, o supervisor pediu que ela a removesse imediatamente. A Sra. Dixon indicou que ela traria seu marido, o cogerente, para a discussão e deixou-o brevemente para ir atrás dele.

    Contudo, os Dixons alegam que quando voltaram minutos depois, o supervisor havia removido a obra de arte e dito a eles que estavam despedidos por serem “religiosos demais”. Eles dizem que receberam então ordens de desocupar seu apartamento dentro de setenta e duas horas.

    Um juiz de tribunal regional federal anunciou um julgamento antecipado dizendo que nenhum júri razoável condenaria a Hallmark por discriminação religiosa.

    Entretanto, os advogados do Conselho da Liberdade estão argumentando diante da corte federal de apelações que os Dixons merecem que o júri ouça o caso e decida se eles foram demitidos e expulsos por causa de suas convicções religiosas.

    “A Hallmark não pode varrer as convicções religiosas do ambiente de trabalho”, disse Mat Staver, fundador do Conselho da Liberdade. “Embora as Empresas Hallmark possam escolher a decoração do ambiente de trabalho, seus supervisores não podem demitir funcionários exclusivamente porque são ‘religiosos demais’. Quando um júri ouvir esse caso, ficará claro que as Empresas Hallmark passaram dos limites”.

    Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

    Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

    Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/oct/10102802.html