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O HAITI É AQUI

 

Pastor da Igreja Batista do Pinheiro compara situação em Maceió

     A comparação da situação de diversos municípios de Alagoas com o país centro-americano Haiti foi feita por Wellington Santos, pastor da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió (AL). Desde a sexta-feira, 18, cidades dos Estados de Alagoas e de Pernambuco vivem uma tragédia, com o ambiente transformado num cenário de guerra e um rastro de destruição, causados pelas últimas chuvas. Mesmo que os números ainda não sejam precisos, ficam os relatos da tragédia que levou dezenas de vidas, deixando cidades como Santana do Mundaú e Branquinha totalmente arrasadas e destruídas pelas correntezas. O mesmo aconteceu em Lourenço de Albuquerque, em Rio Largo, Utinga e Murici. “Quanta dor, destruição, tristeza e imensa necessidade!”, lamenta o religioso.

     Santos tem claro, porém, de que “o cenário de miséria e pobreza com que nos deparamos não é fruto desta tragédia natural da última sexta-feira, 18, mas resultado de anos de corrupção, desvio de verbas públicas, coronelismo, preguiça e irresponsabilidade eleitoral por parte do povo que escolhe muito mal seus representantes”.

     Sem admitir que a culpa fique com a chuva ou a natureza, insiste na crítica aos “maus gestores públicos e, porque não dizer, livrando nossa parcela de culpa, quando fazemos negociatas e ou trocamos nosso precioso voto por ‘favores’ vergonhosos”.
     Reginaldo Silva, pastor batista que atua na Organização Não-Governamental (ONG) alemã Kindernothilfe, nesta região do país, manifestou solidariedade aos alagoanos e protestou diante do fato de terem sido vítimas “da tragédia causada, não pelas chuvas, mas pela falta de políticas sociais que não resolve os problemas das ocupações desordenadas, da falta de moradia, de educação ambiental etc. Se observarmos bem, veremos que é a falta destas e de outras coisas que causam tragédias como a mais recente”.

     Santos lembrou a música O Haiti é aqui, do compositor Gilberto Gil, destacando os indicadores econômicos do Estado de Alagoas: “42% de analfabetos, 92% da população ganhando até dois salários mínimos, concentração de renda e de terra, monocultura da cana de açúcar que enriquece uma minoria e empobrece a grande maioria, violência galopante, índices sociais críticos e agora, some-se a tudo isto, 50 mil desabrigados e cidades inteiras destruídas”.

     Ele pediu que a população participe na campanha para conseguir colchões, lençóis, toalhas, agasalhos, água potável, cestas básicas, móveis usados, entre bens não perecíveis.

Data: 28/6/2010 09:19:48
Fonte: ALC

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Livros de ensino religioso estimulam preconceitos

EDUCAÇÃO

 

As aulas de ensino religioso nas redes públicas de ensino do País utilizam livros com conteúdo preconceituoso e intolerante, afirma um estudo da Universidade de Brasília (UnB) que analisou as 25 obras temáticas mais usadas nas escolas.

Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o ensino religioso nas escolas deveria garantir "o respeito à diversidade cultural religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo". Segundo a pesquisa, "Laicidade e o Ensino Religioso no Brasil", ocorre o contrário: as publicações estimulam homofobia; impõem o cristianismo (em especial o catolicismo); não destacam religiões afro-brasileiras e indígenas; ignoram pessoas sem religião e estigmatizam a pessoa com deficiência.

De acordo com a pesquisa, alguns livros relacionam o nazismo com falta de religião, afirmam que a ciência só é legítima quando "ligada à ética e a Deus" e criticam o homossexualismo.

Alguns números do levantamento comprovam o cenário alarmante. Das 192 vezes em que algum líder religioso e secular foi citado nas obras, Jesus Cristo apareceu em 81 delas. Líderes indígenas e Moisés, por exemplo, apareceram apenas uma vez cada um. As referências aos grupos religiosos também não apresentam equilíbrio. Predominam as religiões cristãs (65%).

Para Debora Diniz, coordenadora da pesquisa, falta controle do Ministério da Educação sobre os livros de ensino religioso. "O MEC avalia livros de todas as disciplinas, por que não avaliar esses? Isso abre espaço para discriminação religiosa e interfere na formação dos cidadãos."

Data: 1/8/2010
Fonte: Estadão

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Campanha boicota Globo e Kfouri, o ateu, desdenha Biblia Sagrada

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ESPORTES

O MUNDO DA BOLA EM EBULIÇÃO

Campanha pede boicote esportivo a Globo e Kfouri desenha Bíblia

Por: Redação Creio

O futebol é uma caixinha de surpresas e em época de Copa do Mundo é uma surpresa a cada dia. Hoje, dia 25, uma corrente pede boicote a emissora carioca durante o jogo Brasil e Portugal. O impasse se deu após a briga entre Dunga e a imprensa motivada por uma exclusividade dada à Globo. Não bastasse isto, Juca Kfouri, um dos mais prestigiados cronistas esportivos, novamente atacou a fé alheia.

Segundo os idealizadores do boicote a Globo, a iniciativa quer promover uma baixa na audiência da emissora durante a partida do Brasil como um forma de protestar contra a ‘manipulação’ da emissora. Alguns usuários do Twitter defendem ainda que as pessoas devam ficar 24 horas sem assistir ao canal.

Toda essa briga começou quando o técnico Dunga xingou o repórter Alex Scobar durante a coletiva de imprensa realizada após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim por 3 a 1. Além do jornalista, o treinador brasileiro teria proferido palavras de baixo calão ao atacante Drogba e ao juiz da partida.

Na categoria bola fora, quem marcou um gol contra com Juca Kfouri, que é acusado por Kaká de o perseguir por conta de sua crença, em entrevista ao portal Terra, novamente ele repetiu que não tem fé e desdenhou o papel da Bíblia. Ao ser perguntado se a Bíblia pode ser considerada uma fonte de sabedoria, Juca responde: Claro, entendida em seu simbolismo.”

Data: 25/6/2010 02:11:29