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Procuradora é condenada a pagar tratamento psicológico de criança

06 de maio de 2010 21h17 atualizado às 21h26

A procuradora aposentada da Justiça chega à delegacia para depor, no Rio Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press

A procuradora aposentada da Justiça chega à delegacia para depor, no Rio
Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press

A procuradora de Justiça aposentada Vera Lucia de Sant’Anna Gomes, acusada de agredir uma criança que seria adotada por ela, foi condenada a pagar o tratamento psicológico da menina de 2 anos. A decisão partiu da Vara de Infância, Juventude e Idoso da Comarca da Capital, que acolheu o pedido feito pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Ao julgar o pedido de indenização à criança por danos morais e materiais, a corte acatou o pedido feito pelo MP, para que Vera Lucia comece a custear imediatamente o tratamento psicológico, em uma unidade da rede particular de saúde, no valor correspondente a 10% de seus rendimentos.

A Justiça enviou ofício ao abrigo onde a menina está abrigada para que seja providenciado o profissional que fará tratamento no prazo de 10 dias.

De acordo com a decisão, o tratamento psicológico deve ser iniciado imediatamente para amenizar o sofrimento da criança e tratar os traumas, que podem ter sido gerados pelas agressões.

Ainda corre a ação, cujo mérito não foi julgado, na qual o Ministério Público pede que Vera Lúcia seja condenada a pagar indenização por danos morais de, pelo menos, mil salários mínimos, e de uma pensão mensal de 10% de seus rendimentos, por danos materiais, até que a criança complete 18 anos de idade.

Redação Terra

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Elton Jhon é barrado no Egito por ter chamado Jesus de gay

HOMOSSEXUALISMO

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O assumido cantor Elton John sofreu represálias na carreira pelas declarações feitas à revista americana Parade no último mês de fevereiro: um show agendado para o próximo dia 18 de maio no Cairo foi cancelado.
O pop star teria se tornado persona non grata no Egito pelas afirmações sobre Jesus, o chamando de “homem gay superinteligente”, e por declarar que é melhor estar morto do que tentar ser uma lésbica no Oriente Médio, por exemplo. 
A Comissão Musical do Egito ainda organiza uma campanha para proibir a entrada de Elton no país. O cantor não se pronunciou sobre o assunto até o momento.
Na entrevista à revista Parade, Elton John disse que achava que “Jesus tinha muita compaixão, era um homem gay superinteligente, que entendeu os problemas da humanidade. E acrescentou: “Ele perdoou as pessoas que o crucificaram. Jesus queria que nós amássemos e perdoássemos. Não sei o que faz as pessoas serem tão cruéis. Tente ser uma lésbica no Oriente Médio – é melhor estar morto”.

Fonte: BBC

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CRISE NA IGREJA CATÓLICA

 

Declaração de arcebispo sobre pedofilia não é opinião da CNBBPope Bento xvi

O porta-voz da 48.ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, deixou claro nesta quarta-feira que a polêmica declaração do arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, de que “a sociedade é pedófila” , não é uma opinião da CNBB. Ele disse inclusive que não compartilha da mesma visão, mas, na linha do arcebispo gaúcho, procurou dividir com a sociedade a responsabilidade pelos abusos sexuais de crianças e adolescentes praticados por religiosos. ” As opiniões de cada bispo são livres ”

– A gente não compartilha essa ideia de acusar ninguém, mas é claro que ela (Igreja) sofre da realidade do mundo de hoje, da própria sociedade de hoje – disse dom Orani.

– As opiniões de cada bispo são livres. Cada um pode manifestar segundo a sua compreensão e a sua ideia. Aquilo que é opinião oficial da CNBB sai nos seus comunicados oficiais.

Para dom Orani, o arcebispo de Porto Alegre foi mal interpretado:

– (Ele) não acusou toda a sociedade de pedófila, nesse sentido como foi colocado. D. Orani disse ainda que a Igreja condena qualquer tipo de abuso, tem carinho em relação às vítimas e entende que os agressores devem ser julgados conforme a legislação de cada país.

As declarações de dom Dadeus provocaram constrangimento entre os 309 bispos que participam da 48.ª Assembleia, em Brasília. O bispo do Xingu (PA), dom Erwin Krautler, escalado para conceder entrevista coletiva, disse que as questões sobre pedofilia seriam respondidas pelo porta-voz:

– Não vou agora fazer uma coletiva sobre pedofilia. Eu sei que todos os criminosos têm que ser punidos na forma da lei, sejam eles dentro da Igreja ou fora da Igreja.
Fonte: O Globo