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Padre é preso após tentativa de suborno

Reprovado em exame de motorista, ele tentou subornar examinadores.
Segundo a polícia, instrutor da autoescola também foi preso.

Alícia Uchôa Do G1 RJ

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Na mesma semana em que um pastor foi preso com uma extensa ficha criminal, um padre foi detido por tentativa de suborno no Rio. Segundo a polícia, examinadores do Detran do Rio acusam Mário Antônio Barbosa de oferecer R$ 900 para ser aprovado na prova de direção na última quinta-feira (29). O episódio aconteceu no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, e o caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador).

O vigário, que trabalha na Paróquia Apóstolo São Pedro, no bairro de Cavalcante, no subúrbio, já teria sido reprovado anteriormente e teria tentado subornar os funcionários do Detran ao saber que não passara no exame novamente. Só que os examinadores eram policiais militares cedidos ao órgão e fingiram aceitar a quantia e chamaram a polícia para efetuar o flagrante.

“Ele continua preso e responde por corrupção ativa e o instrutor da autoescola também foi preso, mas por tráfico de influência, que é solicitar vantagem a pretexto de influir em decisões de funcionários públicos”, explicou o delegado Paulo Roberto Mendes, da 37ª DP (Ilha do Governador). Segundo Mendes, o padre se reservou ao direito de ficar calado e, por orientação de advogados, informou que só vai prestar depoimento em juizo.

Questionada sobre o assunto, a Arquidioecse do Rio disse apenas que o pároco errou e deve assumir as consequências dos seus erros e que ele está sendo assistido por um advogado particular, sem ligação com a instituição.

Já o Detran, informou que aguarda um relatório da banca examinadora do caso para estudar que medidas podem ser tomadas contra o instrutor da autoescola.

Fonte:G1

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Presidente do TJ de SP relaciona pedofilia com a igreja católica

TRIBUNAL DE JUSTIÇA COMETE GAFE

 

     O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo cometeu nesta quinta-feira, 29, uma gafe ao relacionar casos de pedofilia com a Igreja Católica. O desembargador Antonio Carlos Viana Santos afirmou que muitas pessoas não prestam queixa do crime, com medo de ficarem estigmatizadas. Nesse momento, ele disse que um dos termos que as vítimas podem ser chamadas é “comida de padre”.

     A declaração do desembargador surgiu quando explicava as dificuldades que fazem investigações de casos de pedofilia não avançarem. “A vítima, psicologicamente, se retrai. Então, sem o testemunho dela, que é o começo de tudo, não há nada”, disse Viana Santos, que se desculpou antecipadamente pelas frases que viriam a seguir. “Desculpe o termo, são todos maiores. Eu sei que vai para o ar, mas eu sou assim. Já imaginou numa cidade aí de uns 100 mil habitantes: ‘ah, aquele lá é comida de padre’, já imaginou como é que fica na cidade? Então ele se retrai, se esconde.”

     Ao comentar reportagem publicada no jornal “O Estado de S.Paulo” do último dia 23, sobre gravidez precoce de índias, Viana Santos fez outra declaração polêmica. “Eu não considero isso pedofilia. É um acasalamento. Eles estão vivendo à moda deles.” As frases do desembargador foram ditas no evento de lançamento do Fórum Internacional de Justiça, encontro com delegações de quase 50 países, que vai ocorrer em São Paulo de 13 a 15 de maio Dentre os temas que serão discutidos estão a adoção internacional de crianças, a corrupção na medicina, tráfico de pessoas e formas de combate à pedofilia.

     A câmara temática que vai discutir a pedofilia vai ser presidida por Viana Santos. O evento também vai contar com autoridades de outros países, notórias no combate ao crime. Uma delas é a procuradora italiana Diana de Martino, responsável por ações contra italianos que realizam turismo sexual no Brasil. Além de parcerias estratégias no combate ao crime, um dos objetivos é criar projetos que possam ser enviados para a análise do Congresso Nacional.

      REAÇÃO

     A Igreja Católica reagiu às declarações do desembargador, feitas em um momento em que surgem acusações contra a entidade. “A Igreja quer que se rompa o silêncio desse crime, seja por parte de padres, da família ou de qualquer membro da sociedade”, disse Antônio Aparecido Pereira, o Padre Cido, da Arquidiocese de São Paulo. “A frase é um grande preconceito e mostra total desconhecimento do trabalho feito pela Igreja.”
Fonte: Adiberj

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Caio Fabio fala sobre a sua queda