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Ex-líder da maçonaria renuncia seu cargo após encontro com Deus: “O Senhor me tocou” Paul Knights

Havia atingido o grau de Mestre na maçonaria até ter um encontro com Deus. Hoje ele é pastor na Inglaterra.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS
Paul Knights havia atingido o grau de Mestre na maçonaria. (Foto: John R. Lilley)
Paul Knights havia atingido o grau de Mestre na maçonaria. (Foto: John R. Lilley)

A Loja Maçônica estava cheia no dia em que Paul Knights desistiu oficialmente de seu cargo na liderança e testemunhou sua fé recém-descoberta a todas aquelas pessoas: “Eu denunciei a maçonaria como uma sociedade satânica e demoníaca”, disse ele.

Paul se juntou à maçonaria para ter ajuda em seu negócio de arborismo na Inglaterra, mas acabou encontrando um sentido de propósito dentro da sociedade secreta. Foram 14 anos vivendo como maçom.

“Havia um buraco em mim que eu não conseguia preencher”, ele contou em um vídeo publicado no YouTube pelo canal John R. Lilley. Parte desse buraco foi deixado pela morte precoce de seu pai, quando Paul tinha apenas 11 anos.

Entrar na maçonaria trouxe resultado para sua empresa de arborismo, que chegou a crescer um terço. “Eu não estava muito interessado nas cerimônias secretas, mas no aspecto social”, revela.

A maçonaria tem sua origem na Idade Média, quando pedreiros ou construtores se agrupavam na Europa em corporações de ofício — as chamadas guildas. Embora apresente a ideia de promover intercâmbio entre profissionais, a sociedade apresenta rituais secretos para avançar dentro da organização, crescendo em níveis e graus.

“Cada símbolo que está na maçonaria são os mesmos símbolos que estão nos pactos que as bruxas e os feiticeiros fazem para assumir suas obrigações e promessas em seus diferentes graus e níveis. Eu não sabia disso”, contou.

Na mesma época em que mergulhou na maçonaria, Paul começou a namorar e se casou após 8 meses. O relacionamento era conturbado e, logo após seis meses de casados, se deparou com o divórcio. A perda de sua esposa se tornou mais uma dor após a perda de seu pai.

Foi quando ele se lembrou do Deus de sua infância. Paul frequentava a Igreja Anglicana, cantava no coral, aprendeu a orar, mas se sentia entediado com o ambiente religioso. Sem esperanças, ele buscou o Deus sobre quem aprendeu no passado.

“Não sei se o Senhor está aí. Você pode ser um Deus que está muito longe”, orou ele. “Eu sou um pecador. Não falo com o Senhor há anos, mas eu preciso de ajuda. Estou desesperado.”

Tocado por uma profecia

Dois dias depois, quando estava derrubando a árvore da casa de uma cliente idosa, a mulher declarou: “O Senhor falou comigo. Você tem orado. Eu gostaria de te ajudar hoje.”

Ele negou ter orado, mas ela se manteve firme: “Deus não mente para mim. Você tem orado e gostaria de te ajudar”.

A senhora o convidou para uma reunião de empresários cristãos que aconteceria três semanas depois em Torquay, no sul da Inglaterra. Paul estava decidido a não comparecer, mas acabou sendo lembrando da reunião no dia do evento.

“Alguma coisa me levou até o guarda-roupa, coloquei a mão no bolso e tirei um cartão que essa senhora me deu”, lembra. “Eu tinha me esquecido completamente desse convite.”


Hoje, Paul Knights é pastor da Igreja Mount Olive Ministries em Newton Abbot, Devon. (Foto: Apex)

Paul decidiu ir e, ao chegar no local, se deparou com a senhora que o convidou. “O Senhor teve que levantar você e te lembrar de vir”, disse ela. Ele ficou surpreso com a forma como Deus se revelava a ela.

Um dos testemunhos era de um homem que tinha uma história parecida com a de Paul. Mais uma vez, Paul se surpreendeu: “No meio de sua palestra, ele disse: ‘Há um homem aqui que foi criado como cristão. Você cantava para Deus. Você foi ensinado sobre Deus, você orava. O Senhor trouxe você aqui esta manhã para se tornar um cristão nascido de novo’”.

“Como ele me conhece?”, Paul se perguntou. Então, ele teve uma visão: “Foi como o flash de um vídeo. Eu me vi orando, vi essa mulher orando. Eu me vi levantando de manhã e chegando ao local”, conta. “Eu sabia em meu coração que Deus havia me levado até lá”.

No final da reunião, Paul acabou aceitando Jesus. “Eu fiz a oração de salvação e de repente a presença de Deus me tomou”, relata. “Eu estava carregando um fardo tão pesado. Eu me senti tão leve. Senti que o Senhor havia tocado totalmente minha vida.”

Deixando a maçonaria

Ao sair da reunião, Paul foi orientado por Deus a terminar seu novo namoro. Mais tarde, ele conheceu Angela e se casou com ela, após uma confirmação de Deus. Embora tenha se convertido ao cristianismo, Paul ainda não havia se desassociado da maçonaria.

Após 12 anos de serviço, ele se tornou o Mestre da loja maçônica. Depois de ler alguns versículos e se deparar com testemunhos de ex-maçons, ele chegou a abrir mão do cargo, mas ainda continuava frequentando os encontros.

Em uma quarta-feira, durante mais uma das reuniões na loja, Paul decidiu finalmente renunciar à maçonaria diante de todos os seus companheiros. “Eu amo cada um de vocês. Mas por causa da maldição que foi colocada sobre mim e minha família, eu denuncio a maçonaria como uma sociedade satânica e demoníaca, e eu renuncio”, disse ele.

Paul foi expulso sob ameaças de não ver mais seu negócio prosperar. Contrariando a todos, sua empresa cresceu. “O Senhor irá te honrar se você se posicionar”, ele afirma.

Hoje, Paul Knights é pastor da Igreja Mount Olive Ministries em Newton Abbot, Devon.

“Por meio do meu testemunho, tantos maçons vieram falar comigo”, diz Paul. “O Senhor ama os maçons. Ele ama aqueles que estão nas trevas.”

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Militares plantam minas terrestres para impedir acesso a igrejas em Mianmar

O exército birmanês bombardeou e saqueou os templos em Chin, um estado de maioria cristã.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN E CHINDWINATUALIZADO: TERÇA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2021 12:00
O exército birmanês bombardeou e saqueou igrejas em Chin. (Foto: Wikimedia Commons/KMK from Myanmar).
O exército birmanês bombardeou e saqueou igrejas em Chin. (Foto: Wikimedia Commons/KMK from Myanmar).

Após bombardear e saquear várias igrejas em Chin, um estado de maioria cristã no Mianmar, o exército birmanês plantou minas terrestres para impedir que as pessoas retornem aos templos.

De acordo com o jornal The Chindwin, uma fonte local, que permaneceu anônima por razões de segurança, relatou que em 11 de dezembro as tropas militares destruíram quatro igrejas e plantaram minas nos complexos dos templos, no sul de Chin.

Segundo a fonte, os prédios ficaram muito danificados e minas foram colocadas nos arredores da Igreja Católica Romana e da Igreja do Evangelho, impedindo o acesso aos locais.

Entre as 18 igrejas da cidade, a fonte confirmou que quatro igrejas tiveram todas as suas propriedades saqueadas e levadas para o acampamento base do exército birmanês e acrescentou: “Não apenas nas nossas igrejas, bombas foram plantadas em frente às nossas casas e agora em toda a cidade”.

O morador local disse ainda que os soldados também estão saqueando as residências e ameaçando incendiar as casas se os moradores não retornarem à cidade. Segundo o The Chindwin, quase toda a população, de quase 11 mil, está deixando a cidade e procurando abrigo em vilas próximas.

Enquanto foquem para salvar suas vidas, os moradores lutam para pagar aluguel e comida, necessitando de ajuda humanitária.

Igrejas e cristãos atingidos

Desde a tomada do poder pelo exército em fevereiro deste ano, os ataques a cristãos, que representam cerca de 6% da população de maioria budista, aumentaram. A repressão que está acontecendo deixou as minorias religiosas étnicas em Chin e outros estados ainda mais vulneráveis.

Em junho, líderes da igreja no leste do estado de Karenni relataram ataques militares em pelo menos oito igrejas. Em setembro, uma igreja batista, no estado de Chin foi atingida por disparos da artilharia militar, na tentativa de conter a resistência no país.

Durante o ataque, um pastor batista acabou sendo atingido. Ele estava ajudando a apagar o incêndio em uma das casas, conforme relatou o International Christian Concern (ICC).

O ataque dos militares a edifícios de igrejas, propriedades e casas de civis é um insulto à religião e aos crentes”, disse a Convenção Batista Chin, em comunicado, no dia 19 de setembro.

 

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Líderes cristãos no Reino Unido temem ser criminalizados se a oração por gays for proibida

Em carta aberta, mais de 500 líderes cristãos expressaram sua preocupação com a liberdade religiosa caso a proibição da “terapia de conversão” seja aprovada.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST
Parada LGBT em Londres, em 2016. (Foto: Wikimedia Commons/Katy Blackwood).
Parada LGBT em Londres, em 2016. (Foto: Wikimedia Commons/Katy Blackwood).

Mais de 500 líderes cristãos do Reino Unido assinaram uma carta aberta ao governo, expressando sua preocupação em enfrentar acusações criminais caso a proibição da chamada “terapia de conversão” for aprovada.

Oração, pregação e trabalho pastoral com pessoas inconformadas com sua homessexualidade têm sido definidas por ativistas LGBT como terapia de conversão, sob a acusação de tentativas de mudar a orientação sexual ou identidade de gênero. Em um conselho escrito para o The Christian Institute, o especialista em direitos humanos, Jason Coppel QC, diz que as definições de terapia de conversão propostas por ativistas criminalizam a expressão legítima de crenças religiosas.

No documento enviado ao governo britânico, os líderes da Igreja no Reino Unido afirmaram que, mesmo que a proibição proposta entre em vigor, “continuarão a cumprir nosso dever para com Deus”.

“Não deve ser uma ofensa criminal para nós instruir nossos filhos que Deus os fez homem e mulher, à sua imagem, e reservou sexo para o casamento de um homem e uma mulher. No entanto, este parece ser o resultado provável da legislação proposta”, escreveram.

“Portanto, esperamos (e oramos) que essas propostas sejam descartadas em sua forma atual. Não temos nenhum desejo de nos tornarmos criminosos e atribuímos grande valor em nos submeter e apoiar nosso governo”.

“No entanto, achamos importante que você esteja ciente de que se o exercício amoroso e compassivo do ministério cristão ortodoxo, incluindo o ensino da compreensão cristã de sexo e casamento, fosse efetivamente considerado um crime, nós o faríamos com profunda tristeza continua a cumprir nosso dever para com Deus neste assunto”, declararam.

A carta foi enviada um dia antes do início de uma consulta pública sobre a proibição da “terapia de conversão”. Os cristãos estão sendo incentivados a participar da consulta para registrar sua opinião e preocupação em relação ao projeto de lei. A carta ainda está coletando assinaturas online.

O Dr. Ian Paul, teólogo e membro do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, afirmou que as propostas atuais foram “mal consideradas e mal concebidas”. “O termo ‘terapia de conversão’ está mal definido, e as propostas parecem ser movidas por uma agenda ideológica ao invés de preocupação real e pensamento claro. Há um risco real de que o ministério pastoral seja criminalizado e de que os direitos humanos, incluindo o direito à crença religiosa, sejam espezinhados”, destacou.

Ensino cristãos sobre sexualidade ameaçado

O Reverendo Matthew Roberts, Ministro da Trinity Church York, alertou que o ensino cristão sobre sexualidade e gênero pode ser criminalizado se a proposta for aprovada. “É profundamente preocupante que o governo pareça estar considerando uma legislação que criminaliza o ministério cristão normal e amoroso, enquanto nos impede de ajudar os jovens que estão sendo apanhados pelos horríveis danos causados ​​pela ideologia transgênero”, disse ele.

“Nada do que fazemos pode ser considerado ‘terapia’. É profundamente errado que esta legislação proposta implique que ser convertido a Jesus Cristo é semelhante à violência ou abuso”.

Roberts também lembrou que  os direitos dos pais cristãos de criar seus filhos de acordo com suas crenças podem ser afetados. “Ser capaz de criar os filhos na sua própria fé é um direito legal e que essas propostas retirariam. O governo não pode fazer isso sem enfrentar sérias dificuldades jurídicas”, assegurou.