Categorias
Cultos

Avivamento chega a tribo que antes adorava o diabo

Povo Batwa, em Uganda, está experimentando milagres após pregação do evangelho

 

 

Avivamento chega a tribo que antes adorava o diaboAvivamento chega a tribo que antes adorava o diabo
Pela primeira vez em séculos, as tribos africanas remotas da etnia Batwa estão ouvindo o nome de Jesus Cristo. Eles são pigmeus e vivem no extremo sul de Uganda, na reserva florestal de Bwindi. O povo era chamado de os “guardiões da floresta”, por manterem distância da vida nas cidades. Tradicionalmente eles viviam em cavernas e árvores, sobrevivendo a partir da caça e da coleta de frutas.
Tudo mudou em 1992, quando o governo ugandês decidiu transformar a região em um parque nacional. Logo em seguida, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, por causa dos gorilas ameaçados de extinção que vivem ali. Por causa disso, os batwa foram expulsos, tornando-se assim os primeiros “refugiados ambientais” que se tem notícia.

Sem direito à terra, sem comida, sem roupas e sem abrigo, eles tentaram se adaptar ao mundo moderno, mas não conseguiram. Sofriam muito preconceito por causa de sua baixa estatura e cultura rudimentar. “As pessoas não queriam dar emprego a eles pois pensavam que esses pigmeus eram animais”, explicou o missionário Tugume Gerald. Ele e sua esposa, Barbara, decidiram intervir e ajudar alguns desses batwa.

O casal se mudou da capital Kamapala, onde viviam, para a pequena aldeia de Kisoro, localizada na fronteira com a parte da selva equatorial que foi transformada em reserva. Ali,  iniciaram seu ministério entre os pigmeus.

“Comecei pregando a mensagem de esperança a quem não tinha qualquer esperança”, lembra  Gerald. Aos poucos ele foi conquistando a confiança e pregava para um número cada vez maior de batwas.

Povo Batwa.

Povo Batwa.

Jovanis Nyirakayanje foi uma das primeiras convertidas. “Foi a primeira vez que alguém nos falou sobre Jesus”, disse a anciã à CBN News. “Nós fumávamos, bebíamos, fazíamos bruxaria”, lembra. “Éramos adoradores do diabo. Éramos servos do diabo, mas então ouvimos Cristo morreu por nossos pecados, e isso mudou nossas vidas!”, comemora.

Ela logo se tornou um evangelista entre os pigmeus.

Em pouco tempo foi inaugurada a primeira igreja batwa conhecida. No último batismo foram 36 pessoas. “Às vezes chegamos a ter 1.000 pigmeus que vêm para os cultos”, ressalta o missionário.

Tugume e Barbara dizem que milagres estão acontecendo entre os Batwa. Pessoas que foram diagnosticadas com HIV/Aids foram curadas. Uma jovem pigmeia, que estava à beira da morte, recebeu orações, aceitou a Jesus e logo levantou-se da cama para uma nova vida.

Barbara explica que foi um grande testemunho. “Eles oraram e oraram. Na verdade, fizeram isso por umas cinco horas. Eu estava lá, quase não podia acreditar! A menina foi curada, e eu disse glória a Deus!”

Agora os missionários estão se dedicando a cuidar de uma escola para crianças pigmeus. Os pais, antes caçadores, estão aprendendo a ser agricultores. A pobreza e as dificuldades enfrentadas por eles ainda são enormes.

Tino Qahoush, um cineasta cristão sueco, foi até a Uganda para produzir um documentário sobre o avivamento entre o povo Batwa. Ele acabou se envolvendo no ministério entre os pigmeus. Ele contatou igrejas na Suécia para ajudar e conseguiu comprar material escolar, sapatos e roupas para as crianças. Agora estão com um projeto para construir mais casas para os pigmeus.

“O que eu gosto neste ministério é que ele é dirigido pelos próprios batwa. Eles formaram um conselho e estão cuidando de seu próprio povo”, disse Qahoush à CBN News. “E nós só queremos capacitá-los e dar-lhes alguns recursos para que continuem em frente.”

Ninguém sabe ao certo, mas estima-se que ainda existem dezenas de milhares de Batwa que ainda não ouviram o nome de Jesus Cristo. “Assim como Cristo me transformou, creio que Sua mensagem de salvação irá mudar a vida da minha tribo”, disse Nyirakayanje.

Enquanto isso, Tugume pede que cristãos de todo o mundo se juntem a ele em oração pelo trabalho entre um dos grupos étnicos mais inacessíveis do mundo.Com informações do Gospel Prime

Assista:

Categorias
Cultos

Empréstimo de igreja à mulher de Cunha era lavagem de dinheiro

Lava Jato suspeita que transação envolvia propinas recebidas pelo ex-deputado

 

Empréstimo de igreja à mulher de Cunha era lavagem de dinheiroEmpréstimo de igreja à mulher de Cunha era lavagem de dinhe
Após a prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começam a surgir novas denúncias relativas às investigações da força-tarefa da Operação Lava Jato. Nesta quinta-feira, foi revelado que a Igreja Evangélica Cristo em Casa fez um empréstimo de R$ 250 mil para Cláudia Cruz, mulher do ex-presidente da Câmara.
De acordo com o Estadão, o pedido de prisão de Cunha, emitido pela Procuradoria da República, no Paraná, afirma que ocorreu um ‘empréstimo simulado com estratagema para lavagem de dinheiro’. A igreja citada é presidida pelo radialista Francisco Oliveira da Silva, ex-deputado federal e aliado de Cunha.

O empréstimo em questão aparece na Declaração do Imposto de Renda de Cláudia relativo a 2008. Contudo, “com a quebra de sigilo bancário de Cláudia Cruz e de Francisco Oliveira da Silva, não foram identificados relacionamentos financeiros entre as partes”, destacam os procuradores.

Para os investigadores do caso, parece “lógico que a simulação do contrato de mútuo serviu apenas como uma fraude para dar lastro para o ingresso de recursos espúrios provenientes dos crimes praticados por Eduardo Cunha no patrimônio da investigada”.

Além disso, em abril deste ano Cláudia Cruz prestou depoimento à Lava Jato, onde afirmou, que conhece Francisco Oliveira da Silva e também que ‘nunca teve situação de necessidade financeira’. Na ocasião foi questionada sobre o empréstimo, mas insistiu em dizer que nada sabe ‘sobre este fato’.

A mulher de Eduardo Cunha também é ré na Lava Jato. Ela é acusada de lavagem de dinheiro. O Ministério Público acredita que Cláudia tenha evadido cerca de US$ 1 milhão por meio de contas secretas no exterior. O dinheiro seria proveniente de dinheiro da corrupção na Petrobrás. O presidente da Evangélica Cristo foi procurado, mas não foi localizado.

Outra Igreja envolvida na Lava Jato

Esta não é a primeira igreja evangélica que aparece ligada a Eduardo Cunha. Em agosto de 2015, a Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou que o ex-parlamentar recebeu pelo menos R$ 250 mil em propinas por intermédio da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em 2012.

A documentação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) afirma que o lobista Júlio Camargo foi orientado a fazer depósitos na conta da Assembleia de Deus Madureira em Campinas.

Por causa disso, em maio deste ano, o pastor Samuel Cássio Ferreira, por decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) passou a ser investigado pela Lava Jato.

Samuel é o filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira. O delator Fernando Baiano mostrou à Justiça provas que foram feitos depósitos na conta da igreja.

Baiano é apontado como “operador” do PMDB no esquema de corrupção instalado na Petrobras, conhecido como “petrolão”. A “doação” orientada por ele para a igreja serviria para quitar parte do débito com o parlamentar.

Segundo o procurador-geral Rodrigo Janot, “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”. Ele desataca ainda que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e “professa a religião católica”.

Categorias
Cultos

Igreja rejeita gordinhos no grupo de louvor para não “interromper a unção”

Assunto gerou polêmica nas redes sociais

 

Igreja rejeita gordinhos no grupo de louvor para não “interromper a unção”Igreja rejeita gordinhos no louvor para não “interromper a unção”
Uma igreja norte-americana proibiu pessoas “acima do peso” de fazerem parte da equipe de louvor. A exigência de “aparência saudável” fazia parte de uma série de diretrizes que a liderança entendia ser necessária para “que a unção flua através membros”. A questão gerou muito debate na internet e dividiu opiniões.
Com isso, a igreja New Creation, da pequena cidade de Hillsboro, Oregon, acabou forçada a tirar do seu site as diretrizes. Só que nos dias de hoje é quase impossível algo que já esteve online não ter sido copiado por alguém.

A lista com as “orientações”, foi compartilhada por diferentes perfis nas redes sociais, fazendo com que a liderança da New Creation receba muitas críticas por misturar questões como santidade e dom de línguas com uma preocupação estética excludente e sem respaldo bíblico.

O material originalmente disponível no site pedia que os músicos e cantores “cuidassem” do “templo do Espírito”. Também pedia que todos que subissem no altar deviam “vestir-se com moderação”.

Porém, a justificativa para isso é que “nossa aparência é de extrema importância. Nós somos a primeira coisa que a congregação vê. As pessoas julgam pela aparência. Nunca teremos uma segunda chance de deixar uma boa primeira impressão”.

Terminava dizendo: “Por favor, leia com atenção. Você deve concordar 100% com os termos para que possa fluir com a nossa equipe e que a unção possa fluir através de você.”

Após toda a atenção que o caso recebeu, a igreja New Creation negou-se a conversar com a imprensa num primeiro momento. Os pastores Rod e Rebecca Sundholm, que lideram o ministério apenas minimizaram a repercussão negativa.

Afirmaram que essas orientações são usadas desde a fundação da igreja, há 28 anos. “Se alguém olhar para a nossa equipe de louvor, verá que não são todos magros. Na verdade, o líder do grupo tem problemas de peso”, minimizou.

Líderes comentam

Geoff Surratt, um pastor que trabalhou na megaigreja Saddleback decidiu expressar sua opinião. Em uma postagem no site Church Leaders ele enfatizou que o peso de um cantor ou músico não faz diferença se ele não tem comunhão com Deus.

“Infelizmente, tenho visto muitos cantores e músicos talentosos que tem bom apelo visual, mas não possuem o dom de liderar a adoração. Eles têm a guitarra certa, o lenço certo e o corte de cabelo certo. Seu peso é adequado e estão sempre elegantes. Mas sem o dom e a experiência, é apenas encenação”, disparou.

“Nem luzes, gelo seco ou processamento digital podem gerar adoração genuína; adoração real é algo misterioso, espiritual, que flui de Deus através de líderes talentosos. A questão não é o peso, a altura, o sexo ou a raça… seu coração é o que faz toda a diferença”, acrescentou.

Esse assunto já foi debatido no Brasil após uma declaração da pastora Ana Paula Valadão, líder do Diante do Trono. Durante uma pregação em 2012, enfatizou que na igreja primitiva o costume era jejuar duas vezes por semana.

Disse também que as mulheres cristãs ‘mais cheinhas’ deveriam jejuar, pois além de crescer espiritualmente poderiam emagrecer como um benefício secundário da prática. Acrescentou que não gostava de ver “pastores barrigudos”. Para ela, viver muito acima do peso é um excesso, algo que “não combina com uma liderança”, pois indicaria que “está sobrando banquete de comunhão e faltando retiro de jejum e oração”.

Além da repercussão nas redes sociais, o ‘gordinho’ João Alexandre se manifestou na época, pelo Facebook, dizendo: “Prefiro ser um obeso que serve a Deus do que um famoso inconsequente”.

Por causa da repercussão negativa, Ana Paula pediu perdão, reconhecendo que tinha se expressado mal.Com informações Gospel Prime