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Los padres de Katy Perry esperan que su divorcio le acerque a Dios

Es hija de pastores

 

Los padres de Katy Perry esperan que su divorcio le acerque a Dios

La estrella del pop acaba de divorciarse de Russell Brand, quien se burlaba de las creencias cristianas evangélicas de los padres de Katy.

08 DE ENERO DE 2012, ESPAÑA

Russell Brand comunicó el pasado 31 de diciembre que solicitaría el divorcio ante los juzgados, finalizando así la relación con Katy Perry, con quien se había casado sólo hace un año en la India.  Una ruptura que ha dado mucho que hablar esta semana y sobre la que también han opinado los padres de Katy, pastores de una iglesia evangélica pentecostal en Estados Unidos.
Keith y Mary Hudson expresaron en un sermón en su iglesia evangélica en Ohio su amor por Katy, así como  su deseo de que esta ruptura sirva para que su hija se vuelva a Dios y recupere la fe.
Aunque no mostraron alegría por la ruptura, es conocido que el humorista británico no era del gusto de los Hudson. De hecho, las creencias religiosas de la familia de la cantante fue motivo de burla constante para Russell Brand.
¿EN EL CAMINO DEL PRÓDIGO?
Como cuenta José de Segovia en su artículo “Katy Perry y los hijos de pastores”  la joven estrella del pop se crió en el seno de una familia evangélica con una fuerte influencia de la Biblia y de los valores tradicionales cristianos.
Ella cuenta que tuvo una educación “evangélica no denominacional”.  La cantante que conocemos como Katy Perry, se llama en realidad Hudson y comenzó a cantar en la iglesia a los 9 años.  A los 16 hizo ya un disco con su nombre con un sello de música cristiana, Red Hill Records. Un camino que abandonó poco después para saltar al pop comercial apartándose de la práctica de la fe.
Dice José de Segovia que la historia de Katy Perry “se parece a muchos adolescentes, que han crecido en el estricto ámbito de la iglesia, hasta que su curiosidad les ha llevado a explorar el mundo a su manera. A veces vuelven a la fe de su juventud, y otras se apartan totalmente de ella”. Quizá esta crisis tan complicada en la vida de Perry sirva también para que retorne al abrazo del Padre celestial.

Fuentes: Europa Press Efe ProtestanteDigital

© Protestante Digital 2011

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A LEALDADE E A MURMURAÇÃO.

Leandro Borges

“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. (Filipenses cap.2 vers.14).

Murmurar é quando uma pessoa fala a respeito de assuntos a meia voz. As pessoas murmuram por acharem que não podem dizer em voz alta suas opiniões. Alguém disse: “Tenho receio de fazer uma pergunta porque, se a fizer, serei rotulado como desleal”.  Isso não é correto !!!“A pessoa leal é alguém que faz muitas perguntas.” A pessoa leal é alguém que descobre o que precisa saber. É a atitude sutil de ridicularização com a qual as perguntas, às vezes, são feitas que faz com que a pessoa pareça desleal. Na realidade, porém, a pessoa que busca sinceramente uma informação não é desleal.

O pastor sênior, médico, e conferencista internacional, Dag Heward-Mills, faz a seguinte declaração: “Eu encorajo as pessoas a fazerem perguntas. De fato, fico mais á vontade com pessoas que fazem perguntas e trazem contribuições. Fico muito desconfortável com pessoas que não têm nada a dizer ou a perguntar. Não é possível que você não tenha perguntas na mente. Deus lhe deu uma mente questionadora e que raciocina. Murmurar é uma má forma de falar”.

O bom e verdadeiro líder deve encorajar perguntas e fraquezas. Os murmuradores não acrescentam muita coisa. São pessoas descontentes e de coração amargurado. O murmúrio é apenas uma manifestação de sentimentos de ódio arraigados. Deus não confia em murmuradores, e nós também não devemos acreditar.

Observe que em (Números cap.14 vers.2,3,4,11) diz o seguinte: “Todos os israelitas reclamaram contra Moisés e Arão e disseram: Seria melhor se tivéssemos morrido no Egito ou mesmo neste deserto! Por que será que o SENHOR Deus nos trouxe para esta terra? Nós vamos ser mortos na guerra, e as nossas mulheres e os nossos filhos vão ser presos. Seria bem melhor voltarmos para o Egito! E diziam uns aos outros: Vamos escolher outro líder e voltemos para o Egito! O SENHOR Deus disse a Moisés: Até quando este povo vai me rejeitar? Até quando não vão crer em mim, embora eu tenha feito tantos milagres entre eles?”.

Os filhos de israel murmuravam contra Moisés em várias ocasiões. Murmurar é quase sempre um produto do medo. A lealdade não é compatível com o medo. Observe que em (1 João cap.4 vers.18) diz o seguinte: “O temor tem consigo a pena e a perfeita caridade lança fora o temor”.  Era como se os filhos de Israel estivessem com medo de Moisés devido aos sinais espetaculares e maravilhas que a ele estavam associados.

Não há necessidade de temer o seu líder. Seja franco e honesto com ele. Pelo fato de os filhos de Israel não se aproximarem de Moisés com franqueza, eles recorreram à murmuração, e isso trouxe maldição sobre eles. Murmurar é como um espírito maligno. A Bíblia nos ensina a não murmurar como os filhos de Israel o fizeram. Toda pessoa desleal será destruída. A deslealdade se manifesta por meio do murmúrio. Observe que em (1 Coríntios cap.10 vers.10) diz: “E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor”.

Murmurar é um espírito. Se você é líder, observe atentamente as pessoas que estão sempre murmurando e cochichando entre si. Elas falam umas às outras em voz baixa. Quando perguntadas sobre o que estão falando, elas dizem: “Oh, nada importante”.

Querídos líderes: Quando as pessoas murmuram, estão normalmente falando de você. A murmuração é como um câncer que não vai embora. Você deve livrar-se de todos os murmuradores do seu grupo. A murmuração destrói a pessoa e quem está ao seu redor. Aos poucos, esse espírito polui todos à sua volta. Você deve procurar não confiar em pessoas que se queixam, murmuram ou falam baixinho. Observe a reação de Deus às pessoas que se queixam e murmuram.

“E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouvi-o, e a sua ira se acendeu, e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial”. (Números cap.11 vers.1).

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MÚSICA NA IGREJA – UM MAPA PREOCUPANTE

Preletor: Lourenço Stelio Rega

Uma análise sobre a formação dos líderes

Há algum tempo tenho me preocupado com o mapa da situação da música em nossas igrejas e o cenário que tem se construído nos últimos anos. Muitos cursos de música sacra nos seminários têm sido encerrados ao longo desse tempo. Ao que me parece sobram apenas três seminários, dos maiores, que ainda oferecem alguma modalidade de cursos de música sacra (Seminário do Norte, Seminário do Sul e Teológica de São Paulo). Em Janeiro passado, fiz uma pesquisa entre pastores aqui no Estado de São Paulo e os resultados amplificam ainda mais as preocupações. Tentei fazer a pesquisa em nível nacional, mas isso não deu ainda certo. Espero que o novo presidente da Ordem de Pastores me consiga um espaço lá em Foz do Iguaçu para isso. A pesquisa aqui em São Paulo alcançou cerca de 13% de igrejas do Estado, representando algo em torno de 16 mil membros. Vejamos alguns dados apurados e alguns comentários iniciais:

– A igreja possui ministro de música? 69,7% responderam que não. Isso indica um campo aberto de oportunidades.

– Tempo em que a igreja tem ministro de música: de 1 a 5 anos: 37,5%; de 6 a 10 anos: 30%; de 16 a 20 anos: 2,5%; de 21 a 25 anos: 5%. A maior parte das respostas indica que a experiência da presença de ministros de música nas igrejas é recente, indicando também um bom espaço de oportunidades de trabalho.

– Se não há ministro de música, há alguém que dirige a área de música? 73% responderam que sim e, destes, 69,8% são os próprios membros da igreja. Por um lado, isso indica que as igrejas procuram solução dentro de seu próprio ambiente. Por outro, em termos de demanda, os seminários deverão se preocupar em alcançar o membro de igreja que deseja se preparar para melhor servir na área. Mas isso necessariamente não significa que a pessoa deseja ser um ministro de música sacra no sentido estrito da palavra. Em outras palavras, temos aqui um possível indicador de alteração de público-alvo para os cursos.

– Se a igreja não tem ministro de música, qual o nome adotado para a função? Coordenador do Ministério de Música, Diretor da Equipe de Louvor, Diretor de Música, Dirigente de Cânticos, Dirigente de Música, Líder de Louvor, Líder de Música, etc. Isso também pode indicar que, na ausência ou impossibilidade de se ter um ministro de música, as igrejas se amoldaram às soluções internas, isto é, se não é possível ter um ministro de música, quem pode fazer a área funcionar? A continuar essa situação, é possível estimar que a figura do ministro possa estar sendo substituída, pelo menos em termos de resultados, por outras funções. No caso, sem muito custo para as igrejas. Todas estas informações também podem ser sinalizadoras da alteração do público-alvo para nossos cursos de música.

– Se a igreja utiliza hinário, qual é o utilizado? Cantor Cristão 45% e HCC 38%. Interessante.

– Na liturgia da igreja normalmente há hinos (42,2%) e cânticos avulsos (55,5%). Isso pode indicar uma alteração para uma liturgia mais aberta ou mesmo contemporânea. Mais um sinalizador de alteração nos objetivos das igrejas quanto ao estilo de música.

– Qual o tipo de liturgia adotado pela igreja? Tradicional: 18,1%; contemporânea: 31%; aberta (sem restrições): 14,6%; mista: 33,9%. Mais um indicador de alteração no tipo de capacitação para pessoal que atua na área de música na igreja (veja que não utilizei a expressão “ministro de música”).

– A sua igreja tem: coro (31,2%); conjunto vocal (39,2); orquestra (8,9%).

– O pastor acha importante ter um ministro de música? 82,9% afirmaram que sim. Isso pode indicar a necessidade de maior qualificação para aqueles que atuam na área.

– Estes dados quantitativos foram obtidos com respostas alternativas objetivas. Os itens a seguir foram de respostas livres:

– Quais atitudes são esperadas de um ministro de música? Relacionamento; integração de pessoas; ser afinado com o ministério pastoral e com a Bíblia; transmissão do amor de Deus; integridade na conduta; comprometimento com a igreja, não apenas ser um especialista musical; organização; ser líder em sua família; apoiador e parceiro do ministério pastoral; pastoreio da área de música; liderança empática; interlocução.

– Quais afeições são esperadas: ser afável, agradável, paciente, amigável, dinâmico, carinhoso, brando, não arrogante, não elitista, tratável.

– Quais conhecimentos são esperados: Bíblia; teologia; eclesiologia; pastoreio; filosofia do ministério; músico como ensinador; música; variadas formas de música; equipar outros; liderar equipe; técnica musical; instruir outros ao serviço; ensinar o básico de instrumentos.

– O que se espera em geral de ministro de música? Que a igreja cresça por meio da música; que a igreja adore a Deus somente; ensinar adoração; formar conjuntos; cuidar do culto juntamente com o pastor; cultivar bom repertório; criar cursos de música; gestão da área de música; desenvolver projetos para a área musical; visitação aos membros da área de música; ampliar a visão da igreja na área de música e louvor.

Nestes últimos itens a ênfase não é propriamente com a música em si ou com o lado artístico do ministro, mas com a vida da igreja, com relacionamentos, com a convivência no ministério. Houve destaque também no cuidado em ser mais ministro e menos artista.

Isso pode indicar também profunda alteração na formação do ministro de música ou líder da área na igreja. A música como arte é importante, mas ficou demonstrado que mais importante é a vida e atitudes do ministro. Recentemente escrevi aqui nesta coluna um artigo intitulado “Síndrome de artista”, aplicado a qualquer tipo de líder, mas que pode lembrar perfeitamente este fenômeno.

Como foi possível demonstrar, está havendo alteração do perfil do público alvo para os cursos de música sacra. Assim, alterando-se o perfil do público alvo, há a alteração nos interesses, em consequência nos objetivos educacionais, tudo isso indica a necessidade de alteração na matriz curricular, estrutura e duração dos cursos de música sacra.

Neste sentido, há algumas variáveis que temos de considerar, entre elas: (1) o que as igrejas esperam dos alunos egressos dos cursos tem demonstrado ser diferente do que os seminários tem formado; (2) o que seria o ideal na formação destes egressos e que nem sempre as igrejas podem ter ciência. Isto para que possamos também gerar ideais futuros com segurança para as igrejas; e, (3) o nível técnico dos candidatos aos cursos de música.

Neste último item o que temos visto é que o nível técnico dos ingressantes deixa a desejar. Muitos tocam “por ouvido” ou por cifras. Mas, afinal, na prática para a igreja o importante é fazer as coisas funcionarem. Se a pessoa toca por cifras ou “por ouvido” pouco importa, se o som, a música “sai” e o povo pode cantar. Mas, do ponto de vista de atendimento, penso que isso é mais uma oportunidade que o seminário pode ter para oferecer capacitação e nivelamento aos candidatos. Em outras palavras é menos problema e mais solução.

Temos ainda que considerar o crescimento do uso de artes cênicas na igreja e outras alternativas que estão sendo descobertas.

No semestre passado, conversando com uma professora da área de música, lhe perguntei sobre a idade média mínima de participantes nos encontros periódicos de ministros de música. A resposta dela foi: cerca de 40 anos. Será que a figura do ministro de música está em fase de extinção? Será que as associações desta área não estão se ocupando em discutir o tema com profundidade e com dados de campo (do chão da igreja) para realimentar o ministério de música na igreja? Será que estão procurando diálogo com as ordens de pastores para lidar com o tema? Será que estão buscando meios para despertar novos ministros, novas vocações na área?

Com estes dados em mãos e buscando apoio e consultoria de alguns ministros de música que estão considerando estes novos cenários, aqui em São Paulo, na Faculdade Teológica Batista de São Paulo (Teológica), buscando manter a qualidade do curso, estamos num demorado e profundo processo de REINVENÇÃO do curso de música sacra, pois, não há mais como se manter um curso nos moldes tradicionais, ensinando música erudita, clássica, lírica, sem considerar estes novos cenários e as variáveis que acima alistei. Espero que consigamos algum resultado, antes de pensarmos em fechar também o curso de música. Pelo menos estamos tentando.

Pr. Lourenço Stelio Rega
Teólogo, educador e escritor

Data: 20/12/2011 08:25:08